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História do Brasil 4 - Einsteen 10

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) acelerar o desenvolvimento econômico, em particular<br />

o das indústrias, ainda que por meio de uma política<br />

inflacionária e de abertura para o capital estrangeiro.<br />

c) desencadear um surto de progresso industrial e<br />

agrícola, com a redistribuição de terras, resolven<strong>do</strong><br />

to<strong>do</strong>s os problemas estruturais <strong>do</strong> campo.<br />

d) transformar os camponeses em trabalha<strong>do</strong>res<br />

assalaria<strong>do</strong>s, com a conseqüente elevação da produtividade<br />

agrícola e <strong>do</strong>s investimentos no setor.<br />

e) possibilitar o desenvolvimento agrícola, por meio<br />

de um vigoroso monopólio nacional <strong>do</strong>s chama<strong>do</strong>s<br />

setores de ponta da nossa economia, obten<strong>do</strong><br />

grande apoio da burguesia nacional.<br />

54. FGV-SP<br />

Vai minha tristeza/ E diz a ela que sem ela não pode<br />

ser/ Diz-lhe numa prece/ Que ela regresse/ Porque<br />

não posso mais sofrer/ Chega de saudade/ A realidade<br />

é que sem ela/ Não há paz/ Não há beleza/ É só<br />

tristeza e a melancolia/ Que não sai de mim/ Não sai<br />

de mim/ Não sai.<br />

66<br />

Chega de saudade, Tom Jobim e Vinícius de Moraes<br />

Esse é um trecho de uma das principais canções da<br />

bossa nova, gênero que renovou a música brasileira.<br />

Nessa época, vivia-se uma fase de otimismo no país.<br />

Altos índices anuais de crescimento econômico,<br />

grandes obras públicas, estabelecimento de empresas<br />

estrangeiras, manutenção da estabilidade política pelo<br />

presidente eleito e significativas conquistas esportivas<br />

em competições internacionais eram características:<br />

a) <strong>do</strong> governo de Garrastazu Médici e <strong>do</strong> chama<strong>do</strong><br />

“milagre brasileiro”.<br />

b) <strong>do</strong> governo de João Goulart e da implementação<br />

das “reformas de base”.<br />

c) <strong>do</strong> governo de Getúlio Vargas e da política de<br />

substituição de importações.<br />

d) <strong>do</strong> governo de Jânio Quadros e da desnacionalização<br />

da economia.<br />

e) <strong>do</strong> governo de Juscelino Kubitschek e <strong>do</strong> chama<strong>do</strong><br />

“nacional desenvolvimentismo”.<br />

55. Cesgranrio-RJ<br />

A famosa portaria 113 da Sumoc, Superintendência<br />

da Moeda e <strong>do</strong> Crédito, <strong>do</strong> Ministério da Fazenda,<br />

na gestão de Café Filho, foi uma das bases para a<br />

implantação <strong>do</strong>s 50 anos em 5 de JK, porque:<br />

a) possibilitou a ampliação das exportações brasileiras<br />

para atrair divisas.<br />

b) atraiu investimentos estrangeiros para o setor<br />

agroindustrial, que precisava modernizar-se.<br />

c) inseriu o <strong>Brasil</strong> no merca<strong>do</strong> econômico internacional,<br />

por alterar as taxas cambiais.<br />

d) possibilitou a atração <strong>do</strong> capital estrangeiro associa<strong>do</strong><br />

ao capital nacional.<br />

e) diminuiu a oferta de moedas e dificultou a concessão<br />

de empréstimos para conter a inflação.<br />

56. Uniube-MG<br />

A bossa nova, o programa “50 anos em 5” e a implantação<br />

da indústria automobilística correspondem:<br />

a) ao governo de João Goulart, e expressam a esperança<br />

no programa de reformas de base.<br />

b) ao perío<strong>do</strong> <strong>do</strong>s governos militares pós-64, e refletem<br />

a expectativa de modernização <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />

c) à segunda presidência de Getúlio Vargas, e manifestam<br />

a adesão às posições nacionalistas que<br />

nela imperavam.<br />

d) ao governo de Juscelino Kubistchek, e expressam<br />

o clima de otimismo que marcou esse perío<strong>do</strong>.<br />

57.<br />

Em sua biografia de Juscelino Kubitschek, presidente da<br />

República entre 1956 e 1961, Claudio Bojunga relata o<br />

seguinte, a respeito da construção de Brasília:<br />

O Congresso decidira, com a emenda <strong>do</strong> deputa<strong>do</strong><br />

Emival Caia<strong>do</strong>, de agosto de 1958, que o prazo para a<br />

conclusão das obras seria de três anos e dez meses.<br />

Brasília deveria ser inaugurada a 21 de abril de 1960.<br />

Numa de suas viagens àquele descampa<strong>do</strong>, acompanha<strong>do</strong><br />

de um grupo de jornalistas, o presidente foi assedia<strong>do</strong><br />

pelas dúvidas de uma correspondente francesa.<br />

— Mas o senhor vai construir a capital num deserto...<br />

isso é absurrr<strong>do</strong>!<br />

Juscelino nem piscou:<br />

— Não, minha filha, absur<strong>do</strong> é o deserto.<br />

BOJUNGA, Claudio. JK – O artista <strong>do</strong> impossível.<br />

Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 397.<br />

Entre as justificativas <strong>do</strong> governo JK para a construção<br />

de Brasília numa área pouco populosa, como o planalto<br />

Central, incluíam-se:<br />

a) o incentivo à integração da região central <strong>do</strong> país aos<br />

centros industriais avança<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Sudeste e a defesa<br />

estratégica <strong>do</strong> aparato governamental <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />

b) uma base populacional para a construção da<br />

ro<strong>do</strong>via Belém-Brasília e a geração de empregos<br />

no setor da construção civil.<br />

c) a inadequação <strong>do</strong> Rio de Janeiro para abrigar o<br />

governo federal por causa da falta de infra-estrutura<br />

da cidade e as pressões de São Paulo para<br />

afastar o Sudeste da instabilidade política.<br />

d) a integração regional – já que, através da Sudene,<br />

o Nordeste e a Amazônia seriam incorpora<strong>do</strong>s às<br />

áreas mais desenvolvidas <strong>do</strong> país –, e a proteção<br />

das autoridades diplomáticas estrangeiras.<br />

e) o cumprimento da meta mais importante <strong>do</strong> Plano<br />

de Metas de JK, com a modernização <strong>do</strong>s órgãos<br />

governamentais, e as pressões <strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res<br />

estrangeiros interessa<strong>do</strong>s no financiamento das<br />

obras da nova capital.<br />

58. UFRGS-RS<br />

Leia o trecho abaixo, extraí<strong>do</strong> de uma manifestação<br />

<strong>do</strong> presidente Juscelino Kubitschek.<br />

Industrializar aceleradamente o país, transferir <strong>do</strong><br />

exterior para o nosso território as bases <strong>do</strong> desenvolvimento<br />

autônomo; fazer da indústria manufatureira o<br />

centro dinâmico da atividade econômica nacional – isto<br />

resumia o meu propósito, a minha opção.<br />

Consideran<strong>do</strong> a estratégia de desenvolvimento <strong>do</strong><br />

governo de Juscelino Kubitschek, assinale com V (verdadeiro)<br />

ou com F (falso) as seguintes afirmações.<br />

( ) A prioridade era atrair capital estrangeiro para<br />

to<strong>do</strong>s os setores econômicos que pudessem gerar<br />

divisas via exportação.<br />

( ) A estratégia <strong>do</strong> governo visava a recusar a entrada<br />

de capitais estrangeiros, pois o objetivo era a<br />

industrialização por substituição de importações,<br />

como se percebe pela expressão “desenvolvimento<br />

autônomo”.

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