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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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quebra as articulações do trem. Aqui, a força viva posta em ação<br />

pelo calor, subitamente parada pelo ar gelado, foi recalcada nos<br />

canais nervosos encarregados de dar-lhe escoamento, e, refluindo<br />

para os centros, atingiu profundamente o equilíbrio vital; se<br />

desde logo se tivesse atuado sobre esse movimento de condensação<br />

brusca, abrindo as vias periféricas fechadas e evitando,<br />

assim, uma parada à tensão animal do movimento livre, ter-se-ia,<br />

com certeza, estabelecido o equilíbrio. Nesse momento, a ação<br />

magnética teria sido soberana; algumas imposições e passes<br />

teriam bastado; a demonstração feita, vinte e cinco anos mais<br />

tarde, permite supô-lo. E ter-se-ia assim, evitado a esse desventurado<br />

o longo martírio que sofrera.<br />

Mas, que fizeram? Em lugar de se preocuparem com o restabelecimento<br />

do ritmo normal da dupla corrente que põe o organismo<br />

em relação constante com o meio ambiente em que nos<br />

movemos, os médicos atacaram, por meios violentos, a epiderme,<br />

esse invólucro de algum modo idio-elétrico, que a Natureza<br />

tão sabiamente colocou entre o sistema nervoso e o mundo<br />

exterior, precisamente para regular essa dupla corrente de que<br />

acabo de falar. Pelo ferro, pelo fogo, pelos cáusticos, queimouse,<br />

lacerou-se, destruiu-se esse invólucro isolador, com cuja<br />

integridade se devia antes contar, exclusivamente; e assim se<br />

ajuntou uma nova causa de desorganização às já existentes.<br />

Em lugar de favorecer a ação vital, fortificando-a, a fim de<br />

ajudá-la a expelir para o interior essa sobrecarga de movimento,<br />

refluída para os centros, anormalmente condensada nos plexos<br />

nervosos, trataram de ferir a vida nas suas fontes mais íntimas;<br />

tiraram sangue, enfraqueceram, provocaram no doente sofrimentos<br />

piores do que a moléstia.<br />

Pelo emprego de estupefacientes, de venenos e anestésicos,<br />

adormeceram, mataram a reação vital, impedindo-a de se manifestar.<br />

E quem o fez? Práticos obscuros, que talvez pudessem ter<br />

como desculpa a ignorância dos fenômenos fisiológicos? Não.<br />

Foram os primeiros entre os mais doutos, os que exercem a<br />

ciência e aplicam os princípios que constituem a base dessa<br />

ciência.

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