12.04.2013 Views

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Seria, portanto, um preconceito acreditar que o <strong>Magnetismo</strong><br />

foi condenado pela Igreja.<br />

Essa importante questão foi tratada com muita independência<br />

e clareza no Congresso Internacional de 1889, pelo padre Nicolas<br />

de Meissas, primeiro esmoler, no Colégio Rollin. Antigo<br />

capelão de Santa Genoveva, doutor em Teologia, antigo esmoler<br />

do Exército em 1870, o padre Meissas, cujo procedimento durante<br />

a guerra e a Comuna esteve acima de todo elogio, reúne sob a<br />

batina a caridade cristã do sacerdote, a ciência do sábio e a<br />

energia heróica do soldado. Liberal esclarecido e ardente, ele<br />

investe intrepidamente contra todos os preconceitos, do mesmo<br />

modo que outrora corria sob as balas inimigas, a levar consolação<br />

aos nossos infelizes feridos. Convencido, pela experiência e<br />

pela prática, da eficácia do <strong>Magnetismo</strong> e dos inapreciáveis<br />

recursos que dele podem tirar os doentes, não cessa, pela palavra<br />

e pelos escritos, de proclamar-lhe os benefícios. Em 1889, por<br />

ocasião do Congresso Internacional do <strong>Magnetismo</strong> <strong>Curativo</strong>,<br />

todos os sufrágios designaram-no para a sua presidência; mas foi<br />

obrigado a declinar desta honra e se bem tomasse parte em<br />

posição menos saliente, nem por isso deixou de ser um dos<br />

membros mais ativos e mais ouvidos.<br />

A tese do padre Meissas compreende duas partes:<br />

Na primeira, detém-se a estabelecer sucintamente o que poderíamos<br />

chamar – jurisprudência religiosa do <strong>Magnetismo</strong>.<br />

Tomando por ponto de partida uma das consultas mais importantes,<br />

a do bispo de Lausanne, feita em 1841 à Cúria de Roma,<br />

ele demonstra que a Congregação da Sagrada Penitência respondendo:<br />

“Prout exponitur no licet, tal como o assunto é exposto<br />

não convém, tal como a coisa é permitida”, não corta de modo<br />

algum a questão em sua essência, mas dirige-se unicamente ao<br />

quadro mais ou menos fantasista e quimérico que se faz do<br />

<strong>Magnetismo</strong> na referida consulta.<br />

Efetivamente, não se representa aí o <strong>Magnetismo</strong> senão do<br />

ponto de vista do sonambulismo, da dupla vista, da leitura sem<br />

auxílio dos olhos, da previsão e da adivinhação; e nada se diz,<br />

em suma, desse agente natural que, sem produzir o sono provo-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!