Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
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que têm tido ocasião de observar esse maravilhoso estado,<br />
sabem que o contrário é o que se dá, e que produz, antes,<br />
uma notável expansão das faculdades da alma.”<br />
Finalmente, o padre de Meissas termina a sua notável defesa<br />
em favor do <strong>Magnetismo</strong> com esta eloqüente peroração:<br />
“Longe de ser diabólico, o <strong>Magnetismo</strong> deve ser considerado<br />
como um dos mais importantes dons que Deus tem dado<br />
à humanidade. Nosso dever, nós que o conhecemos claramente,<br />
que sabemos o que cada progresso da nossa santa<br />
causa pode representar de menos em relação a lágrimas e dores,<br />
é difundir em torno de nós a luz que possuímos. Se nos<br />
defrontarmos com alguns em estado de espírito absolutamente<br />
refratário, se estes, quando sofrerem ou estiverem doentes,<br />
persistirem no temor do diabo, ou por espírito de rotina,<br />
teimarem em privar-se dos benefícios do <strong>Magnetismo</strong><br />
curativo, tanto pior para eles. Mas, quando esses mesmos<br />
homens procuram influenciar outros para privá-los também<br />
do alívio que mão amiga, movida pela caridade, pode levar<br />
aos seus males, então já não é somente um grande prejuízo;<br />
penso que é um grande crime.”<br />
Quanto a mim, desde que me ocupo de <strong>Magnetismo</strong>, só tenho<br />
a louvar-me das relações com as pessoas que, próxima ou remotamente,<br />
têm seus interesses ligados ao clero, relações que o<br />
acaso tem produzido.<br />
Tenho tratado vários eclesiásticos; entre outros, o Rev. P. L.,<br />
dos Dominicanos, que ultimamente, na Suécia, tem alcançado<br />
grandes triunfos oratórios; e por toda parte a minha prática e<br />
teorias têm sido acolhidas com tanto interesse como curiosidade.<br />
Em um instituto das cercanias de Paris, onde se recolhem as<br />
crianças e os velhos de nacionalidade polaca, as irmãs de caridade,<br />
ao saberem que eu me havia instalado por algumas semanas<br />
em sua vizinhança, vieram reclamar meus cuidados para uma das<br />
suas pensionistas, que sofria de horrível nevralgia cerebral.<br />
Como era meu amigo o médico desse estabelecimento e fosse ele<br />
o primeiro a persuadir-me de tentar uma experiência com aquela<br />
menina, acedi de boa vontade ao desejo das irmãs. Coincidiu que