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gestão de dados partilhados em ambientes de computação móvel

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194 CAPÍTULO 12. CONCLUSÕES<br />

aos <strong>dados</strong> não replicados localmente, esta aproximação permite ao utilizador <strong>de</strong>cidir as situações <strong>em</strong> que<br />

po<strong>de</strong> produzir contribuições úteis através da submissão <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> modificação dos <strong>dados</strong>. Como<br />

estas operações são sujeitas ao mecanismo <strong>de</strong> reconciliação do sist<strong>em</strong>a, garante-se a sua integração no<br />

estado comum dos <strong>dados</strong> <strong>de</strong> forma correcta.<br />

Os sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>dados</strong> apresentados também integram mecanismos <strong>de</strong> tratamento da infor-<br />

mação sobre a evolução dos <strong>dados</strong>. Este probl<strong>em</strong>a é geralmente negligenciado pelos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> <strong>gestão</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>dados</strong>, apesar <strong>de</strong>sta informação ter sido i<strong>de</strong>ntificada como importante para o sucesso <strong>de</strong> uma activi-<br />

da<strong>de</strong> cooperativa [43, 65, 99]. O mecanismo impl<strong>em</strong>entado é igualmente importante na notificação do<br />

resultado final das operações executadas por cada utilizador, o qual apenas é conhecido após a execução<br />

final do mecanismo <strong>de</strong> reconciliação.<br />

A impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong>stas características comuns <strong>em</strong> cada um dos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>dados</strong> apre-<br />

sentados exigiu a sua adaptação e possível extensão <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>dados</strong> usado <strong>em</strong> cada<br />

um dos sist<strong>em</strong>as. Por ex<strong>em</strong>plo, a impl<strong>em</strong>entação da invocação cega no repositório <strong>de</strong> objectos DOORS,<br />

inclui a integração <strong>de</strong> um mecanismo <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> cópias <strong>de</strong> substituição para que se possa observar o<br />

resultado provisório das operações submetidas. Além <strong>de</strong>stas características comuns, os sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> ges-<br />

tão <strong>de</strong> <strong>dados</strong> apresentam igualmente um conjunto <strong>de</strong> características específicas, das quais se resum<strong>em</strong> <strong>de</strong><br />

seguida as mais importantes.<br />

O DOORS é um repositório <strong>de</strong> objectos <strong>de</strong>senhado para suportar a criação <strong>de</strong> aplicações <strong>de</strong> trabalho<br />

<strong>em</strong> grupo tipicamente assíncrono. Uma das principais características <strong>de</strong>ste sist<strong>em</strong>a consiste na possibi-<br />

lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir soluções específicas <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>dados</strong> <strong>partilhados</strong> usando diferentes estratégias <strong>em</strong><br />

diferentes tipos <strong>de</strong> <strong>dados</strong>. Para tal, <strong>de</strong>finiu-se o framework <strong>de</strong> componentes DOORS, que <strong>de</strong>compõe o<br />

funcionamento <strong>de</strong> um objecto <strong>em</strong> vários componentes. Cada componente lida com um aspecto específico<br />

da <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>dados</strong> <strong>partilhados</strong>, entre os quais se <strong>de</strong>stacam, a reconciliação e o tratamento da informação<br />

sobre a evolução dos <strong>dados</strong> e da activida<strong>de</strong> cooperativa. Os programadores po<strong>de</strong>m criar uma solução<br />

global <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>dados</strong> com base num conjunto <strong>de</strong> soluções pré-<strong>de</strong>finidas para cada um dos probl<strong>em</strong>as<br />

i<strong>de</strong>ntificados. O framework <strong>de</strong> componentes <strong>de</strong>finido é uma contribuição original do sist<strong>em</strong>a DOORS.<br />

O sist<strong>em</strong>a DOORS propõe igualmente um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> sessões <strong>de</strong> trabalho síncrono <strong>de</strong><br />

curta duração no âmbito <strong>de</strong> uma sessão assíncrona <strong>de</strong> longa duração, no qual se po<strong>de</strong>m usar as técnicas <strong>de</strong><br />

<strong>gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>dados</strong> (por ex<strong>em</strong>plo, reconciliação) a<strong>de</strong>quadas a cada um dos modos. Ao contrário da genera-<br />

lida<strong>de</strong> dos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> suporte ao trabalho cooperativo, este mo<strong>de</strong>lo lida explicitamente com o probl<strong>em</strong>a<br />

da diferença <strong>de</strong> granularida<strong>de</strong> entre as operações síncronas e assíncronas <strong>em</strong> algumas aplicações.<br />

O Mobisnap é um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>dados</strong> relacional para <strong>ambientes</strong> <strong>de</strong> <strong>computação</strong><br />

<strong>móvel</strong>. Neste sist<strong>em</strong>a, os utilizadores modificam a base <strong>de</strong> <strong>dados</strong> através da submissão <strong>de</strong> pequenos<br />

programas escritos <strong>em</strong> PL/SQL, a que se chamam transacções móveis. O código das transacções móveis

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