História do Brasil 4 - Einsteen 10
História do Brasil 4 - Einsteen 10
História do Brasil 4 - Einsteen 10
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
61. UFR-RJ<br />
Observe a foto.<br />
Comício da Fome, organiza<strong>do</strong> por sindicalistas. Rio de Janeiro, setembro<br />
de 1959 – Acervo Iconographia – In: NOVAIS, Fernan<strong>do</strong>. <strong>História</strong><br />
da vida privada (4), São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 545.<br />
Manifestações como a focalizada anteriormente desmentem,<br />
ao menos parcialmente, a caracterização <strong>do</strong><br />
perío<strong>do</strong> de governo de Juscelino Kubitschek como o<br />
<strong>do</strong>s “anos <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>s”, em especial os seus <strong>do</strong>is últimos<br />
anos. Esses protestos podem ser explica<strong>do</strong>s como:<br />
a) uma ação <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Comunista <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, líder da<br />
oposição radical ao governo e que pregava a sua<br />
deposição.<br />
b) uma revolta <strong>do</strong>s sindicalistas vanguardistas ainda<br />
inconforma<strong>do</strong>s com a morte de seus líderes, tramada<br />
com a anuência de Kubitschek.<br />
c) um movimento chefia<strong>do</strong> pela UDN para desestabilizar<br />
o governo e conseguir eleger o seu sucessor.<br />
d) o resulta<strong>do</strong> da incapacidade <strong>do</strong> governo em garantir<br />
a ampliação <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de trabalho, reduzin<strong>do</strong><br />
o grande desemprego.<br />
e) uma conseqüência <strong>do</strong> modelo “nacional-desenvolvimentista”<br />
que ampliou a inflação reduzin<strong>do</strong> o<br />
poder de compra <strong>do</strong>s salários.<br />
62. Vunesp<br />
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-<br />
1961), o país viveu uma decisiva experiência de<br />
planejamento econômico governamental, o Plano de<br />
Metas.<br />
a) Quais setores econômicos foram destaca<strong>do</strong>s pelo<br />
plano como prioritários para o desenvolvimento <strong>do</strong><br />
país ?<br />
b) Como se explica a expansão industrial brasileira<br />
no perío<strong>do</strong> referi<strong>do</strong> ?<br />
63. UEL-PR<br />
Em um de seus discursos, o presidente Juscelino<br />
Kubitschek afirmou: O puro, o nobre e inteligente<br />
nacionalismo não se confunde com xenofobia. Da<br />
mesma maneira que a independência política de uma<br />
nação não significa animosidade contra os estrangeiros,<br />
nem a recusa aos intercâmbios econômicos ou<br />
relações financeiras com os países mais ricos ou mais<br />
favoreci<strong>do</strong>s em valores econômicos.<br />
68<br />
In: CARDOSO, Miriam Limoeiro. Ideologia <strong>do</strong> Desenvolvimento.<br />
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 158.<br />
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o<br />
perío<strong>do</strong> JK, é correto afirmar:<br />
a) o discurso nacionalista sob a ótica desenvolvimentista<br />
de JK possuía conteú<strong>do</strong> semelhante àquele<br />
estabeleci<strong>do</strong> na Era Vargas: ambos minimizaram<br />
a importância <strong>do</strong> capital externo.<br />
b) a ideologia <strong>do</strong> “desenvolvimentismo” no perío<strong>do</strong><br />
JK assumiu a entrada de capitais estrangeiros no<br />
país como um recurso legítimo que expressava o<br />
verdadeiro patriotismo.<br />
c) o “desenvolvimentismo” <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> JK objetivou<br />
a consolidação da vocação agrícola da economia<br />
brasileira, promoven<strong>do</strong> a “Marcha para Oeste”, política<br />
que alavancou a agricultura de exportação.<br />
d) para a indústria brasileira, que passava por uma fase<br />
de retração, o “desenvolvimentismo” de JK foi pernicioso,<br />
pois propunha um nacionalismo xenófobo.<br />
e) o “Plano de Metas”, programa de governo <strong>do</strong> então<br />
candidato JK, coloca<strong>do</strong> em prática logo após sua<br />
eleição, visava primordialmente ao desenvolvimento<br />
da agricultura de exportação, instituin<strong>do</strong>, para<br />
esse fim, o “confisco cambial”.<br />
64. UERJ<br />
FREIRE, Américo e outros. <strong>História</strong> em curso. Rio de Janeiro: FGV, 2004.<br />
As propagandas acima, publicadas na revista “O<br />
Cruzeiro”, no perío<strong>do</strong> de 1954 a 1964, apresentam<br />
bens de consumo que estavam sen<strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>s<br />
ao cotidiano de parte da população brasileira.<br />
Esses novos padrões de consumo foram favoreci<strong>do</strong>s<br />
pelo incentivo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> brasileiro à:<br />
a) produção de bens duráveis.<br />
b) pesquisa tecnológica nacional.<br />
c) implantação da indústria pesada.<br />
d) fixação <strong>do</strong>s preços das merca<strong>do</strong>rias.<br />
65. Fuvest-SP<br />
A questão seguinte é composta por três proposições<br />
I, II e III que podem ser falsas ou verdadeiras. Examine-as<br />
identifican<strong>do</strong> as verdadeiras e as falsas e em<br />
seguida marque a alternativa correta dentre as que<br />
se seguem.<br />
I. A crise de 1929, no <strong>Brasil</strong>, acelerou o processo de<br />
substituição de importações.<br />
II. Com o fim da Segunda Guerra e <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Novo, o<br />
setor industrial emergiu como a área mais dinâmica<br />
da economia brasileira.<br />
III. O “desenvolvimentismo” – ao utilizar como estratégia<br />
a realização de investimentos diretos, financia<strong>do</strong>s<br />
por meio de emissões monetárias – contribuiu<br />
para agravar o processo inflacionário.