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gestão de dados partilhados em ambientes de computação móvel

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1.3. VISÃO GERAL E CONTRIBUIÇÕES 5<br />

cípios comuns usados para lidar com as características dos <strong>ambientes</strong> <strong>de</strong> <strong>computação</strong> <strong>móvel</strong>. Entre os<br />

princípios i<strong>de</strong>ntificados, po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>stacar-se os seguintes:<br />

• A utilização <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> replicação optimista para aumentar a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura e<br />

escrita dos <strong>dados</strong>. Esten<strong>de</strong>ndo o mo<strong>de</strong>lo tradicional <strong>de</strong> replicação optimista, permite-se que, <strong>em</strong><br />

algumas situações, os utilizadores submetam operações sobre <strong>dados</strong> não replicados localmente.<br />

• A replicação parcial dos <strong>dados</strong> nos clientes como forma <strong>de</strong> lidar com os limitados recursos dispo-<br />

níveis (<strong>em</strong> termos <strong>de</strong> armazenamento local e <strong>de</strong> comunicações) <strong>em</strong> alguns clientes móveis.<br />

• A utilização <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> reconciliação que exploram a informação s<strong>em</strong>ântica disponível na<br />

resolução <strong>de</strong> conflitos. A propagação das modificações como sequências <strong>de</strong> operações, permitindo<br />

maximizar a informação s<strong>em</strong>ântica disponível.<br />

• A utilização <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> conflitos para obter, <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, o resultado<br />

final das operações submetidas <strong>em</strong> clientes móveis (e <strong>de</strong>sconectados).<br />

• A integração <strong>de</strong> mecanismos para tratamento da informação sobre a evolução dos <strong>dados</strong> partilha-<br />

dos <strong>de</strong> forma a fornecer, aos utilizadores, informação sobre as modificações executadas concor-<br />

rent<strong>em</strong>ente e sobre o resultado ou efeito final das suas próprias modificações. Como se referiu<br />

anteriormente, este aspecto é geralmente negligenciado nos sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>dados</strong>.<br />

Estes princípios, assim como as técnicas propostas para os colocar <strong>em</strong> prática, adoptam como apro-<br />

ximação el<strong>em</strong>entar a utilização da informação s<strong>em</strong>ântica disponível para criar soluções adaptadas às<br />

características do ambiente <strong>de</strong> <strong>computação</strong> <strong>móvel</strong> e das aplicações que se preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver. De se-<br />

guida, resum<strong>em</strong>-se as características <strong>de</strong> cada sist<strong>em</strong>a, <strong>de</strong>stacando as contribuições <strong>de</strong>sta dissertação <strong>em</strong><br />

cada uma das aproximações.<br />

1.3.1 DOORS<br />

O sist<strong>em</strong>a DOORS é um repositório <strong>de</strong> objectos baseado numa arquitectura cliente estendido/servidor<br />

replicado. O sist<strong>em</strong>a gere objectos estruturados <strong>de</strong> acordo com o framework 1 <strong>de</strong> componentes DOORS,<br />

a que se chamam coobjectos. Os coobjectos são entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> granularida<strong>de</strong> elevada que representam<br />

tipos <strong>de</strong> <strong>dados</strong> complexos — por ex<strong>em</strong>plo, um documento estruturado ou uma agenda. Um coobjecto<br />

po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>composto num conjunto <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos individuais, os subobjectos, cada um composto por um<br />

1 Em contextos s<strong>em</strong>elhantes, o termo framework t<strong>em</strong> sido traduzido, entre outros, por mo<strong>de</strong>lo ou organização. No entanto,<br />

por se consi<strong>de</strong>rar que a utilização <strong>de</strong>stas traduções não inclu<strong>em</strong> o sentido completo dado à utilização do termo original, que<br />

inclui não apenas a <strong>de</strong>finição do conjunto <strong>de</strong> componentes usados mas também o modo como se organizam e actuam conjunta-<br />

mente para impl<strong>em</strong>entar uma dada funcionalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>cidiu-se utilizar o termo inglês <strong>em</strong> itálico.

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