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gestão de dados partilhados em ambientes de computação móvel

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2.2. MOTIVAÇÃO - ALGUMAS APLICAÇÕES 11<br />

Num sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> conferência assíncrono 2 existe um espaço <strong>de</strong> mensagens partilhado entre vários uti-<br />

lizadores (s<strong>em</strong>elhante ao serviço <strong>de</strong> news da Internet). Estas mensagens estão organizadas <strong>em</strong> t<strong>em</strong>as <strong>de</strong><br />

discussão. Um utilizador po<strong>de</strong> inserir uma mensag<strong>em</strong> como resposta ou a<strong>de</strong>nda a outra mensag<strong>em</strong> ou<br />

iniciar um novo t<strong>em</strong>a <strong>de</strong> discussão. Um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>ste tipo po<strong>de</strong> funcionar mantendo várias cópias do es-<br />

paço <strong>de</strong> mensagens partilhado. Os utilizadores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> po<strong>de</strong>r ler as mensagens conhecidas na réplica que<br />

estão a ace<strong>de</strong>r e inserir novas mensagens. Apesar <strong>de</strong> não ser necessário que todas as réplicas apresent<strong>em</strong><br />

o mesmo estado, é conveniente que as mensagens sejam apresentadas <strong>de</strong> forma coerente, respeitando,<br />

pelo menos, as <strong>de</strong>pendências entre mensagens (i.e., uma resposta a uma mensag<strong>em</strong> não <strong>de</strong>ve aparecer<br />

antes da mensag<strong>em</strong> original).<br />

Uma agenda partilhada permite coor<strong>de</strong>nar as marcações executadas por múltiplos utilizadores. Exis-<br />

t<strong>em</strong> vários cenários <strong>em</strong> que uma agenda partilhada po<strong>de</strong> ser útil, entre os quais: uma agenda pessoal<br />

actualizada por mais do que uma pessoa (por ex<strong>em</strong>plo, o próprio e um secretário); uma agenda para<br />

um recurso partilhado (por ex<strong>em</strong>plo, uma sala <strong>de</strong> reunião). Numa agenda partilhada, múltiplos utiliza-<br />

dores po<strong>de</strong>m inserir novas marcações e r<strong>em</strong>over marcações existentes (sendo estas operações sujeitas,<br />

obviamente, a restrições <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> acessos). De preferência, os utilizadores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser autorizados<br />

a modificar a agenda <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Estas novas marcações <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser consi<strong>de</strong>radas provisó-<br />

rias [161] até po<strong>de</strong>r<strong>em</strong> ser confirmadas através <strong>de</strong> alguma forma automática <strong>de</strong> consenso global. Quando<br />

o solicit<strong>em</strong>, os utilizadores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> receber a confirmação das suas marcações.<br />

Um editor cooperativo assíncrono permite a um grupo <strong>de</strong> utilizadores editar conjuntamente um do-<br />

cumento (por ex<strong>em</strong>plo, um artigo). Os vários utilizadores po<strong>de</strong>m modificar o documento in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte-<br />

mente 3 (por ex<strong>em</strong>plo, dois utilizadores po<strong>de</strong>m modificar diferentes secções). As modificações concor-<br />

rentes <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser unificadas tendo <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração todas as modificações produzidas (por ex<strong>em</strong>plo, o<br />

documento final <strong>de</strong>ve incluir as novas versões das várias secções). Um aspecto importante a consi<strong>de</strong>rar<br />

é que a consistência sintáctica [42] <strong>de</strong>ve ser mantida mesmo quando se consi<strong>de</strong>ram conflitos s<strong>em</strong>ânticos,<br />

i.e., o serviço <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>dados</strong> <strong>de</strong>ve manter os <strong>dados</strong> estruturalmente consistentes <strong>de</strong> forma a permitir<br />

que a activida<strong>de</strong> dos utilizadores continue (por ex<strong>em</strong>plo, se dois utilizadores modificam a mesma secção,<br />

duas versões <strong>de</strong>ssa secção <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser criadas e mantidas).<br />

Um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> lugares para comboios mantém informação sobre um conjunto <strong>de</strong> com-<br />

boios e respectiva reserva <strong>de</strong> lugares. Os utilizadores po<strong>de</strong>m consultar as alternativas existentes e inserir<br />

uma nova reserva ou r<strong>em</strong>over uma reserva existente. As operações <strong>de</strong> consulta <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar disponíveis<br />

2 Assíncrono é aqui tomado no sentido informal, <strong>em</strong> que o t<strong>em</strong>po que me<strong>de</strong>ia entre a <strong>em</strong>issão e a recepção das mensagens<br />

po<strong>de</strong> ser significativo, na or<strong>de</strong>m dos minutos, horas ou mesmo dias.<br />

3 Para que um trabalho cooperativo seja b<strong>em</strong> sucedido <strong>de</strong>ve existir alguma coor<strong>de</strong>nação entre os el<strong>em</strong>entos do grupo (neste<br />

ex<strong>em</strong>plo, cada utilizador <strong>de</strong>ve saber que secções <strong>de</strong>ve modificar). O probl<strong>em</strong>a da coor<strong>de</strong>nação entre os el<strong>em</strong>entos dum grupo<br />

cooperativo está fora do âmbito <strong>de</strong>sta dissertação mas foi abordado no âmbito do projecto DAgora [40, 39].

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