Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
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O objetivo supremo da Ciência, o Conhecimento da Verdade,<br />
não pode ser atingido fora do trabalho do pensamento, pela<br />
experiência única dos sentidos. É necessário aliar a filosofia à<br />
experimentação; cumpre não separar a teoria subjetiva do domínio<br />
dos fatos; romper com essa idéia dualista, que contribui para<br />
postergar os progressos da Ciência e consiste em tomar de um<br />
dos termos do problema para opô-lo ao outro.<br />
O antagonismo da força e da matéria não existe; os fenômenos<br />
da Natureza não são, tampouco, o produto necessário de<br />
forças físico-químicas inerentes à matéria. Esta, com sua divisibilidade<br />
infinita, não pode ser tomada como ponto de partida das<br />
nossas concepções filosóficas.<br />
Em vez, portanto, de atribuir a essa matéria, a que se deu o<br />
valor de uma entidade, propriedades especiais que forças múltiplas<br />
colocadas nela ou fora dela viessem diferençar sob os nomes<br />
diversos de atração, afinidade, coesão, gravidade, força centrífuga,<br />
força centrípeta, eletricidade, calor, luz, magnetismo; em<br />
vez de confinar toda a idéia de movimento nos limites estreitos<br />
dum fenômeno vulgar de deslocamento de sólidos e comparar a<br />
matéria a “um coche ao qual, à guisa de cavalos, pode-se colocar<br />
ou retirar alternadamente as forças”, – parece-nos mais lógico<br />
admitir a idéia de uma força imaterial criadora, existindo fora do<br />
Universo Visível, e cuja existência nos permite fundar, sem<br />
indignação, a unidade fenomênica sobre a anterioridade e onipotência<br />
da força.<br />
“Só há um princípio, só há um efeito – diz Jean Reinaud –<br />
; a própria fixidez desse efeito é a ordem inalterável das suas<br />
mutações; sua incorruptibilidade é a sua permanência; sua<br />
imaterialidade é a imensidade da sua extensão; se quisermos<br />
elevar-nos ao verdadeiro sentimento da natureza do Universo,<br />
é mister deixar de parte qualquer comparação com os objetos<br />
materiais; a ciência do Universo precisa desenvolver-se<br />
atraindo ao domínio que cultiva a idéia mágica da vida”.<br />
Essa idéia mágica da vida, a unidade das forças da Natureza<br />
permite-nos concebê-la; porque, em lugar de nos mostrar os<br />
organismos vivos como o conjunto arquitetônico de múltiplos