Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
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condensação da força que vem ferir os nossos sentidos sob a<br />
forma luminosa, calórica, elétrica, magnética ou acústica.<br />
Se tomarmos do ângulo geométrico, por meio do qual demos<br />
uma idéia do modo pelo qual nasce da angulação o movimento<br />
serial, poderemos ainda, tomando os dois pontos quaisquer sobre<br />
as retas que formam esse ângulo, e juntando estes dois pontos<br />
por uma linha, conceber figuradamente de que modo a limitação<br />
nasce de um estacionamento da série:<br />
Em vez de um ângulo indefinido, cujos lados se vão perder<br />
no infinito, obremos uma figura fechada, o triângulo; ora, o<br />
triângulo é precisamente a base elementar do desenvolvimento<br />
das formas na Natureza; é a figura geométrica que engendra<br />
todas as superfícies.<br />
Platão havia cogitado da possibilidade de tudo referir às divisões<br />
de triângulo; efetivamente, o triângulo é a substancialização<br />
da Tríade geradora universal, presidindo à edificação dessas<br />
inúmeras combinações da força a que damos o nome de corpos;<br />
é essa Tríade limitada que, criando equilíbrios transitórios,<br />
obriga a força a se espessar, de qualquer maneira, desde a sua<br />
dilatação mais sutil – os gases –, até a condensação mais acentuada<br />
– os metais –, passando pela liquefação, termo médio da<br />
expansão; mostrando-se-nos sucessivamente sob os três estados<br />
característicos (gasoso, líquido e sólido) essa matéria de que se<br />
faz uma entidade diretora e que realmente nada mais é do que o<br />
produto das resistências que a força encontra; o produto das<br />
limitações que ela sofre e o dos equilíbrios provisórios que dela<br />
resultam.<br />
A Natureza é, portanto, o resultado dum jogo constante de<br />
limitações, fazendo oscilar a força entre um minimum e um<br />
maximum de condensações, que procuram equilibrar-se; e assim<br />
é que há corpos dotados de movimento em mais ou menos, e<br />
corpos neutros ou indiferentes; é assim que passam os corpos de<br />
um estado para outro, influenciam-se mutuamente, unem-se ou<br />
se desassociam; e que a força, em sua marcha incessante para<br />
limitações sempre novas, indispensáveis ao mesmo tempo ao seu<br />
equilíbrio e à sua impulsão, passa por esses efeitos compostos,<br />
que fazem do Universo um caleidoscópio imenso, em que se