12.04.2013 Views

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Sob o ponto de vista da importância de sua funcionalidade,<br />

um quarto termo deve ser também considerado no equilíbrio<br />

tonal: é a sétima ou sensível.<br />

A sensível é o ponto de resolução da tonalidade. É ela que<br />

fecha o círculo da tonalidade, levando-a ao ponto de partida: a<br />

tônica.<br />

Invariavelmente composta de um semitom, a sensível está<br />

sempre pronta a fazer sair a tonalidade do seu equilíbrio tonal,<br />

sob a influência de determinantes que a arrastam então para<br />

modulações novas. Se nos referirmos a uma figura já conhecida,<br />

ao esquema do equilíbrio vital que demos algures, encontraremos<br />

ali as quatro ressonâncias fisiológicas, que correspondem<br />

aos quatro termos fundamentais da tonalidade acústica, e que são<br />

chamadas a representar o mesmo papel na tonalidade orgânica;<br />

são o cérebro, o aparelho genital, o coração e o fígado.<br />

Detenhamo-nos por momentos no papel fisiológico que cada<br />

uma dessas ressonâncias desempenha no equilíbrio vital:<br />

O cérebro, colocado na caixa craniana, na culminância do edifício,<br />

é o ponto de partida e chegada de todas as séries sensitivas;<br />

é ele que determina a natureza das sensações em relação a si<br />

mesmo; é ele que dá o som; o cérebro, em uma palavra, é a<br />

tônica orgânica.<br />

É nele que se elabora o pensamento e seus trabalhos reflexos;<br />

é nele que a sensação, depois de ter passado o orifício occipital,<br />

é apresentada por órgãos especiais ao espelho formado pelos<br />

dois hemisférios, onde ela se julga e realiza esse ato singular do<br />

pensamento em presença de si mesma, ato a que tão acertadamente<br />

se chamou reflexão.<br />

Mas seria desarrazoado dar ao cérebro um papel preponderante,<br />

considerando-o como a sede da vida. A vida não reside nele<br />

nem fora dele. Não esqueçamos que ela é uma resultante e o<br />

cérebro não é, como os seus congêneres, os outros órgãos, senão<br />

um comparsa no equilíbrio vital; um simples instrumento de<br />

relação, do mesmo modo que é a vista que percebe o obstáculo, o<br />

ouvido que pressente o perigo, o tato que desvia o ferimento. O

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!