Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
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efletem com riqueza e diversidade inauditas todos os elementos<br />
criados.<br />
Manifesta-se-nos então a substância sólida ponderável sob<br />
nova feição, isto é, como Movimento em estado passivo, como<br />
Força condensada, sob a lei de um equilíbrio ocasional, que o<br />
mais leve impulso determinante está sempre prestes a libertar,<br />
para reabrir-se nessa Força-princípio, momentaneamente retida<br />
nos liames que a embaraçam, as eternas veredas que ela é eternamente<br />
chamada a percorrer.<br />
Assim, turbilhonam nos espaços infinitos as inumeráveis metamorfoses<br />
do Universo, engendradas por essas combinações<br />
múltiplas que se formam e desfazem alternadamente; e os fenômenos<br />
de fosforescência, de aromatização, assim como a isolação<br />
elétrica ou calórica, nos aparecem como a resultante de um<br />
fato único: a resistência que certos estados condensados da<br />
força opõem ao movimento livre e regular da série.<br />
A limitação, dando-nos a chave das teorias da iluminação,<br />
dos explosivos e da têmpera de que ela é a base, ensina-nos que,<br />
por combinações variadas, podemos mesmo, até certo ponto,<br />
modificar artificialmente as resistências, ou opor-lhes dissimilares,<br />
de modo a produzir nos corpos profundas modificações ou<br />
conflagrações violentas; e é por essas especializações sucessivas<br />
naturais ou artificiais, que a força se dirige, individualizando-se<br />
cada vez mais, para o seu termo final, que é o estado de tonalização<br />
de que o monocórdio nos dá uma imagem tangível. Suponde<br />
efetivamente uma corda de violino não tensa; ela conserva-se<br />
muda; mas dai tensão a essa corda, limitando-a em sua extensão<br />
entre dois pontos fixos; ela se anima e vibrará sob a pressão do<br />
dedo que a encurva num deslocamento angular; oscilará descrevendo<br />
uma figura elipsoidal, produzindo um som.<br />
A elipse e o som angularmente produzidos pela distensão da<br />
corda são a resultante de uma série infinita de outras ressonâncias<br />
que acompanham a principal; “é, de alguma sorte, um eco<br />
múltiplo que se vai afastando até aos limites da percepção, e uma<br />
oscilação elíptica que, decompondo-se até aos extremos imperceptíveis<br />
das divisões moleculares, nos permitem apanhar num<br />
só movimento vibratório o tipo da série infinita.” (Louis Lucas).