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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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“A maior parte dos sonâmbulos sente as dores das pessoas<br />

com as quais se põem em relação; essa sensação é fugitiva,<br />

não deixa traço ao despertar, se houver o cuidado de romper<br />

bem a relação.” (Charpignon).<br />

Os sonâmbulos percebem mais intimamente as perturbações<br />

gerais, funcionais, que atingem os órgãos essenciais à vida, do<br />

que os mais locais que afetam os membros e a superfície do<br />

corpo; isto devido à identificação momentânea que a relação<br />

estabelece entre o sistema nervoso do consulente e o do sonâmbulo,<br />

identificação que permite a este último apanhar todas as<br />

flutuações que sobrevêm no equilíbrio das correntes.<br />

É a essa espécie de identificação nervosa entre magnetizador<br />

e magnetizado que se deve o fenômeno da imitação:<br />

“Se o magnetizador assoa-se, tosse, escarra, o sonâmbulo<br />

repete os seus atos; se toma rapé, ele espirra; picando-se ou<br />

queimando-se, o sonâmbulo sentirá nos mesmos lugares essas<br />

dores.” (Charpignon).<br />

Nem todos os sonâmbulos têm a percepção de igual maneira:<br />

uns reconhecem as perturbações doentias pela sensação dolorosa<br />

que experimentam; outros não parecem perceber sensação alguma,<br />

mas pretendem ver no interior do corpo e apanhar certos<br />

matizes que lhes permitem diagnosticar o estado dos órgãos.<br />

Alguns há para os quais é inútil qualquer contato. Percebem<br />

simpaticamente, a distância, os sofrimentos do consulente; para<br />

outros faz-se preciso tocar; passeiam as mãos sobre o corpo com<br />

certa atenção, até que encontram o órgão doente.<br />

“Nas consultas dos sonâmbulos – diz Bertrand – é preciso<br />

cuidadosamente distinguir o que eles declaram experimentar<br />

com o contato dos doentes daquilo que imaginam ver no interior<br />

do corpo; o que eles dizem sentir merece muito mais<br />

confiança do que aquilo que acreditam ver.”<br />

Isso constitui uma distinção sutil, que se não deve fazer; um<br />

sonâmbulo ou é bom ou mau; se é bom, vê tão bem quanto sente;<br />

tudo se resume numa questão de individualidade e de grau, e se a<br />

lucidez se exerce em proveito dum terceiro é sempre mais ou

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