Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
num quarto, em Paris. Aconselho o marido a envidar todos os<br />
esforços para mudar esse estado de coisas e provocar uma diversão<br />
nesse corpo e espírito doentes; não é por operações locais,<br />
como as que infelizmente tentaram, que se curará a Sra. B. Seu<br />
mal não está localizado, afeta o organismo inteiro e até o próprio<br />
moral está contaminado; ela é uma nevrótica.<br />
O Sr. B. compenetrou-se da situação e, alguns dias depois,<br />
achando-se a esposa suficientemente forte para pôr-se a caminho,<br />
partem ambos para a Suíça, residência de suas famílias.<br />
Fora dos casos que acabamos de citar, existem alguns em que<br />
a medicina oficial tardia ou impotente não pode tão rapidamente<br />
enfrentar o perigo imediato, que apresentam certas moléstias.<br />
Nesses casos fulminantes, é bom se saiba nas famílias que o<br />
<strong>Magnetismo</strong> pode, fora da Medicina, apresentar um recurso<br />
supremo. É com este intuito que damos as indicações seguintes:<br />
4 o caso – Efeitos poderosos do <strong>Magnetismo</strong> no crupe<br />
O crupe, o espantalho das mães! Quem não conhece esse terrível<br />
flagelo que todos os anos ceifa tantas existências?<br />
É geralmente quando a noite vai em meio, que explode, como<br />
o raio, essa moléstia. A criança, depois de um dia de bem-estar e<br />
de alegres diversões adormeceu, suavemente, embalada pelas<br />
carícias maternas; seu último olhar foi um sorriso a que respondeu<br />
um beijo maternal; na casa tudo repousa, naquele lazer que<br />
dá o doce quietismo da felicidade e da esperança; nada parece<br />
dever perturbar aquela calma paz doméstica. Entretanto, de<br />
súbito, no silêncio da noite, um grito rouco ecoa até ao coração<br />
materno, e ela acorre ao leito da criança. Esta, desperta em<br />
sobressalto, debate-se já contra a sufocação; a voz é sibilante e<br />
afônica, os olhos cavam-se e enchem-se de lágrimas; o nariz<br />
aperta-se, os músculos do rosto enrijecem; violentos espasmos,<br />
partindo do íntimo das vísceras, contraem o umbigo e provocam<br />
uma tosse seca e metálica, que termina em grito semelhante ao<br />
de um frango.<br />
Com a presciência que lhe dá a sua ternura, a pobre mãe aflita<br />
compreendeu a iminência do perigo: é o crupe! esse inimigo do