12.04.2013 Views

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

efletem com riqueza e diversidade inauditas todos os elementos<br />

criados.<br />

Manifesta-se-nos então a substância sólida ponderável sob<br />

nova feição, isto é, como Movimento em estado passivo, como<br />

Força condensada, sob a lei de um equilíbrio ocasional, que o<br />

mais leve impulso determinante está sempre prestes a libertar,<br />

para reabrir-se nessa Força-princípio, momentaneamente retida<br />

nos liames que a embaraçam, as eternas veredas que ela é eternamente<br />

chamada a percorrer.<br />

Assim, turbilhonam nos espaços infinitos as inumeráveis metamorfoses<br />

do Universo, engendradas por essas combinações<br />

múltiplas que se formam e desfazem alternadamente; e os fenômenos<br />

de fosforescência, de aromatização, assim como a isolação<br />

elétrica ou calórica, nos aparecem como a resultante de um<br />

fato único: a resistência que certos estados condensados da<br />

força opõem ao movimento livre e regular da série.<br />

A limitação, dando-nos a chave das teorias da iluminação,<br />

dos explosivos e da têmpera de que ela é a base, ensina-nos que,<br />

por combinações variadas, podemos mesmo, até certo ponto,<br />

modificar artificialmente as resistências, ou opor-lhes dissimilares,<br />

de modo a produzir nos corpos profundas modificações ou<br />

conflagrações violentas; e é por essas especializações sucessivas<br />

naturais ou artificiais, que a força se dirige, individualizando-se<br />

cada vez mais, para o seu termo final, que é o estado de tonalização<br />

de que o monocórdio nos dá uma imagem tangível. Suponde<br />

efetivamente uma corda de violino não tensa; ela conserva-se<br />

muda; mas dai tensão a essa corda, limitando-a em sua extensão<br />

entre dois pontos fixos; ela se anima e vibrará sob a pressão do<br />

dedo que a encurva num deslocamento angular; oscilará descrevendo<br />

uma figura elipsoidal, produzindo um som.<br />

A elipse e o som angularmente produzidos pela distensão da<br />

corda são a resultante de uma série infinita de outras ressonâncias<br />

que acompanham a principal; “é, de alguma sorte, um eco<br />

múltiplo que se vai afastando até aos limites da percepção, e uma<br />

oscilação elíptica que, decompondo-se até aos extremos imperceptíveis<br />

das divisões moleculares, nos permitem apanhar num<br />

só movimento vibratório o tipo da série infinita.” (Louis Lucas).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!