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História do Brasil 4 - Einsteen 10

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a) Ao término <strong>do</strong> governo João Goulart, Juscelino<br />

Kubitschek foi eleito presidente da República.<br />

b) A renúncia de Jânio Quadros representou a primeira<br />

grande crise <strong>do</strong> regime republicano brasileiro.<br />

c) Após duas décadas de governos militares, Getúlio<br />

Vargas foi eleito presidente em eleições diretas.<br />

d) A trágica morte de Vargas determinou o fim da<br />

carreira política de João Goulart.<br />

e) No perío<strong>do</strong> republicano cita<strong>do</strong>, sucessivamente,<br />

um presidente morreu, um teve sua posse contestada,<br />

um renunciou e outro foi deposto.<br />

115. UFR-RJ<br />

Chegou-se a proclamar, trabalha<strong>do</strong>res brasileiros, que<br />

esta concentração seria um ato atentatório ao regime<br />

democrático, como se no <strong>Brasil</strong> a reação ainda fosse<br />

<strong>do</strong>na da democracia, (...). O que eles querem é uma<br />

democracia de um povo emudeci<strong>do</strong> (...). A democracia<br />

que eles desejam impingir-nos é a democracia <strong>do</strong> antipovo,<br />

(...) da anti-reforma, (...) <strong>do</strong> anti-sindicato, ou<br />

seja, aquela que melhor atenda aos seus interesses ou<br />

<strong>do</strong>s grupos que eles representam, (...) é a democracia<br />

<strong>do</strong>s monopólios nacionais e internacionais, (...).<br />

Discurso de João Goulart, em 13/03/1964, In: Ivan Alves Filho, <strong>Brasil</strong>:<br />

500 anos em Documentos, 2a ed., Ed. Mauad, 1999, pg. 577<br />

O “Discurso da Central” pronuncia<strong>do</strong> pelo presidente<br />

da República foi um de seus últimos atos públicos<br />

antes <strong>do</strong> golpe militar que resultou em sua deposição<br />

dias após. No pronunciamento, Goulart lança um<br />

programa de reformas e denuncia a ação <strong>do</strong>s setores<br />

que estariam fomentan<strong>do</strong> um projeto anti-popular<br />

para o <strong>Brasil</strong>.<br />

Basea<strong>do</strong> em seu conhecimento sobre o perío<strong>do</strong>:<br />

a) retire <strong>do</strong> texto e comente uma denúncia de Goulart<br />

contra a “reação” que acabou concretizada pelo<br />

regime ditatorial pós-1964;<br />

b) cite uma das propostas de reforma apresentadas<br />

por Goulart à época e que era repudiada pelos<br />

setores conserva<strong>do</strong>res.<br />

116. UFF-RJ<br />

Antes <strong>do</strong> golpe de 64, o Centro Popular de Cultura<br />

(CPC), órgão da União Nacional <strong>do</strong>s Estudantes<br />

(UNE), catalisou a proposta de deselitizar a arte e a<br />

cultura, levan<strong>do</strong>-as ao povo e revitalizan<strong>do</strong> – quan<strong>do</strong><br />

necessário – expressões da cultura popular como o<br />

teatro mambembe e a literatura de cordel.<br />

Sobre essa nova concepção de cultura, desenvolvida<br />

nos anos cinqüenta <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong>, pode-se<br />

afirmar que:<br />

a) o golpe de 64 e a censura foram responsáveis pelo<br />

fim da proposta de manifestações culturais críticas<br />

e engajadas. A saída foi a produção de texto em<br />

metáforas direcionadas à atuação <strong>do</strong>s grupos de<br />

esquerda, como o CPC;<br />

b) no cinema, seu maior expoente foi Nelson Pereira<br />

<strong>do</strong>s Santos, responsável pela consagração <strong>do</strong><br />

Cinema Novo, com os filmes “Terra emTranse” e “O<br />

Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”;<br />

c) foi a partir de uma determinada visão de povo que a<br />

intelectualidade de esquerda pensou em intervir no<br />

social, rompen<strong>do</strong> o estigma e a própria realidade<br />

<strong>do</strong> subdesenvolvimento;<br />

78<br />

d) a literatura de Cordel tornou-se a expressão mais<br />

acabada da alienação e ignorância <strong>do</strong> povo<br />

brasileiro;<br />

e) nos anos cinqüenta a cultura foi pensada em sua<br />

relação com as elites intelectuais <strong>do</strong> país. Revelou<br />

ainda o apego aos valores patrióticos, sintetiza<strong>do</strong>s<br />

na frase: “<strong>Brasil</strong>, ame-o ou deixe-o”.<br />

117. Mackenzie-SP<br />

Entre os fatores que precipitaram o golpe militar de<br />

1964 esteve o programa de Reformas de Base, <strong>do</strong><br />

presidente João Goulart.<br />

Não estava entre as reformas:<br />

a) a agrária, que pretendia uma divisão de terras<br />

socialmente mais justa.<br />

b) a educacional, que buscava ampliar o ensino<br />

público, quer básico quer universitário.<br />

c) a política, substituin<strong>do</strong> o regime presidencialista<br />

pelo parlamentarista.<br />

d) a administrativa, lutan<strong>do</strong> pela desburocratização<br />

das instituições públicas.<br />

e) a urbana, que visava o combate aos problemas<br />

relaciona<strong>do</strong>s à pobreza nas cidades.<br />

118. Unicamp-SP<br />

O Instituto <strong>Brasil</strong>eiro de Ação Democrática (Ibad) e<br />

o Instituto de Pesquisa e Estu<strong>do</strong>s Sociais (Ipes) se<br />

destacaram na oposição ao governo de João Goulart<br />

(1961-1964) e no combate ao comunismo. Ambos financiavam<br />

dezenas de programas semanais de rádio,<br />

como o “Cadeia de Democracia”, opon<strong>do</strong>-se a emissoras<br />

de orientação legalista, como a Rádio Mayrink<br />

Veiga, fechada após o golpe militar de 1964.<br />

Adapta<strong>do</strong> de René A. Dreifuss, 1964: A conquista <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Petrópolis,<br />

Vozes, 1981, p. 149 e de Lia Calabre, A era <strong>do</strong> rádio.<br />

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 50.<br />

a) Por que o rádio era o meio de comunicação mais cobiça<strong>do</strong><br />

pelos políticos no perío<strong>do</strong> aponta<strong>do</strong> no texto?<br />

b) Por que instituições como as mencionadas no<br />

texto consideravam João Goulart um presidente<br />

comunista?<br />

c) Quais os significa<strong>do</strong>s da expressão “orientação<br />

legalista”, acima mencionada, no contexto <strong>do</strong><br />

governo de João Goulart e no contexto <strong>do</strong> regime<br />

militar de 1964?<br />

119. UFSCar-SP<br />

Leia as duas notícias seguintes com atenção.<br />

(...) ninguém poderá negar - porque está à vista de<br />

to<strong>do</strong>s, porque é público e ostensivo - que os elementos<br />

chama<strong>do</strong>s de “formação marxista” não somente conseguiram<br />

infiltrar-se facilmente em to<strong>do</strong>s os postos, como<br />

também são os preferi<strong>do</strong>s pelo governo para esses<br />

postos, sobretu<strong>do</strong> os de coman<strong>do</strong> e de direção.<br />

Atualmente, no presente governo, que ainda se diz<br />

democrata, a ideologia marxista e mesmo a militância<br />

comunista indisfarçada constituem recomendação especial<br />

aos olhos <strong>do</strong> governo. Como se já estivéssemos<br />

em pleno regime “marxista-leninista”, com que sonham<br />

os que desejam incluir sua pátria no grande império<br />

soviético, às ordens <strong>do</strong> Kremlin. (...)<br />

Diário de Notícias, 1º de abril de 1964.

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