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Agenda Ambiental Portuária - Ministério do Meio Ambiente

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I Workshop sobre o Licenciamento <strong>Ambiental</strong> de Portos Marítimos:<br />

Regiões Sul e Sudeste<br />

Brasília, 13 e 14 de dezembro, 2007<br />

GESTÃO COSTEIRA E MARINHA E O SETOR PORTUÁRIO<br />

<strong>Ministério</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> <strong>Ambiente</strong><br />

Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade <strong>Ambiental</strong><br />

Gerência de Qualidade Costeira e <strong>do</strong> Ar


A Política para Gestão Integrada da Zona Costeira<br />

<br />

<br />

<br />

Planejamento e ordenamento territorial volta<strong>do</strong>s à<br />

qualidade<br />

Integração para o uso sustentável <strong>do</strong>s recursos<br />

naturais<br />

Articulação setorial e institucional<br />

Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC II)<br />

Lei 7.661/88, Decreto 5.300 / 2004<br />

GI-GERCO: espaço de articulação intersetorial e interinstitucional<br />

de políticas e programas incidentes na costa.<br />

Plano de Ação Federal para a Zona Costeira <strong>do</strong> Brasil (PAF-ZC)


Fundamentos <strong>do</strong> PNGC II<br />

Integração de ações, desde o planejamento até a implementação<br />

<strong>do</strong>s instrumentos de gestão,<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Normatização <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> território como um to<strong>do</strong>,<br />

Desenvolvimento sócio-econômico com base na sustentabilidade<br />

ambiental,<br />

Gestão descentralizada e participativa nos três níveis de governo,<br />

Não-fragmentação da unidade territorial <strong>do</strong>s ecossistemas em<br />

face <strong>do</strong>s interesses individualiza<strong>do</strong>s das políticas setoriais<br />

incidentes na Zona Costeira.


Instrumentos de Gestão <strong>do</strong> PNGC<br />

Plano de Gestão da Zona Costeira;<br />

Planos Estaduais e Municipais de Gerenciamento<br />

Costeiro;<br />

Sistema de Informações <strong>do</strong> Gerenciamento<br />

Costeiro - SIGERCOM;<br />

Sistema de Monitoramento <strong>Ambiental</strong> ;<br />

Relatório de Qualidade <strong>Ambiental</strong> ;<br />

Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro.


Macro Diagnóstico da Zona Costeira e Marinha<br />

Itacaré - BA<br />

Rio de Janeiro


7.367 km de costa, sem<br />

levar em conta os recortes<br />

litorâneos (baías,<br />

reentrâncias, estuários),<br />

que a elevariam para<br />

8.698 km.<br />

Superfície da Zona<br />

Costeira:<br />

600 mil km 2 :<br />

450 mil km 2<br />

correspondem aos 395<br />

municípios de 17<br />

esta<strong>do</strong>s; esta<strong>do</strong>s;<br />

150 mil km 2 constituem<br />

o Mar Territorial.<br />

Territorial


44 milhões de habitantes<br />

(23,8% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> país).<br />

Densidade demográfica de<br />

135 hab/km 2 ,<br />

seis vezes superior à média<br />

nacional (21,9 hab/km 2 ).<br />

16 das 28 regiões<br />

metropolitanas existentes<br />

no Brasil.<br />

70% PIB nacional.


Ecossistemas costeiros


Pressão e Impacto


Cartas – 1: 2.500.000<br />

Zona Econômica Exclusiva<br />

Zona Econômica Exclusiva<br />

Dutos, Refinarias, UPGN, Portos e<br />

terminais<br />

Atividades de extração e produção de<br />

gás natural<br />

Blocos de exploração licita<strong>do</strong>s<br />

Biodiversidade<br />

Rede Hidrográfica<br />

Áreas prioritárias definidas pelo PROBIO<br />

Da<strong>do</strong>s referentes a espécies (banco <strong>do</strong> PROBIO)<br />

Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s principais programas<br />

(TAMAR, Peixe Boi, Baleia Jubarte, etc)


Cartas – 1: 1.000.000<br />

Geomorfologia<br />

Compartimentação geomorfológica<br />

Parâmetros oceanográficos<br />

Rede hidrográfica<br />

Dinâmica Populacional<br />

Densidade Rural<br />

Taxa de crescimento da população urbana<br />

Setor urbano por subdistritos<br />

Infra-estrutura de transportes<br />

Potencial de Risco à Inundação<br />

Grau de risco consideran<strong>do</strong> a densidade<br />

populacional e o modelamento <strong>do</strong> terreno<br />

(SRTM-NASA), em função das condições<br />

oceanográficas (nível <strong>do</strong> mar, erosão, ondas<br />

etc)<br />

Potencial de Risco Tecnológico<br />

Potencial polui<strong>do</strong>r das indústrias<br />

Número de emprega<strong>do</strong>s por tipo de indústria<br />

Fontes de energia<br />

Atividades petrolíferas<br />

População absoluta<br />

Risco Social<br />

Renda por <strong>do</strong>micílio<br />

Carência de coleta de lixo e esgotamento<br />

sanitário<br />

Nível de renda por <strong>do</strong>micílio<br />

Carta de Gestão Costeira<br />

Setores costeiros / Estimativa da<br />

população / Unidades de Conservação<br />

(Federais e Estaduais) / Zoneamento<br />

Ecológico Econômico<br />

<strong>Agenda</strong> 21, Projeto ORLA, CMMA, Plano<br />

Diretor e Indices de sensibilidade a<br />

derrames de óleo


A gestão ambiental portuária deve considerar 3<br />

perspectivas:<br />

a área portuária strictu sensu,<br />

a interface porto-cidade e<br />

a região costeira adjacente.<br />

Este enfoque contempla desde o gerenciamento de<br />

rotinas (microescala), até o planejamento <strong>do</strong> futuro<br />

portuário no âmbito da gestão costeira integrada numa<br />

escala regional (macroescala).


Impactos sobre a Atividade <strong>Portuária</strong><br />

Alterações na dinâmica de sedimentação e correntes com<br />

diminuição da profundidade nos berços de atracação, e<br />

estreitamento de canais de navegação decorrentes <strong>do</strong> aporte<br />

de sedimentos da bacia hidrográfica,<br />

Erosão costeira com comprometimento de obras infraestruturais,<br />

Contaminação de sedimentos e água por parques industriais<br />

adjacentes ao porto, dificultan<strong>do</strong> a disposição <strong>do</strong> material<br />

oriun<strong>do</strong> de dragagens.


• Aumento na freqüência de interrupções das atividades<br />

portuárias por eventos extremos como tempestades e<br />

ressacas.


<strong>Agenda</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>Portuária</strong> no âmbito <strong>do</strong><br />

PAF-ZC


Objetivos gerais<br />

Promover a articulação entre o setor portuário,<br />

órgãos de controle e a sociedade, consolidan<strong>do</strong><br />

práticas perenes de gestão ambiental,<br />

foco na integração de instrumentos de planejamento<br />

ambiental / territorial,<br />

no aperfeiçoamento de práticas de monitoramento e<br />

de licenciamento,<br />

no fortalecimento da gestão ambiental.


Objetivos Específicos e Metas<br />

Promoção da regularização ambiental e patrimonial <strong>do</strong>s portos<br />

e instalações portuárias existentes;<br />

• Realizar o inventário ambiental de portos e instalações portuárias;<br />

• Regularizar a situação ambiental e fundiária (licenciamento).<br />

Inserção das atividades portuárias no âmbito <strong>do</strong><br />

gerenciamento costeiro;<br />

• Implementar os Planos de Área, consolidar os mapeamentos das bacias<br />

articula<strong>do</strong>s aos Planos de Gerenciamento Costeiro <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s.<br />

Implementação das unidades de gerenciamento ambiental nos<br />

portos organiza<strong>do</strong>s e instalações fora <strong>do</strong> porto organiza<strong>do</strong>;<br />

• Criar Unidades de Gerenciamento <strong>Ambiental</strong> (UGA) em to<strong>do</strong>s os<br />

portos nacionais.


Objetivos Específicos e Metas<br />

Regulamentação <strong>do</strong>s procedimentos de operação portuária,<br />

adequan<strong>do</strong>-os aos padrões ambientais nacionais e<br />

internacionais ;<br />

• Implementar programas de controle e monitoramento ambiental.<br />

Capacitação <strong>do</strong>s recursos humanos para a gestão ambiental<br />

portuária;<br />

• Implementar o Programa Nacional de Capacitação <strong>Ambiental</strong> <strong>Portuária</strong><br />

(PNCAP), consideran<strong>do</strong> as demandas e características de cada porto.<br />

Integração entre os instrumentos de planejamento <strong>do</strong>s portos e<br />

<strong>do</strong>s municipios.<br />

Desenvolver as <strong>Agenda</strong>s Ambientais <strong>Portuária</strong>s Locais, com ênfase na<br />

integração <strong>do</strong>s instrumentos de planejamento e gestão portuária, com<br />

os de gestão <strong>do</strong>s municípios (Plano Diretor, PGIRS, Projeto Orla).


Construir uma <strong>Agenda</strong> é entender que …<br />

A a<strong>do</strong>ção de um novo modelo de gestão ambiental,<br />

embora requeira substanciais investimentos,<br />

reduzirá custos e diminuirá impactos,<br />

redimensionan<strong>do</strong> ações de coman<strong>do</strong> e controle,<br />

muitas vezes reativas e onerosas.<br />

A poluição não é uma inevitabilidade inerente à<br />

atividade portuária.<br />

A a<strong>do</strong>ção de padrões ambientais estimula a busca<br />

de inovações tecnológicas para melhor uso,<br />

aproveitamento e re-utilização <strong>do</strong>s insumos<br />

(matérias-primas, energia e trabalho).


Incorporar a dimensão ambiental em moldes<br />

avança<strong>do</strong>s, é um processo profun<strong>do</strong>, que demanda<br />

tempo e esforços de to<strong>do</strong>s os segmentos<br />

envolvi<strong>do</strong>s.<br />

Deve ser empregada uma visão de conjunto ao<br />

setor, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> uma abordagem territorial para seu<br />

planejamento.<br />

A<strong>do</strong>tar novos comportamentos e atitudes de<br />

planejamento, pactuação, integração intersetorial,<br />

negociação de conflitos, que hoje que contrastam<br />

com as “urgências” ambientais e econômicas.


Obriga<strong>do</strong>.<br />

Gerência de Qualidade Costeira e <strong>do</strong> Ar<br />

ademilson.zamboni@mma.gov.br<br />

(061) 3317-1161

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