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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Para penetrar esse mistério, só possuímos bem fracos instrumentos:<br />

– os nossos sentidos; e mesmo assim, é necessário nos<br />

coloquemos continuamente em guarda contra eles, por isso que<br />

só nos dão uma idéia imperfeita da Força.<br />

Por intermédio dos sentidos percebemos bem as propriedades<br />

dos corpos, seus caracteres e atributos, assim como as múltiplas<br />

transformações que eles sofrem; mas se quisermos ter uma visão<br />

nítida dos fenômenos, faz-se preciso que absolutamente desprendamos<br />

os nossos conhecimentos do cunho superficial, que os<br />

nossos sentidos lhes imprimem. Além da concepção objetiva das<br />

coisas, é necessário formar uma concepção subjetiva; é preciso<br />

partir de um ponto fixo, sob pena de nos desviarmos nos meandros<br />

da infinita variedade dos fatos que nos dá a análise; faz-se<br />

mister um plano; e as numerosas observações, que nos traz a<br />

experimentação, devem ser ligadas por uma síntese.<br />

Partir de um ponto fixo é formular uma hipótese. A hipótese,<br />

diz Bacon, é a idéia antecipada que nos precede na investigação<br />

da verdade, do mesmo modo como a luz, encarregada de dissipar<br />

as trevas do caminho, deve preceder os nossos passos.<br />

A História mostra-nos o homem na pesquisa da melhor hipótese;<br />

a multidão dos sistemas levantados no conhecimento das<br />

coisas prova-nos que ainda não encontramos a lei que deve servir<br />

de ponto de ligação a todas as nossas concepções físicas, mostrando-nos<br />

que, sob a aparente diversidade, que tão profundamente<br />

divide os fenômenos da Natureza, existe entre eles uma<br />

concordância, uma dependência e uma analogia tão íntimas, que<br />

tudo no Universo vem fundir-se numa unidade grandiosa.<br />

Conservados no domínio do múltiplo que nos oculta a unidade<br />

do plano da Natureza, em vez de sintetizarmos as nossas<br />

percepções, temo-las deixado vagar sobre todos os objetos que<br />

nos cercam; demos uma causa a cada fenômeno; e a Ciência,<br />

multiplicando o número das hipóteses, ressente-se ainda da falta<br />

de uma idéia organizadora, que deve ligar entre si os milhares de<br />

fatos esparsos:<br />

A Mecânica é fundada na hipótese da gravitação; a Ótica, na<br />

do éter; a Química, adotando sucessivamente as teorias mais

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