Dissertação de Heitor César Costa de Oliveira - Mestrado ...

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11.04.2013 Views

observados e “planejados” de modo que uma qualidade satisfatória seja produzida no processo de serviço. Para tanto é preciso ajustar o estilo de serviço realizado pela organização com o estilo de desempenho exigido pelo usuário, em outras palavras, unir os recursos e disponibilidades internas às exigências da sociedade e da legislação, sem perder a certeza que para que tudo isto funcione é preciso o patrocínio e o suporte da alta administração. Figura 5 - Formação da Percepção do Serviço Prestado Fonte: Gianesi e Corrêa (2012, p.86) Gianesi e Corrêa (2010) apresentam um modelo adaptado para explicar a formação da percepção do desempenho. No modelo é considerado como fator de formação, a prestação do serviço em si, ou seja, como o serviço é construído durante a sua execução pelos servidores, como também as comunicações realizadas pelo pessoal de contato. Para Corrêa e Caon (2008) os recursos humanos é um aspecto decisivo na percepção do desempenho da organização. Esse mesmo pensamento é compartilhado por vários autores (Bateson e Hoffman, 2001; Lovelock e Wright, 2001;Zeithaml e Bitner, 2003; Fitzsimmons e Fitzsimmons, 2005; Grönroos, 2009). 2.2.4 Avaliação de Qualidade Para Fitzsimmons e Fitzsimmons (2005) medir a qualidade de serviços é um desafio, pois ela é determinada por muitos fatores intangíveis. Além disso, a 40

qualidade dos serviços frequentemente estende-se além do contato imediato, sendo produto de vários encontros. Mesmo assim, no que diz respeito à medição da qualidade, existem, no segmento de serviços vários modelos. Dentre esses modelos, se destacam o de Lacunas ou de Gap´s criados por Parasuraman, Zeithaml e Berry. Segundo Miguel e Salomi (2004), o modelo surgiu a partir de entrevistas com grupos de executivos de quatro categorias de serviços diferentes, quais sejam: reparo e manutenção de produtos, banco varejista, chamadas telefônicas de longa distância, corretagem de ações, e operação de cartão de crédito. Segundo os autores o modelo proposto por Parasuraman et al., em 1985, foi criado a partir da identificação de alguns pontos comuns entre os setores, o que os motivou a desenvolver um modelo geral para a qualidade de serviços. O modelo, Figura 6, sugere o nascimento da qualidade de serviço. Grönroos (2009), analisando esse modelo, diz que quanto às expectativas, os autores apresentaram fenômenos relacionados ao prestador de serviço e ao usuário, sendo esses influenciados por comunicações boca-a-boca, necessidades pessoais, e experiência anterior. No que diz respeito às organizações, elas influenciam as expectativas através de comunicações externas (promessas) que são feitas ao consumidor. Quanto ao desempenho, é considerado reflexo de decisões e atividades que só dizem respeito à organização e geram quatro tipos de lacunas, sendo a quinta lacuna o confronto entre a expectativa e o desempenho. De acordo com Bateson e Hoffman (2001), Parasuraman, Zeithaml e Berry (1985), argumentaram que a Lacuna 5 é corolário das demais lacunas, logo, o conjunto das diferenças anteriores influencia a percepção dos usuários sobre a qualidade dos serviços, indicando que quanto menor a diferença entre o serviço esperado e o serviço percebido, melhor a qualidade. De acordo com Zeithaml e Berry (2003), as lacunas podem ser explicadas da seguinte forma: Lacuna um: discrepância entre as expectativas do consumidor em relação a um serviço e a percepção gerencial sobre essas expectativas; Lacuna dois: discrepância entre a percepção gerencial sobre as expectativas dos usuários e as especificações de qualidade desenvolvidas para atender a essas expectativas; 41

observados e “planejados” <strong>de</strong> modo que uma qualida<strong>de</strong> satisfatória seja produzida<br />

no processo <strong>de</strong> serviço. Para tanto é preciso ajustar o estilo <strong>de</strong> serviço realizado<br />

pela organização com o estilo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho exigido pelo usuário, em outras<br />

palavras, unir os recursos e disponibilida<strong>de</strong>s internas às exigências da socieda<strong>de</strong> e<br />

da legislação, sem per<strong>de</strong>r a certeza que para que tudo isto funcione é preciso o<br />

patrocínio e o suporte da alta administração.<br />

Figura 5 - Formação da Percepção do Serviço Prestado<br />

Fonte: Gianesi e Corrêa (2012, p.86)<br />

Gianesi e Corrêa (2010) apresentam um mo<strong>de</strong>lo adaptado para explicar a<br />

formação da percepção do <strong>de</strong>sempenho. No mo<strong>de</strong>lo é consi<strong>de</strong>rado como fator <strong>de</strong><br />

formação, a prestação do serviço em si, ou seja, como o serviço é construído<br />

durante a sua execução pelos servidores, como também as comunicações<br />

realizadas pelo pessoal <strong>de</strong> contato. Para Corrêa e Caon (2008) os recursos<br />

humanos é um aspecto <strong>de</strong>cisivo na percepção do <strong>de</strong>sempenho da organização.<br />

Esse mesmo pensamento é compartilhado por vários autores (Bateson e Hoffman,<br />

2001; Lovelock e Wright, 2001;Zeithaml e Bitner, 2003; Fitzsimmons e Fitzsimmons,<br />

2005; Grönroos, 2009).<br />

2.2.4 Avaliação <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong><br />

Para Fitzsimmons e Fitzsimmons (2005) medir a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços é um<br />

<strong>de</strong>safio, pois ela é <strong>de</strong>terminada por muitos fatores intangíveis. Além disso, a<br />

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