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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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“Correu-se a procurar médico, porém, campo não é cidade: só<br />

no dia seguinte conseguiram a vinda do médico; quando ele<br />

chegou, a inflamação da perna era considerável e o curativo<br />

apresentou muitas dificuldades. Conservei-me três meses de<br />

cama com um aparelho e só pude usar as muletas seis meses<br />

depois do acidente. Sobreveio, então, pouco depois, uma fístula<br />

profunda, indo até ao osso e que purgou durante cinco anos.<br />

Pelos quinze anos, tendo-se apresentado uma forte esquírola do<br />

fêmur através da ferida supurante foi destacada, e, cicatrizandose<br />

esta, foi a perna readquirindo forças. Pude, finalmente, abandonar<br />

as muletas e recomeçar seriamente o curso dos estudos até<br />

então paralisados.<br />

“Dos 15 aos 55 anos, senti uma vez por outra bastantes dores<br />

nesta perna, mas eram suportáveis e passageiras; atacavam-me<br />

principalmente à noite, mas não me impossibilitavam de caminhar.<br />

“Em 1884 e 1885 fiz duas estações em Aix-les-Bains; achando-me<br />

muito lépido; tive a insensatez de fazer excursões imoderadas<br />

nas montanhas; um dia, no segundo ano, perdemo-nos e<br />

fomos obrigados a atravessar blocos de neve, que chegavam à<br />

cintura. À minha volta desta última excursão, fui subitamente<br />

tomado de uma crise das mais violentas. Consultei o Dr. M. e<br />

ele, vendo na moléstia apenas um reumatismo, procurou combatê-lo<br />

com calmantes.<br />

“Não experimentando melhora sensível com esse tratamento,<br />

fui procurar o Dr. J., que qualificou o mal de necrose, e aconselhou-me<br />

recorresse imediatamente a um cirurgião. Com recomendação<br />

de pessoas interessadas decidi-me, então, ir consultar<br />

o professor D., cirurgião dos hospitais e membro da Academia<br />

de Medicina. Esse senhor opinou por eminente professor; mas,<br />

antes de me decidir a uma operação tão grave, resolvi ouvir<br />

alguns dos seus colegas. Consultei sucessivamente os doutores<br />

D’O., J., Le B., cirurgião do Hospital Saint-Joseph; C., lente<br />

substituto da Faculdade de Medicina; J., discípulo do Dr. Péan; e<br />

T., cirurgião dos hospitais e membro da Academia de Medicina.<br />

Esses seis doutores concordaram com a opinião do Sr. D., ou<br />

quase deram o mesmo diagnóstico, com exceção do Sr. T., que

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