História do Brasil 4 - Einsteen 10
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II. O governo FHC nega ser um governo de perfil<br />
neoliberal e justifica a política de desmantelamento<br />
<strong>do</strong> setor estatal com o discurso da necessidade de<br />
modernizar a economia brasileira como condição<br />
para inserir-se competitivamente no processo de<br />
globalização.<br />
III. O sucesso <strong>do</strong> Plano Real e o processo de privatização<br />
da economia provocaram sensíveis melhorias<br />
sociais junto às massas <strong>do</strong>s excluí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> campo,<br />
esvazian<strong>do</strong> quase por completo a luta política <strong>do</strong>s<br />
movimentos sociais organiza<strong>do</strong>s no meio rural.<br />
Quais estão corretas?<br />
a) Apenas I<br />
b) Apenas II<br />
c) Apenas I e II<br />
d) Apenas II e III<br />
e) I, II e III<br />
239. FGV-SP<br />
Fernan<strong>do</strong> Henrique Car<strong>do</strong>so governou o <strong>Brasil</strong> entre<br />
1994 e 2002. A respeito desse perío<strong>do</strong>, é correto<br />
afirmar:<br />
a) Estabeleceu-se uma nova Constituição para o<br />
<strong>Brasil</strong> e uma nova política econômica denominada<br />
Plano Real.<br />
b) Teve início com o impeachment de Fernan<strong>do</strong> Collor<br />
de Mello, afasta<strong>do</strong> da Presidência sob acusações<br />
de corrupção.<br />
c) Estabeleceu-se um governo social-democrata com<br />
a aliança entre o PSDB e a maioria <strong>do</strong>s parti<strong>do</strong>s<br />
de esquerda <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />
d) Foi aprovada a Emenda Constitucional que<br />
permitiu a reeleição <strong>do</strong> presidente da República<br />
Federativa <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><br />
e) Caracterizou-se pela reversão <strong>do</strong> processo de<br />
privatizações de empresas estatais que marcara<br />
os governos anteriores.<br />
240. PUCCamp-SP<br />
Estu<strong>do</strong>s mostram avanço positivo <strong>do</strong> Plano Real: com<br />
a queda da inflação e o crescimento econômico, o país<br />
reduziu significativamente o número de miseráveis.<br />
(...) é fundamental, no entanto, que não se cometa o<br />
erro absur<strong>do</strong> e imper<strong>do</strong>ável de avaliar que já somos<br />
menos injustos...<br />
Ten<strong>do</strong> em vista a realidade brasileira, pode-se afirmar,<br />
a partir das idéias <strong>do</strong> texto, que:<br />
a) apesar <strong>do</strong>s aspectos positivos, possuímos uma<br />
das maiores desigualdades de renda <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />
b) a queda da inflação foi acompanhada pela redução<br />
no consumo de bens das camadas populares.<br />
c) o crescimento econômico permitiu solucionar<br />
o problema <strong>do</strong> déficit habitacional nos grandes<br />
centros.<br />
d) a população situada na categoria de miseráveis é<br />
pequena e concentrada nas zonas rurais.<br />
e) a injustiça social permanece, pois os índices de<br />
analfabetismo foram reduzi<strong>do</strong>s apenas para 50%<br />
<strong>do</strong> total de habitantes.<br />
<strong>10</strong>0<br />
241. UFRN<br />
Voltei nos braços <strong>do</strong> povo. A campanha subterrânea<br />
<strong>do</strong>s grupos internacionais aliou-se à <strong>do</strong>s grupos nacionais<br />
(...) Quis criar a liberdade nacional na potencialização<br />
de nossas riquezas através de Petrobras;<br />
mal ela começa a funcionar, a onda de agitação se<br />
avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero.<br />
Não querem que o trabalha<strong>do</strong>r seja livre. Não querem<br />
que o povo seja independente.<br />
Carta-testamento <strong>do</strong> presidente Getúlio Vargas, em 06<br />
de agosto de 1954.<br />
Del Priore, Mary et al. Documentos de<br />
história <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>: de Cabral aos anos 90.<br />
O Esta<strong>do</strong> começou a ser transforma<strong>do</strong> para tornarse<br />
mais eficiente, evitar o desperdício e prestar<br />
serviços de melhor qualidade à população. (...) Fui<br />
escolhi<strong>do</strong> pelo povo (...). Para continuar a construir<br />
uma economia estável, moderna, aberta e competitiva.<br />
Para prosseguir com firmeza na privatização.<br />
Para apoiar os que produzem e geram empregos.<br />
E assim recolocar o país na trajetória de um<br />
crescimento sustenta<strong>do</strong>, sustentável e com melhor<br />
distribuição de riquezas entre os brasileiros.<br />
Discurso de posse <strong>do</strong> presidente Fernan<strong>do</strong> Henrique<br />
Car<strong>do</strong>so, em 2 de janeiro de 1999.<br />
Car<strong>do</strong>so, F.H. Por um <strong>Brasil</strong> solidário.<br />
O Esta<strong>do</strong> de S. Paulo, 2 jan. 1999.<br />
Os pronunciamentos de Getúlio Vargas e Fernan<strong>do</strong><br />
Henrique Car<strong>do</strong>so foram proferi<strong>do</strong>s em momentos<br />
históricos diferentes. Contu<strong>do</strong>, os <strong>do</strong>is governantes<br />
têm em comum o fato de:<br />
a) sentirem-se pressiona<strong>do</strong>s pelas forças democráticas<br />
para a<strong>do</strong>tarem um modelo político capaz de<br />
assegurar a estabilidade das instituições políticas.<br />
b) obterem o apoio em massa <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res<br />
para implementação de suas respectivas políticas<br />
estatais.<br />
c) sofrerem campanhas contrárias às suas ações<br />
políticas, lideradas por movimentos nacionais com<br />
o apoio clandestino de grupos internacionais.<br />
d) referirem-se ao apoio popular para legitimar suas<br />
ações, uma vez que chegaram ao poder através<br />
<strong>do</strong> voto direto.<br />
242. PUCCamp-SP<br />
Leia os textos.<br />
A crise econômica recente no <strong>Brasil</strong> demonstra que<br />
qualquer país está ameaça<strong>do</strong> por turbulências informativas<br />
e movimentos especulativos nos merca<strong>do</strong>s<br />
financeiros globais.<br />
Manuel Castells. Folha de S. Paulo, 23/05/99. Cad. Mais, p. 5<br />
(...) uma crise aguda da economia brasileira seria<br />
transmitida a toda a América Latina e provocaria uma<br />
catástrofe nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, que destinam 20% de<br />
suas exportações a essa região. A Europa, evidentemente,<br />
também não seria poupada por uma crise<br />
geral da economia. Foi menos o futuro <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>do</strong><br />
que o me<strong>do</strong> de uma tal crise mundial que mobilizou<br />
uma ajuda internacional considerável para livrar o<br />
país <strong>do</strong>s apuros.<br />
Alain Touraine. Folha de S. Paulo. 31/01/99. Cad. Mais. p. 5