Pollock

Jackson Expressionismo Pollock abstrato (1912-1956 1945-1960 Americano) 

O que é que ainda é possível? 

•Busca por expressões individuais 

•Variedade de estilos e tendências 

Jackson Pollock 

Pintura da ação 

Criação: Ana Cláudia B.Sanches 

Elaboração: Arq.Ms.Ana Cláudia Brandão Sanches

Jackson Pollock (1912-1956 Americano) 

• Abandonado pelo pai aos 9 anos 

• Infância de medo, instabilidade e baixa auto-estima - agravados na adolescência 

– I Guerra Mundial 1914-1918 

– A queda da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929, arrastou consigo as economias 

européias, fragilizadas pela ressaca da I Guerra Mundial e dependentes dos Estados 

Unidos. 

• O sonho de ser pintor. 

– aulas de Thomas Hart Benton na Liga dos Estudantes de Belas Artes. 

– Benton era um artista regionalista, que pintava cenas de natureza histórica, rural e social 

da América. 

– aprendeu com ele as noções de composição que mais tarde abandonaria por considerálas 

desadequadas. 




• Os murais dos pintores mexicanos, como José Clemente Orozco, Diego Rivera e David Alfaro 

Siqueiros, impressionam-o pelo impacto visual das cenas épicas e revolucionárias representadas em 

grande escala. 

• A pintura-escrita dos Índios da América do Norte e a forma de executar a pintura com areia, 

vertendo-a em cima da tela, serão igualmente marcantes para a sua obra. 

• Mais tarde, a carreira artística de Pollock recebeu influências cubistas de Picasso e pós-cubistas de 

Miró. 

• 1939: uma terapia para o alcoolismo, com um psicanalista de método do suíço Carl Jung. O conceito 

de "inconsciente coletivo" vai, a partir daqui, influenciar profundamente a sua obra. 

• 1940: Conheceu Lee Krasner 

• 1943: sua primeira exposição individual na Galeria de Peggy Guggenheim – consolidou-lhe a fama. 

• o mural encomendado por Peggy Guggenheim - foi a sua primeira obra-prima. 

• 1946: renunciou completamente aos elementos figurativos em seus quadros. As obras de 

Pollock caracterizam-se por redes de linhas coloridas entrelaçadas que, pela transparência, desviam 

a atenção para o fundo do quadro... 




The Flame, 1934-38 

Oli on canvas, mounted on fibreboard 

51,1 x 76,2 cm 

The Museum of Modern Art, New York City 

Untitled (Woman), 1935-38 

Oil on fibreboard 

35,8 x 26,6 cm 

Nagashima Museum, Kagoshima City 




Untitled, 1938-39 

Pencil and brown crayon on paper 

Pollock-Krasner Foundation. New York 

Untitled (Naked Man with Knife), 1938-40 

Oil on canvas 

127 x 91,4 cm 

Tate Gallery, London 




Untitled, 1938-1941 

Pencil and colour pencil on paper 

35,9 x 28,3 cm 

The Metropolitan Museum of Art. New York City 

Head, 1940-41 

Oli on canvas 

40,6 x 40 cm 

Sintra Museum of Modern Art, Berardo Colletion, Sintra, Portugal 




Title: Untitled (Figure Composition) 

Date: ca. 1938-41 

Medium: Gouache on paper 

Dimensions: H. 22-3/4, W. 17-3/4 inches (57.8 x 45.1 cm.) 

Classification: Drawings & Watercolors 

Untitled, 1944–45 

Engraving and drypoint 

Sheet: 21 3/8 x 29 5/16 in. (54.4 x 74.7 cm); plate: 14 15/16 x 

17 13/16 in. (54.4 x 74.5 cm) 

Gift of Lee Krasner Pollock, 1975 (1975.647.4) 




The Moon Woman - 1942 

Oil on canvas 

175.2 x 109.3 cm 

Peggy Guggenheim Collection, Venice 

Stenographic Figure - 1942 

Oil on canvas 

40 x 56 in 

The Museum of Modern Art, New York 




Male and Female, 1942 

Oil on canvas 

184,4 x 124,5 cm 

Philadelphia Museum of Art 

Guardians of the Secret, 1943 

Oil on canvas 

122,9 x 191,5 cm 

San Francisco Museum of Modern Art, San Francisco 




The Moon Woman, 1942. Oil on canvas, 69 x 43 

1/16 inches (175.2 x 109.3 cm). The Solomon R. 

Guggenheim Foundation, Peggy Guggenheim 

Collection, Venice 76.2553.141. © 2009 The 

Pollock-Krasner Foundation/Artists Rights Society 

(ARS), New York 

Circumcision, January 1946. Oil on canvas, 56 1/16 x 66 1/8 

inches (142.3 x 168 cm). The Solomon R. Guggenheim 

Foundation, Peggy Guggenheim Collection, 

Venice 76.2553.145. © 2009 The Pollock-Krasner 

Foundation/Artists Rights Society (ARS), New York 




Blue (Moby Dick) - 1943 

Gouache and ink on composition board 

18 3/4 x 23 7/8 in 

Ohara Museum of Art, Kurashiki 




The Moon-Woman Cuts the Circle, 1943 

Oil on canvas 

109,5 x 104 cm 

Centre Georges Pompidou, Paris, France 

Gothic, 1944 

Oil and enamel on canvas 

Museum of Modern Art, New York City 




Totem lesson 2 - 1945 

Oil on canvas 

182.8 x 152.4 cm 

National Gallery of Australia, Canberra 

Painting, 1945 

Pastel, gouache and pen and ink on paper 

77.7 x 57 cm 





Untitled, 1945 

Ink and gouache over engraving and drypoint 

44,9 x 54,3 cm 

Private collection 

Untitled, 1945 

Black and colour ink, gouache, pastel and wash on paper 

46,6 x 62,8 cm 





The Tea Cup, 1946. 

Oil on canvas 

40 x 28 in 

Collection Frieder Burda, Baden-Baden, Germany 

Eyes in the Heat - 1946 

Oil (and enamel?) on canvas 

137.2 x 109.2 cm 

Peggy Guggenheim Collection, Venice 




Croaking Movement, 1946 

Oil on canvas 

Peggy Guggenheim Collection, Venice, Italy 

Shimmering Substance, 1946 

Oil on canvas 

30 1/8 x 24 1/4 in 





Reflection of the Big Dipper, 1947 

Oil on canvas 

111 x 92 cm 

Stedelijk Museum, Amsterdan, Nerderland 

Full Fathom Five - 1947 

Oil on canvas with nails, tacks, buttons, key, coins, cigarettes, matches, etc. 

50 7/8 x 30 1/8" (129.2 x 76.5 cm) 





Composition nº 1, 1948 

Oil, enamel, and aluminum paint on canvas 

221 x 299,7 cm 

The National Gallery of Art, Washington D.C. 

Untitled (Cut-out), 1948-50 

Oil, enamel, aluminium paint and mixed media on carboard and canvas 

77,3 x 57 cm 

Ohara Museum of Art, Kurashikj, Japan 




Untitled, ca. 1948–49 

Dripped ink and enamel on paper 

22 3/8 x 30 in. (56.8 x 76.2 cm) 

Gift of Lee Krasner Pollock, 1982 (1982.147.27) 

Autumn Rhythm (Number 30), 1950 

Enamel on canvas; 8 ft. 9 in. x 17 ft. 3 in. (266.7 x 525.8 cm) 

The Metropolitan Museum of Art, New York, George A. Hearn Fund, 1957 (57.92) 

©1999 Pollock-Krasner Foundation/Artists Rights Society (ARS), New York 




Number 8 - 1949 (detail) 

Oil, enamel, and aluminum paint on canvas 

Neuberger Museum, State University of New York 

The Deep, 1953 


220,4 x 150,2 cm 

Centre Georges Pompidou, Paris, France 




Number 22, 1951 


147,6 x 114,6 cm 


Echo, 1951 

233.4 x 218.4 cm 





Ocean Greyness, 1953. Oil on canvas, 57 3/4 x 90 

1/8 inches (146.7 x 229 cm). Solomon R. 

Guggenheim Museum, New York, 54.1408. © 2009 

The Pollock-Krasner Foundation/Artists Rights 

Society (ARS), New York 

Untitled (Green Silver), ca. 1949. Enamel and 

aluminum paint on paper, mounted on canvas, 22 

3/4 x 30 3/4 inches (57.8 x 78.1 cm). Solomon R. 

Guggenheim Museum, New York, Gift, Sylvia and 

Joseph Slifka 2004.63. © 2009 The Pollock-Krasner 

Foundation/Artists Rights Society (ARS), New York 




Easter and the Totem - 1953 

Oil on canvas 

84 1/4 x 58 in 

The Museum of Modern Art, New York 

White Light, 1954 

Oil, enamel and aluminium paint on canvas 

122 x 96,9 cm 





• O facto de trabalhar as telas no chão, de usar paus, facas e objectos de pedreiro para além de 

pincéis – que nunca tocavam a superfície da tela – de utilizar vidro moído, areia - como os índios 

americanos - e outros materiais não convencionais, contribuiu para abrir caminho ao 

Expressionismo Abstracto, uma corrente que englobou artistas como De Kooning, Lee Krasner, 

Mark Rothko, Philippe Guston, Franz Kline, Barnett Newman, Clifford Still e Helen Frankenthaler. 

O termo Expressionismo Abstracto fora primeiro usado por Robert Coates, em Março de 1936, 

numa edição do New Yorker e adquiriu um estatuto permanente graças principalmente aos 

críticos Harold Rosenberg e Clement Greenberg que também “inventaram” os termos “Action 

Painting” e “American Style”.² 

• A forma de pintar de Pollock ficou conhecida por "action painting". Apesar do automatismo 

aparente a que estava associado o seu estilo, Pollock recusava o acaso, assim como o princípio 

e o fim das coisas. Para ele, as suas pinturas sofriam de um automatismo inicial, mas depressa, 

este dava lugar a um ritual de dança que reunia o como e o porquê, os meios e os fins, o 

método instrumental e a mensagem expressiva. 

• A característica principal das pinturas de Pollock é a unidade, com a particularidade de serem 

feitas directamente, sem esboço. A imagem - abstracta - é construída à medida que vai sendo 

executada. 

• Dois dos seus trabalhos de grandes dimensões mais famosos foram e o " One: Number 

31"(1950) - tela pintada a óleo e a tinta de esmalte - e "Autumn Rhythm: Number 30" (1950) - tela 

pintada a óleo. 




One: Number 31 - 1950 

Autumn Rhythm: Number 30 




O que é que ainda é possível? 

•Busca por expressões individuais 

•Variedade de estilos e tendências 

Jackson Pollock 

Pintura da ação 

Willem de Kooning 

Mulher VI, 1953 

174x149 cm 




Anunciava o surgimento de uma arte "verdadeiramente norte-americana", com forte domínio do 

subconsciente. 

Guiados pelo automatismo 

O automatismo, conceito forte em movimentos como o Surrealismo, aqui também encontra-se 

presente, principalmente na forma das Action Paintings e tinha, entre seu principal expoente, 

Jackson Pollock. 

AUTOMATISMO s.m. Caráter do que é automático. / Falta de vontade própria. / Diz-se de uma 

atividade literária, em que o autor se deixa levar exclusivamente pelo subconsciente. 

As principais características do Expressionismo Abstrato eram a revolta contra a pintura 

tradicional, a liberdade e a espontaneidade. 

Quanto à espontaneidade, em especial, as Action Paintings de Pollock - outro nome pelo qual é 

conhecido o Expressionismo Abstrato, ou seja, um método de pintura que privilegiava a rapidez da 

execução, a espontaneidade "eruptiva" e condenava a premeditação - são bastante bem sucedidas. 

Esse método foi introduzido nos Estados Unidos principalmente pela presença de franceses 

surrealistas refugiados de guerra, em especial, André Masson que, apesar de surrealista, possuía 

divergências com o estilo de Breton. 



Jackson Modo de Pollock ver 

(1912-1956 Americano) 

Devem captar aquilo que o quadro tem para vos oferecer, em vez de tentarem ver 

nele uma mensagem principal e a confirmação de vossas idéias preconcebidas.” 

Pollock 

Uma nova maneira de olhar consiste em observar uma determinada parede 

coberta de manchas diferentes. Se tens que inventar uma situação, podes ver 

nessa parede coisas parecidas com paisagens diversas. As coisas confusas e 

indefinidas despertam o espírito para novas invenções”. 

Leonardo da Vinci 




Peggy Guggenheim 

Fotos http://www.artic.edu/reynolds/images/E31744.jpg 

Nascida em uma família judia abastada de Nova York, era sobrinha de Solomon R. Guggenheim (que dá nome à fundação) e filha de Benjamin 

Guggenheim, falecido no acidente do Titanic. 

Herdeira de uma pequena fortuna, utilizou parte dela para promover artistas e colecionar obras de arte e em 1920 mudou-se para Paris, onde 

como uma “mecenas” ajudou a divulgar diversos artistas como Marcel Duchamp, Max Ernst e Pollock, entre eles alguns maridos ou amantes. 

Abriu uma galeria em Londres, casou com Max Ernst, voltou a viver em Nova York e enriqueceu grande parte de sua coleção na eclosão da Segunda 

Guerra Mundial. Depois da guerra passou a residir em Veneza até sua morte. Sua casa que expõe parte de sua coleção doada à Fundação 

Guggenheim, foi aberta ao público em 1980, um ano depois de sua morte. No jardim descansam seus restos ao lado de seus adorados cães. 

http://procurandobob.wordpress.com/2009/03/18/uma-visita-a-casa-de-peggy 




O Filme 10 anos a pintar para ser Jackson Pollock 

Ed Harris aprendeu a pintar, interpretou a realizou o filme. Foi nomeado para o Óscar. [que foi conquistado por Russel Crowe, com "Gladiador"]. 

Para ele, "Pollock" não é apenas mais um filme; é um cálice sagrado, o culminar de dez anos de busca. Sem medo nem reverência, inspira-se na 

força da natureza que foi Jackson Pollock e esquadrinha o seu génio, a sua ira, o seu alcoolismo, a sua brutalidade e violência. É um filme duro, cru e 

impassível, e também misterioso. 

Semelhanças extraordinárias 

O processo começou de forma inocente. O pai de Harris viu numa livraria uma biografia do pintor, e percebeu o que já muitos antes tinham percebido: 

Ed Harris e Jackson Pollock eram extraordinariamente parecidos. ... E foi assim que conheci Jackson Pollock", recorda Harris. 

Um filme elegante 

O filme respira uma elegância calma, sem deslumbramentos técnicos. Rodado na antiga propriedade de Pollock em Long Island e na casa onde viveu 

(a permissão foi dada pelos seus herdeiros), é uma obra minimalista, com planos longos e vagarosos e muito espaço para os actores definirem as 

personagens. 

A sua mulher, Amy Madigan, surge na pele da herdeira Peggy Guggenheim, que foi a primeira a apoiar o trabalho de Pollock, mesmo apesar do 

famoso episódio em que ele se aliviou na lareira dela. Jennifer Connelly faz o papel da última amante de Pollock (e a única sobrevivente do acidente 

de carro), Jeffrey Tambor é o influente crítico Clement Greenberg, que descobriu Pollock, e John Heard e Val Kilmer encarnam os artistas Tony Smith 

e Willem de Kooning. 

* LA Times/Washington Post 

http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=655&id=141088 




O Filme 10 anos a pintar para ser Jackson Pollock 

Pollock e Lee Krasner 

Jackson Pollock (far left) with Lee Krasner (far right), 

Clement Greenberg, unidentified child, and Helen 

Frankenthaler at the beach / unidentified photographer, 

ca. 1952. 1 photographic print; col.; 9 x 15 cm. Jackson 

Pollock papers.

Pollock

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