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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Na ressonância do monocórdio, o olhar e o ouvido podem,<br />

pois, seguir ao mesmo tempo os efeitos de limitação e de seriação<br />

da força. Um terceiro estado, mais especializado, daí decorre<br />

igualmente; porque, se se conseguir modificar a limitação da<br />

corda, reduzindo-lhe a extensão pela metade, pela terça ou quarta<br />

parte, obter-se-á sempre a mesma série de figuras elipsoidais, a<br />

mesma série de ressonâncias; tão somente mudará o som fundamental<br />

da corda, a cada redução da limitação; e se obterá assim<br />

uma sucessão de individualidades tonais caracterizadas, que<br />

constituem o que se chama tonalidades. A tonalidade, que<br />

poderíamos figuradamente representar pelo círculo, do mesmo<br />

modo que já representamos a série pelo ângulo e a limitação pelo<br />

triângulo, é o ponto no qual vem regularizar-se o movimento<br />

serial de uma ou várias séries, para produzir um movimento<br />

unificado e especializado. Já não é o movimento simples e<br />

primordial da série onde a força se equilibra sobre si mesma e<br />

numa série indefinida de termos hierarquizados; é o equilíbrio<br />

fictício de elementos diversos, sobrecarregados de disparates e<br />

antagonismos, que fariam acreditar na sua aproximação e confusão,<br />

e que, entretanto, se acham envolvidos numa unidade superior<br />

tonalizante, que os regula e os domina sem absorvê-los.<br />

Em outras palavras: tonalização, significando exclusivamente<br />

“sujeição do múltiplo à unidade”, exclui toda idéia de retorno à<br />

unidade; não é, de modo algum, uma fusão: é uma organização<br />

do múltiplo.” (Louis Lucas).<br />

A tonalidade, de fato, não possui nenhuma relação de partes<br />

com os detalhes que a compõem. É autônoma.<br />

É o tipo da individualização, é a base de todo organismo;<br />

desde o equilíbrio mais simples até o mais complicado, a escala<br />

dos seres nos apresenta uma série ininterrupta de equilíbrios<br />

complexos, oscilando em uma centralização mais ou menos<br />

graduada, formando um todo unitário provisoriamente tonalizado,<br />

de que nos dá múltiplos exemplos a individualidade do<br />

líquen e do pólipo, até a do carvalho e do homem.<br />

O próprio Universo no seu conjunto, manifestação equilibrada<br />

da Idéia Primordial, resumindo todas as tonalizações individuais,<br />

não é mais do que uma tonalização universal, absorvendo

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