Dissertação de Heitor César Costa de Oliveira - Mestrado ...

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3 MODELO DE REFERÊNCIA Tendo em vista apresentar resposta à questão de investigação, foi desenvolvido o modelo de referência que ora é exibido na Figura 7. Figura 7 - Modelo de Referência Fonte: Elaborado pelo autor O modelo tem como objetivo propor um procedimento para que seja utilizado, sequencialmente, na identificação de atributos e na avaliação da qualidade de organizações de serviço. Para tanto, na Figura 7, exibe-se duas etapas. A primeira etapa, executada neste capítulo, é apresentada em forma de degraus. Inicia-se com a utilização do modelo proposto pelos autores Fitzsimmons e Fitzsimmons (2005, p.45), o objetivo é identificar o pacote de serviços da organização (instalações de apoio, serviços facilitadores, serviços implícitos e serviços implícitos). A seguir, com base nos serviços explícitos encontrados e no modelo de Nóbrega (1997, p. 204), é trabalhada a identificação dos serviços centrais, complementares e suplementares. No procedimento seguinte, os serviços centrais são utilizados como ponto de partida para o desenho do ciclo de serviço e seus momentos de verdade, para isso foi utilizado o modelo de Albrecht (1992, p. 110). No fim desta primeira etapa, para cada momento de verdade, são identificados 48

os atributos mais importantes do serviço que servem para a avaliação da qualidade. Esses atributos foram categorizados nas dimensões da escala SERVQUAL. Na segunda etapa do modelo de referência são utilizados os atributos encontrados com o objetivo de efetuar a medição da expectativa e do desempenho da organização. No caso, a Figura 7 exibe o processo de avaliação da qualidade através da utilização do modelo de Parasuraman, Berry e Zeithaml (1985). Através dele é feita, inicialmente, a descoberta da expectativa dos usuários com relação aos atributos. O passo seguinte é descobrir como os usuários percebem a atuação da organização em cada atributo. Dos resultados encontrados, do desempenho e da expectativa, é feito o confronto de valores e os valores resultantes irão indicar como foi avaliada a qualidade pelos usuários. 3.1 IDENTIFICAÇÃO DE ATRIBUTOS Como pressuposto desta pesquisa é apresentada a etapa de identificação de atributos, visto que são esses atributos que formarão o questionário de avaliação da qualidade, objeto meritório da pesquisa, optou-se pelo uso das técnicas da observação não participante e da entrevista em profundidade. Essa escolha se deu para impor maior confiabilidade e profundidade à descoberta de atributos. Além disso, acredita-se que utilização de técnicas independentes (observação participante e entrevista em profundidade) tenha proporcionado uma riqueza maior na captura de dados. Operacionalmente, foram dois os instrumentos de pesquisa utilizados. Para observação o instrumento utilizado foi notas de campo e para as entrevistas, a ficha de documentação. Assim, considerando atributos como critérios ou fatores segundo os quais os usuários avaliam os serviços ou produtos oferecidos, nesta etapa forma identificados mais de 30 (trinta) atributos específicos de Juizados Especiais Cíveis Estaduais. 3.1.1 Observação não Participante Nesta etapa o pesquisador utilizou de observações para a descoberta de atributos. O instrumento utilizado foi a nota de campo (apêndice 1). Na nota de 49

3 MODELO DE REFERÊNCIA<br />

Tendo em vista apresentar resposta à questão <strong>de</strong> investigação, foi<br />

<strong>de</strong>senvolvido o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência que ora é exibido na Figura 7.<br />

Figura 7 - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Referência<br />

Fonte: Elaborado pelo autor<br />

O mo<strong>de</strong>lo tem como objetivo propor um procedimento para que seja<br />

utilizado, sequencialmente, na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> atributos e na avaliação da qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> organizações <strong>de</strong> serviço. Para tanto, na Figura 7, exibe-se duas etapas.<br />

A primeira etapa, executada neste capítulo, é apresentada em forma <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>graus. Inicia-se com a utilização do mo<strong>de</strong>lo proposto pelos autores Fitzsimmons e<br />

Fitzsimmons (2005, p.45), o objetivo é i<strong>de</strong>ntificar o pacote <strong>de</strong> serviços da<br />

organização (instalações <strong>de</strong> apoio, serviços facilitadores, serviços implícitos e<br />

serviços implícitos). A seguir, com base nos serviços explícitos encontrados e no<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Nóbrega (1997, p. 204), é trabalhada a i<strong>de</strong>ntificação dos serviços<br />

centrais, complementares e suplementares. No procedimento seguinte, os serviços<br />

centrais são utilizados como ponto <strong>de</strong> partida para o <strong>de</strong>senho do ciclo <strong>de</strong> serviço e<br />

seus momentos <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>, para isso foi utilizado o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Albrecht (1992, p.<br />

110). No fim <strong>de</strong>sta primeira etapa, para cada momento <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>, são i<strong>de</strong>ntificados<br />

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