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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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lhares de vozes entusiastas e reconhecidas, qual a minha, vos<br />

denominarão “Salvadores da Humanidade”.<br />

Como se pode julgar pela narração que precede, não somente<br />

a minha sonâmbula tinha seguido passo a passo a marcha da sua<br />

moléstia, determinando-lhe a origem e natureza, vendo o estado<br />

dos órgãos e predizendo a época das suas crises, como ainda,<br />

embora não tivesse conhecimento algum da medicina homeopática,<br />

havia indicado os remédios que convinham ao seu estado e<br />

deviam favorecer a cura. Por mais singular que pareça esta<br />

faculdade, o fato não é novo. A história do <strong>Magnetismo</strong> está<br />

cheia de exemplos semelhantes; citavam-se diariamente casos<br />

iguais no tratamento de Mésmer, e a famosa comissão encarregada<br />

pela Academia de Medicina de estudar os fenômenos<br />

magnéticos, após cinco anos de investigação, reconheceu em<br />

1831, nos sonâmbulos, não somente a faculdade de precisarem o<br />

gênero de suas moléstias, sua duração e finalidade, como ainda o<br />

gênero, duração e terminação das moléstias de pessoas com as<br />

quais se punham em relação.<br />

Essas conclusões, muito em desacordo com os preconceitos<br />

científicos da época, não agradaram à douta assembléia que, por<br />

proposta de um dos seus membros, o Dr. Cassel, recusou mandar<br />

imprimir e publicar um relatório tendente a dar na ciência fisiológica<br />

um profundo golpe.<br />

Apesar desse ostracismo, o fato não é menos verdadeiro; é<br />

referido por todos os autores, e os convulsionários, mesmo esses,<br />

fornecem-nos dele uma prova.<br />

“Acontece, muitas vezes – diz Carré de Montgeron –, que<br />

os convulsionários percebem as moléstias sem saberem se as<br />

pessoas que se aproximam deles estão doentes e sem conhecerem<br />

a natureza de suas moléstias; ficam conhecendo-as<br />

pelos sentimentos de dor que experimentam nas mesmas<br />

partes, e os doentes que testemunham o singular fenômeno<br />

acreditam-se livres dos seus males.” (Carré de Montgeron).<br />

O que os possessos e convulsionários manifestavam sem que<br />

fossem provocados, os sonâmbulos o fazem sob a influência do<br />

<strong>Magnetismo</strong>:

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