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gestão de dados partilhados em ambientes de computação móvel

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176 CAPÍTULO 11. TRABALHO RELACIONADO<br />

Os sist<strong>em</strong>as apresentados nesta dissertação são baseados na arquitectura cliente estendido/servidor.<br />

Esta aproximação permite suportar um elevado número <strong>de</strong> clientes capazes <strong>de</strong> modificar os objectos,<br />

cada um mantendo réplicas <strong>de</strong> apenas um subconjunto <strong>de</strong> objectos. No entanto, o algoritmo <strong>de</strong> replicação<br />

principal, responsável por controlar a evolução dos objectos, é executado apenas entre os servidores. O<br />

reduzido número <strong>de</strong> servidores e a sua boa conectivida<strong>de</strong> permite que as operações sejam reflectidas <strong>em</strong><br />

todas as réplicas principais rapidamente. A existência <strong>de</strong> múltiplos servidores (DOORS) permite fornecer<br />

uma maior disponibilida<strong>de</strong> das réplicas principais à custa do aumento <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> na reconciliação.<br />

A criação <strong>de</strong> uma nova réplica num servidor (DOORS) <strong>de</strong>ve ser efectuada pelo administrador do sist<strong>em</strong>a.<br />

A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> os clientes comunicar<strong>em</strong> entre si para actualizar as suas cópias dos objectos permite<br />

que quaisquer dois el<strong>em</strong>entos do sist<strong>em</strong>a cooper<strong>em</strong> s<strong>em</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contactar um servidor, ultrapas-<br />

sando uma das limitações geralmente apontadas aos sist<strong>em</strong>as cliente/servidor [139]. Relativamente a<br />

um sist<strong>em</strong>a participante-a-participante, esta aproximação t<strong>em</strong> a <strong>de</strong>svantag<strong>em</strong> <strong>de</strong> a sincronização entre<br />

os clientes ser, <strong>em</strong> geral, mais primitiva. No entanto, o menor número <strong>de</strong> réplicas principais existentes<br />

simplifica a <strong>gestão</strong> da consistência das réplicas.<br />

11.1.3 Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> replicação<br />

A unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> replicação é o menor el<strong>em</strong>ento que po<strong>de</strong> ser replicado in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, a que se chama<br />

genericamente objecto. A utilização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> replicação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões t<strong>em</strong> vantagens,<br />

<strong>de</strong> entre as quais se <strong>de</strong>stacam as seguintes: simplifica a <strong>gestão</strong> da replicação, <strong>de</strong>vido ao menor número<br />

<strong>de</strong> objectos existentes; e diminui a probabilida<strong>de</strong> da ocorrência <strong>de</strong> erros <strong>de</strong>vido à não replicação <strong>de</strong><br />

algum objecto. No entanto, a gran<strong>de</strong> dimensão dos objectos impõe elevadas exigências <strong>de</strong> recursos para<br />

armazenar e obter uma nova réplica <strong>de</strong> um objecto. Estas exigências po<strong>de</strong>m esten<strong>de</strong>r-se à propagação <strong>de</strong><br />

modificações, no caso <strong>de</strong> ser necessário propagar o novo estado <strong>de</strong> todo o objecto.<br />

Assim, enquanto computadores b<strong>em</strong> conectados com gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenamento po<strong>de</strong>m<br />

satisfazer as necessida<strong>de</strong>s relativas à utilização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> replicação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões, os<br />

computadores móveis fracamente conectados e com limitada capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenamento necessitam<br />

<strong>de</strong> utilizar unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> replicação <strong>de</strong> pequenas dimensões.<br />

Nos sist<strong>em</strong>as cliente/servidor (Coda [87], Oracle Lite [115], Objectivity [109]), <strong>em</strong> que se pressupõe<br />

a diferença <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> entre os clientes e os servidores, é comum existir<strong>em</strong> duas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> replicação.<br />

Por ex<strong>em</strong>plo, no sist<strong>em</strong>a Coda, a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> replicação entre os servidores é o volume (conjunto <strong>de</strong><br />

ficheiros), enquanto os clientes po<strong>de</strong>m obter cópias <strong>de</strong> ficheiros individuais. A aproximação utilizada<br />

no sist<strong>em</strong>a DOORS é s<strong>em</strong>elhante: os servidores replicam conjuntos <strong>de</strong> coobjectos, enquanto os clientes<br />

po<strong>de</strong>m obter cópias parciais <strong>de</strong> coobjectos individuais.<br />

Nos sist<strong>em</strong>a participante-a-participante, <strong>em</strong> geral, apenas existe uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> replicação. Quando

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