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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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mesmo por alguns membros do clero, os quais, só conhecendo o<br />

<strong>Magnetismo</strong> de oitiva, julgam inexplicáveis os fenômenos:<br />

“Esses fenômenos, dizem eles, não podem ter sua causa<br />

nas faculdades do homem; é necessário procurá-la exteriormente.<br />

Não podem provir de Deus, logo partem do Diabo.”<br />

O padre Meissas detém-se em demonstrar (para aqueles que<br />

ficam aterrorizados com as faculdades da vista a distância e<br />

previsão) que, apesar das diferenças aparentes que existem entre<br />

esses singulares fenômenos e os nossos modos de percepção<br />

habituais, eles nada têm de sobrenaturais: fora dos cinco sentidos<br />

clássicos, existe uma ordem diferente de percepções; as notícias<br />

do mundo exterior nos chegam por outras vias que não os sentidos,<br />

etc., e a esse propósito cita, como exemplo, as ações admiráveis<br />

dos insetos e dos pássaros, ações necessárias à conservação<br />

da espécie, mas por vezes inteiramente estranhas às necessidades<br />

do indivíduo. Dá exemplos de previsão e de vista a distância,<br />

e por meio de fatos prova que a alma possui uma faculdade<br />

de previsão, do mesmo modo que possui uma faculdade de<br />

lembrança.<br />

Quanto às consciências timoratas, ele as fortalece contra tudo<br />

quanto foi dito e feito nestes últimos tempos, com relação às<br />

sugestões hipnóticas.<br />

“Os hipnotistas – diz – perturbaram a consciência pública,<br />

afirmando que o livre arbítrio desaparece no indivíduo hipnotizado,<br />

a ponto de o homem mais honesto, em prazo mais<br />

ou menos longínquo, fixado por eles, cometer o crime mais<br />

terrível, que lhe houverem sugerido.<br />

“Os hipnotistas observaram mal, felizmente; mas, se estivesse<br />

definitivamente provado que por seus processos se<br />

consegue a supressão do livre arbítrio, estaria nesse fato uma<br />

prova mais a juntar-se a tantas outras, de que essa falsificação<br />

do <strong>Magnetismo</strong> é tão maléfica quanto aquele é benéfico;<br />

porque o sonambulismo, sobrevindo no decurso dum tratamento<br />

magnético, nunca trouxe como conseqüência o enfraquecimento<br />

da razão, nem o obscurecimento da consciência,<br />

nem sombra de supressão da liberdade moral. Todos aqueles

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