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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Depois, de um lado, como a unidade pode juntar-se indefinidamente<br />

à unidade, a hierarquia ascendente das séries positivas e<br />

negativas caminha para um infinito que ela jamais poderá cumular<br />

nem atingir, dando-nos, desse modo, a imagem do infinitamente<br />

Grande; por outro lado, como a unidade pode, igualmente,<br />

subdividir-se em frações cada vez menores, sempre suscetíveis<br />

de se dividir ainda, a hierarquia descendente das séries positivas<br />

e negativas caminha indefinidamente para o zero, sem nunca<br />

atingi-lo, dando-nos assim a imagem do infinitamente Pequeno.<br />

Assim se desenrolam indefinidamente, no infinitamente<br />

Grande e no infinitamente Pequeno, os termos da série universal,<br />

saindo todos da Causa Primeira, sem nunca terem produzido aí<br />

algum vácuo e gravitando para ela sem jamais conseguir fundirse<br />

em sua individualidade onipotente; não participando sua<br />

natureza intrínseca da outra em coisa alguma e sua existência<br />

essencialmente objetiva sendo apenas devida a uma manifestação<br />

abstrata, cuja cessação faria instantaneamente reentrar toda a<br />

série em o nada do zero e na uniformidade do paralelismo.<br />

A maneira ideal pela qual o mais (+) e o menos (–) se combinam<br />

com o zero (0), mostrando-nos movimento da série, originado<br />

de um impulso primitivo, que não supõe prévia existência<br />

de matéria alguma, nos ensina de que modo o real pode nascer<br />

do ideal, e como, aparentemente, do nada pode sair alguma<br />

coisa.<br />

A substancialidade da forma não se nos manifesta, então, senão<br />

como a expressão do espírito sutil e imponderável da força;<br />

o universo visível sai da imaterialidade de um princípio, do<br />

mesmo modo como os números saíram da imaterialidade do<br />

zero.<br />

A série, originada de um antagonismo abstrato, se desenrola<br />

sob as nossas vistas, no seu movimento de progressão e expansão<br />

como causa e substância, ao mesmo tempo como causa<br />

sendo força, como substância sendo figura; e causas e substâncias,<br />

até então dissociadas, reconciliam-se nesse tipo eterno da<br />

série, infelizmente tão ignorado e ainda desconhecido, se bem<br />

que as forças livres da Natureza nos ofereçam a cada passo a<br />

imutável e constante expressão desse fato. Vede desenhar-se no

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