MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS
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Nessa fase, foi reforçada a equipe técnica da SAA com a contratação de 4 (quatro)<br />
profissionais e mais 2 (dois) novos consultores da GTZ. Melhorou-se a gestão do projeto<br />
com a implementação de instrumentos de monitoria e avaliação através de reuniões de<br />
avaliação participativa trimestrais com todas as equipes municipais.<br />
Em meados de 1996, passou-se a subdividir os resultados, e a hierarquia dos<br />
objetivos é novamente rearranjada, ficando como segue:<br />
“Objetivo Superior: As condições de vida nas unidades familiares de produção<br />
no Rio Grande do Sul estão melhoradas.<br />
Objetivo do Projeto: Foram expandidos e consolidados no Rio Grande do Sul<br />
processos de transformação para a melhoria sustentável das condições de vida<br />
dos agricultores/ras familiares, com base na mobilização do seu potencial de<br />
auto-ajuda e no apoio complementar das organizações governamentais e nãogovernamentais.<br />
Resultados:<br />
1. Grupos de agricultores/ras estão organizados, percebem e defendem seus<br />
interesses, responsabilizando-se pelo pleno exercício da cidadania.<br />
2. Projetos descentralizados são implementados conjuntamente por grupos de<br />
agricultores/ras, equipes municipais e conselhos municipais.<br />
3. Foram criados fundos que são utilizados com base nas decisões dos grupos.<br />
4. As organizações locais e regionais apóiam o processo de mudança e<br />
adaptam seus serviços.<br />
5. Os atores do projeto estão profissionalizados e capacitados nos seus papéis<br />
específicos.<br />
6. conselho PRORENDA foi criado e está atuando.<br />
7. A equipe estadual assegura o funcionamento e monitoramento do projeto”.<br />
(Brose, 1999)<br />
A partir de 1996, a equipe percebeu que não bastava a organização das famílias<br />
rurais, o fortalecimento de sua capacidade na tomada de decisões e de desempenho de<br />
atividades conjuntas. Era preciso trabalhar também as restrições socioeconômicas, no<br />
sentido de i mplementar políticas a favor da agricultura familiar, fazendo com que surgisse,<br />
assim, a metodologia do Planejamento Municipal Participativo, com a intenção de facilitar<br />
a integração e articulação das instituições com as lideranças comunitárias.<br />
O potencial de ampliação do projeto fez com que o conceito de projeto<br />
descentralizado, que era aplicado regionalmente, passasse a ser aplicado para cada<br />
município participante. Estes teriam cada um, um projeto municipal de desenvolvimento<br />
rural, contendo, entre outros elementos, grupos formais ou informais das famílias nas<br />
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