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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Testemunhei esse fenômeno curioso com várias pessoas, entre<br />

elas um doutor, meu amigo, o Sr. O., que mostrava muito<br />

interesse pelo <strong>Magnetismo</strong>.<br />

Esse estado de coisas durou o espaço de duas ou três semanas;<br />

pouco a pouco os estremecimentos diminuíram de intensidade,<br />

para cessarem inteiramente. A corrente se tornara normal.<br />

Desde então o estado geral melhorou sensivelmente; o padre<br />

pôde atender de novo às suas ocupações e às suas lições, que<br />

estavam completamente suspensas. Encontrei-o, algumas vezes,<br />

em nossos passeios, vivo, alegre, com saúde, correndo à casa dos<br />

alunos, sem auxílio de bengala para caminhar.<br />

O <strong>Magnetismo</strong> talvez não o tenha absolutamente emancipado<br />

das crises de que terá sempre, mais ou menos, de queixar-se;<br />

mas, se não lhe pude dar uma perna nova, pelo menos intervim a<br />

tempo de evitar uma operação inútil... É sempre assim...<br />

Referi, um dia, o caso desse padre a um hábil médico meu<br />

conhecido, lente substituto da Faculdade de Medicina, cirurgião<br />

dos hospitais, e disse-lhe: “Seria para desejar que a prática do<br />

<strong>Magnetismo</strong>, esse meio curador tão útil e tão confortante, se<br />

generalizasse; poder-se-ia assim evitar certas operações dolorosas,<br />

ou pelo menos preparar com vantagem os infelizes para os<br />

quais essas operações fossem reconhecidas como necessárias.”<br />

“Assim julgais, replicou, rindo-se o Sr. C. M.; pois, bem, que<br />

seria de nós outros cirurgiões, se conseguísseis curar os nossos<br />

doentes?”<br />

Esta resposta traduzia antes um simples gracejo em relação ao<br />

magnetismo, do que uma objeção importante; porque o Sr. C. M.<br />

além de ser um dos homens mais caritativos que conheço, um<br />

dos médicos mais conscienciosos da Faculdade, confia um pouco<br />

na virtude curativa das imposições e dos passes, ao contrário dos<br />

seus colegas, para os quais, nos casos difíceis, só há um meio de<br />

cortar o nó górdio: – o bisturi.<br />

Também o Dr. C. M. recorreu ao <strong>Magnetismo</strong> em circunstâncias<br />

que vou referir:

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