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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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contentei-me em ficar bem agasalhado e tomar alguns banhos.<br />

Assim fui-me arrastando durante dois anos, e afinal restabeleci-me<br />

inteiramente, pelo menos na aparência, porque de<br />

vez em quando experimentava ainda algumas dores, que, entretanto,<br />

eram suportáveis.<br />

Durante a guerra de 1870, fui chamado à tinturaria a fim<br />

de preparar os tecidos para o nosso Exército; apanhei um<br />

resfriado que me trouxe uma recaída; minha saúde desde então<br />

alterou-se sensivelmente, e apesar do desgosto pronunciado<br />

que tinha para qualquer espécie de tratamento, fui constrangido<br />

pelas circunstâncias a entregar-me de novo aos médicos.<br />

Aconselharam-me as águas minerais, mandaram-me sucessivamente<br />

para as termas de Mont-Dôre, de Barbotan e<br />

de Bagnéres-de-Luchon.<br />

Longe de me acalmarem as dores, este novo tratamento<br />

exasperou-as a tal ponto que a moléstia complicou-se de novos<br />

males.<br />

Fiquei afetado de constipações tenazes e de cólicas medonhas;<br />

as vísceras pareceram atacadas, como os músculos,<br />

dessas dores pungentes, que me faziam desejar a morte; todo<br />

o lado esquerdo, até então poupado, ficou sofrendo como o<br />

direito.<br />

Fizeram-me passar, nessa ocasião, por todas as torturas<br />

dos primeiros tratamentos: tintura de iodo, vesicatórios com<br />

cloridrato de morfina, injeções subcutâneas, picadas de agulha,<br />

moscas, etc.<br />

Desde essa época, a moléstia só piorou; os ataques, que se<br />

tornaram mais terríveis do que nunca, conservam uma periodicidade<br />

desoladora; das cinco horas da tarde até meianoite<br />

não cesso de gritar; já não tenho sono, nem posso conservar-me<br />

em posição alguma; todo o lado esquerdo do corpo<br />

vai-se atrofiando e faz-me sofrer horrivelmente; desde o<br />

quadril até os dedos do pé, experimento dores lancinantes,<br />

afigurando-se-me cavarem o osso da perna e arrancarem a

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