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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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te, a quem mostrara minha maneira de proceder, fazendo-o<br />

assistir às sessões de <strong>Magnetismo</strong>.<br />

Foi ele quem, por meio de magnetizações cada vez mais espaçadas,<br />

terminou a cura e favoreceu o retorno das forças que<br />

ainda faltavam ao patrão.<br />

Apesar da estação desfavorável em que nos encontrávamos, o<br />

<strong>Magnetismo</strong> tinha atuado com uma rapidez que eu estava longe<br />

de esperar; o doente achava-se em estado tão lastimável, tinha<br />

passado tantos anos em peripécias de tal ordem, que eu não<br />

podia contar com uma cura tão pronta.<br />

Eis aqui, certamente, um dos casos mais curiosos da ação<br />

magnética, e não se pode deixar de estabelecer um paralelo entre<br />

esse modo de tratamento tão simples, consistindo em alguns<br />

passes e imposições, sem sono provocado, e as violências que a<br />

medicina oficial impôs a esse infeliz doente durante vinte e cinco<br />

anos consecutivos.<br />

Havia razão para tais violências? Quando remontamos à origem<br />

dessa cruel enfermidade e procuramos explicar-lhe as<br />

causas, só nos é dado deplorar amargamente os detestáveis<br />

preconceitos científicos, dos quais diariamente podemos todos<br />

ser vítimas.<br />

O Sr. D. fez-nos saber que, passando da estufa para o rio, a<br />

fim de lavar as lãs, em pleno inverno, é que foi subitamente<br />

tomado de dores gerais. Evidentemente, estava nisso a causa dos<br />

seus sofrimentos. Ora, se admitirmos que todos os fenômenos<br />

físicos se resolvem em condensações e dispersões de movimento,<br />

é fácil explicar o que se produziu.<br />

As vibrações do organismo, exaltadas pelo calor dispersivo<br />

da estufa, achando-se, sem transição alguma, em contato imediato<br />

com uma temperatura mais baixa, foram brutalmente tomadas<br />

de condensação, em virtude do ar gélido exterior: apenas em<br />

alguns segundos o ritmo vital passou de um a outro extremo.<br />

Aconteceu o que se dá quando se mergulha um ferro em brasa na<br />

água, ou se tenta fazer parar um trem a toda velocidade: o movimento<br />

adquirido se transforma instantaneamente em força<br />

fulminante de retorno, que condensa as moléculas do ferro, ou

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