Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
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“Há dois gêneros de analogia – diz Geoffroy Saint-<br />
Hilaire –: a que se revela pela observação direta e a que é evidente<br />
em virtude da conseqüência; uma analogia que não é<br />
facilmente evidente aos olhos do corpo pode tornar-se evidente<br />
para a vista do Espírito.”<br />
A analogia é que nos permite estabelecer, a priori, que tudo é<br />
seriado, limitado e tonalizado; é pelo fato da unidade característica<br />
da lei fenomênica e da analogia que une os fenômenos entre<br />
si, que o estado de tonalização da força nos aparece como termo<br />
final de resolução, trazido pelos efeitos de seriação e de limitação,<br />
desaparecendo estes no segundo plano, depois de terem<br />
preparado o estado de tonalização.<br />
Tudo na Natureza se apresenta, portanto, aos nossos olhos,<br />
sob um só e mesmo aspecto: a tonalização da força; as formas,<br />
os corpos são a expressão de uma tonalização; os fenômenos<br />
acústicos, óticos, químicos, calóricos, elétricos, magnéticos,<br />
fisiológicos, são produtos diversos da tonalização da força.<br />
E, como a força só possui um modo de ser e de tonalizar-se;<br />
como a lei na sua expressão é una, conhecer uma tonalização no<br />
jogo de suas partes é conhecer todas.<br />
A acústica, sendo entre todos os ramos da Física aquele cujos<br />
fenômenos são mais bem conhecidos, poderá mais que qualquer<br />
outra ciência servir-nos de ponto de comparação; é para ela que<br />
apelaremos, a fim de explicar as tonalizações da força e especialmente<br />
a tonalidade fisiológica que mais importa conhecermos.<br />
A teoria do som, ou a música, foi em todos os tempos considerada<br />
pelos filósofos como o símbolo da organização das<br />
forças; pelo estudo de suas combinações penetramos quase o<br />
âmago da criação do movimento, e assim nos tornamos aptos<br />
para penetrar o encadeamento das coisas. Objeto constante da<br />
atenção dos grandes matemáticos e dos filósofos, a música<br />
preocupou sempre os investigadores e muitas vezes lhes abriu<br />
novos caminhos. Newton hauriu nela as bases da sua Ótica;<br />
Rumford associa-lhe a teoria do frio e do quente; Kepler descobre<br />
nela as leis astronômicas; Euler serve-se dela para explicar as<br />
auroras boreais e as caudas dos cometas; Euclides, Descartes,