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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Com que alegria, então, vereis sob vossos dedos e ao influxo<br />

do vosso sopro, renascerem a flexibilidade e a vida em todas<br />

essas partes ainda há pouco contraídas e enrijecidas! De sibilante<br />

que era, a respiração tornar-se-á fácil e regular, cessará a ansiedade<br />

e todos os sintomas alarmantes se desvanecerão como por<br />

encanto.<br />

No momento das crises, quando vier a sufocação, ao erguerse<br />

o doentinho no seu leito, entortando a cabeça para trás, prestes<br />

a perder a respiração, imponde fortemente as mãos, uma sobre os<br />

rins, outra sobre o umbigo, de maneira a agir sobre o diafragma,<br />

cujas contrações anormais ainda aumentam a perturbação da<br />

respiração, e em breve as contrações diafragmáticas cessarão.<br />

Logo que se restabelecer um pouco a calma e o perigo iminente<br />

cessar, aproveitai o intervalo das crises para encher os<br />

centros vitais com as vossas irradiações. Imponde, por longo<br />

tempo, as mãos sobre a cabeça e o epigástrio; fazei longos passes,<br />

lentamente, da cabeça aos pés; em uma palavra, saturai o<br />

organismo, para robustecer a vida com vossos eflúvios vitais e<br />

premunir o doente contra novos assaltos que ele pudesse vir a<br />

sofrer. Não enfraqueçais um instante; postai-vos diante do inimigo,<br />

atento, com tensão de espírito, tendo as vossas faculdades<br />

concentradas em um só ponto, como o lutador que, havendo<br />

enlaçado o adversário, recolhe-se num supremo esforço para<br />

tentar derribá-lo. Evitai um ardor impaciente e irrefletido: toda<br />

virtude benéfica e curativa está na constância, na igualdade da<br />

ação e na mais absoluta calma. Demais, é mister economizar as<br />

forças, porque a luta pode ser longa, e se quiserdes certificar-vos<br />

do bom êxito, é necessário não abandoneis a criança, sem que ela<br />

esteja inteiramente fora de perigo.<br />

Eis aqui o segredo desvendado: ao desvio vital, fulminante,<br />

produzido pelo crupe, é preciso opor uma espécie de transfusão<br />

da vida, que chama instantaneamente a reação e conduz ao<br />

equilíbrio. Por mais estranho que vos pareça este processo, não<br />

hesitais em empregá-lo, aguardando os socorros do médico; usaio,<br />

mesmo, para auxiliar os seus esforços. Principalmente, tende<br />

fé; não duvideis do recurso nem de vós mesmo; o emprego do<br />

sopro e da imposição das mãos para curar não é coisa nova; estas

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