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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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qual tantas vezes ouvira falar e instintivamente temia. Eis, pois,<br />

o terrível mal que arrebata as criancinhas ao amor das mães...<br />

Que fazer?<br />

A casa, ainda há pouco tão sossegada, se movimenta; há um<br />

vai-vem de criados que se apressam.<br />

– Um médico, depressa!...<br />

Virá o médico àquela hora da noite? Onde encontrá-lo? É<br />

preciso procurá-lo, decidi-lo a vir.<br />

Na cidade, as portas estão fechadas, dormem todos profundamente;<br />

o médico que foram chamar está à cabeceira de outro<br />

doente.<br />

No campo... como são longas as distâncias!<br />

Quantas causas de demora...<br />

E, entretanto, o tempo foge, os instantes são contados, a moléstia<br />

prossegue a sua obra, os espasmos redobram, a tosse tornase<br />

surda; uma espécie de ruído característico, semelhante ao vaivem<br />

da serra que morde a pedra, faz-se na laringe; a pobre<br />

criança, com a cabeça violentamente dobrada para trás, músculos<br />

contraídos, boca aberta, narinas dilatadas, em vão procura a<br />

respiração que lhe falta; esta torna-se estertorosa aos beijos<br />

maternos; e, no meio dos seus soluços, a mãe atira ao céu um<br />

apelo desesperado.<br />

Enfim, chega o médico.<br />

Toda a esperança daquela mãe concentra-se nele. O facultativo<br />

é o homem da Ciência, que conhece a moléstia; é o salvador<br />

que traz o remédio.<br />

Doutor, salvai-a.<br />

Oh! desilusão! O homem da arte, insuficientemente armado<br />

contra o mal, nem sempre é portador daquilo que se espera.<br />

Chamado, vem com todas as incertezas, todos os erros de uma<br />

ciência incompleta, que nos desvendou ainda muito pouca coisa<br />

das leis da vida.<br />

Efetivamente, que será essa misteriosa potência que, em equilíbrio<br />

normal, preside ao desenvolvimento regular do nosso ser e<br />

ao funcionamento dos nossos órgãos, porém que, uma vez desvi-

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