Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
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deitada na sua cama; pode-se, portanto, sem exagero, dizer que<br />
metade do milagre pedido pelo doutor, meu amigo, foi realizado.<br />
Mas este não é um fato insulado, como se poderia acreditar.<br />
Cem outros casos, não menos típicos, poderiam ser citados.<br />
Quanto a mim, pude muitas vezes verificar o maravilhoso efeito<br />
das insuflações e tive o prazer de dominar grandes sofrimentos,<br />
graças a essa simples intervenção. Pululam os exemplos nos<br />
Anais magnéticos. Citei dois, particularmente dramáticos, no<br />
Manual Técnico; esses dois casos, que têm como protagonistas<br />
uma princesa de Ligne e o Dr. Desprez, são históricos, e não há<br />
nada de mais comovente do que a narração dessas quaseressurreições<br />
operadas pelo sopro.<br />
É que ele traz consigo a vida, e retém-na quando ela ameaça<br />
escapar-se. Tenha-se bem em vista que não há meio mais seguro<br />
para despertar as funções adormecidas, suprimir todas as obstruções,<br />
fazer cessar os espasmos. É um meio ao alcance de todos.<br />
Se em caso algum pode ser nocivo, porque não o empregar? Será<br />
porque não seja clássico o processo? Ah! quando se trata da vida<br />
de um de nossos semelhantes, da vida de um ser que nos é caro e<br />
que a medicina oficial, desarmada, não pode corresponder ao<br />
nosso desvelo e à nossa grande dor, trazendo um alívio ao querido<br />
enfermo, porque acalentar escrúpulos ou menosprezos?<br />
Recordemo-nos do conceito altruístico do poeta: “Nihil humani<br />
a me alienum puto.” (Nada devo ignorar ou desconhecer do que<br />
é atinente à humanidade).<br />
É inútil multiplicar esses exemplos, numerosos por toda parte.<br />
O que quisemos demonstrar é que o <strong>Magnetismo</strong> consegue, às<br />
vezes, resolver questões filosóficas diante das quais a medicina<br />
oficial se conserva inteiramente impotente.<br />
Seria, portanto, lamentável que a pretexto de uma questão de<br />
legalidade, muito discutível, se tentasse proscrever um meio<br />
curativo tão simples, ou pelo menos reduzir-lhe o emprego,<br />
quando os doentes desesperados podem tirar dele tão grande<br />
benefício.<br />
O dever restrito de todo homem de bem é, pelo contrário,<br />
propagar-lhe e vulgarizar-lhe o emprego, no interesse da huma-