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Vertebroplastia e cifoplastia percutânea - CEDI

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A vertebroplastia <strong>percutânea</strong> é<br />

uma técnica de consolidação e um<br />

tratamento antálgico microinvasivo do corpo<br />

vertebral que consiste em uma injeção de<br />

cimento acrílico especial radio-opaco dentro<br />

de uma vertebra fragilizada. O alívio da dor<br />

ocorre em 70 a 90% dos casos tratados.<br />

A via de abordo é a mesma de uma<br />

biópsia vertebral, ou seja, um ou dois<br />

pequenos furos paravertebrais do diâmetro<br />

de uma agulha. A via unilateral é suficiente<br />

em 95% dos casos.<br />

Vertebra fraturada <strong>Vertebroplastia</strong><br />

O procedimento é realizado por<br />

um médico radiologista intervencionista com<br />

o uso de radioscopia, podendo ainda ser<br />

utilizada uma tomografia computadorizada<br />

de apoio visando uma maior segurança e<br />

s u c e s s o d o m é t o d o . A l g u m a s<br />

vertebroplastias são realizadas em<br />

associação com uma cirurgia de<br />

estabilização da coluna vertebral.<br />

As 3 indicações essenciais são:<br />

1. Lesões tumorais dolorosas com ou sem<br />

colapso vertebral, para um tratamento paliativo<br />

da dor e para evitar um colapso secundário. As<br />

metástases e os mielomas constituem as<br />

indicações essenciais deste grupo.<br />

<strong>Vertebroplastia</strong> e <strong>cifoplastia</strong> <strong>percutânea</strong><br />

2. A segunda indicação e que constitui a<br />

maioria dos casos são os colapsos<br />

vertebrais osteoporóticos dolorosos.<br />

Habitualmente esperamos de 4 a 6 semanas<br />

de tratamento conservador após a fratura<br />

vertebral para que esta se consolide<br />

naturalmente. Porém nos casos de não<br />

consolidação da fratura vertebral após 4 a 6<br />

semanas de tratamento conservador e nos<br />

casos onde os pacientes apresentam dor<br />

importante ou contra-indicações ao decúbito<br />

mesmo antes de 4 semanas de tratamento<br />

conservador está indicada a vertebroplastia<br />

<strong>percutânea</strong> para tratamento da dor após<br />

avaliação clínica e por ressonância<br />

magnética.<br />

3. A terceira indicação clássica são os<br />

hemangiomas vertebrais agressivos clinica<br />

e radiologicamente.<br />

As osteonecroses vertebrais<br />

constituem também uma das indicações<br />

privilegiadas com resultados excelentes.<br />

Outras indicações aparecerão visto a<br />

eficácia comprovada do método.<br />

Contra-indicações<br />

As contra-indicações são:<br />

1. Toda fratura vertebral com sintomatologia<br />

neurológica que necessita de uma cirurgia prévia;<br />

2. Toda infecção local;<br />

3. Todo fragmento ósseo livre dentro do<br />

canal medular que poderia mudar de<br />

posição durante a injeção e causar uma<br />

sintomatologia nervosa.<br />

Os benefícios e vantagens do<br />

método incluem a importante redução ou<br />

desaparecimento da dor, a redução do<br />

n ú m e r o d e d i a s a c a m a d o c o m<br />

hospitalização de um dia, volta as<br />

atividades após 3 dias e a melhora da<br />

qualidade de vida.<br />

A Cifoplastia é uma técnica muito<br />

próxima a vertebroplastia. A diferença reside<br />

na colocação momentânea de dois balonetes<br />

de silicone no corpo vertebral para criar uma<br />

cavidade e aumentar a altura dos corpos<br />

1. Vertebra fraturada 2. Inserção dos<br />

instrumentos 3. Inflação do balonete<br />

4. Preenchimento com cimento acrílico<br />

vertebrais, reduzindo a cifose do paciente.<br />

Uma vez a cavidade criada, injetamos o<br />

cimento específico como na vertebroplastia.<br />

Os benefícios da <strong>cifoplastia</strong> são os<br />

mesmos da vertebroplastia além da<br />

restauração da altura normal do corpo<br />

vertebral e a correção angular de parte ou de<br />

toda a cifose. Tanto a vertebroplastia quanto<br />

a <strong>cifoplastia</strong> são tratamentos microinvasivos<br />

da coluna vertebral e podem ser realizadas<br />

na grande maioria dos casos sob anestesia<br />

local durando em média 30 minutos.<br />

Dr. Felipe Soares é médico radiologista<br />

Contribuição da ultra-sonografia para o diagnóstico das alterações histopatológicas<br />

presentes na hepatite C crônica, com ênfase na esteatose hepática<br />

A utilização da ultra-sonografia na<br />

avaliação das afecções abdominais, em<br />

particular para o acompanhamento de<br />

pacientes portadores de hepatite C crônica,<br />

vem sendo rotineiramente empregada.<br />

Neste trabalho, avaliamos a contribuição da<br />

ultra-sonografia na avaliação das alterações<br />

histopatológicas encontradas neste grupo<br />

de doentes, com ênfase para a esteatose<br />

hepática, afecção bastante freqüente na<br />

hepatite causada pelo vírus C.<br />

Método<br />

Comparamos os achados ultrasonográficos<br />

de 192 pacientes portadores<br />

de hepatite crônica pelo vírus C, submetidos<br />

a biópsia hepática, com os achados<br />

histopatológicos dos fragmentos hepáticos<br />

obtidos. Todos os pacientes foram<br />

biopsiados sob orientação ultrasonográfica,<br />

sendo a ultra-sonografia, assim<br />

como a biópsia hepática, realizadas cada<br />

qual por um médico especialista e sempre o<br />

mesmo.<br />

To d o s o s e x a m e s u l t r a -<br />

sonográficos obedeceram a um mesmo<br />

protocolo, sendo analisados os seguintes<br />

parâmetros ultra-sonográficos: 1) com<br />

relação às características ecográficas do<br />

parênquima: ecogenicidade, ecotextura e<br />

atenuação; 2) com relação à utilização da<br />

ultra-sonografia para o diagnóstico da<br />

esteatose hepática: biometria da parede<br />

abdominal, dimensões e contornos<br />

hepáticos. Posteriormente, os pacientes<br />

foram agrupados em: A) grupo com<br />

alterações ultra-sonográficas; B) grupo sem<br />

a l t e r a ç õ e s u l t r a - s o n o g r á f i c a s , e<br />

c o m p a r a d o s c o m a s a l t e r a ç õ e s<br />

histopatológicas presentes. Foram<br />

realizados também cálculos de regressão<br />

logística com os parâmetros ultrasonográficos<br />

avaliados para a avaliação da<br />

acurácia deste método para o diagnóstico<br />

da esteatose hepática.<br />

Resultados<br />

E n t r e a s a l t e r a ç õ e s<br />

histopatológicas presentes, a alteração<br />

arquitetural e a esteatose hepática<br />

apresentaram diferença estatística<br />

significante entre os grupos A (com<br />

alterações ultra-sonográficas) e B (sem<br />

alterações ultra-sonográficas). Observouse<br />

também diferença estatística significante<br />

entre: a) espessura da parede abdominal e<br />

as dimensões hepáticas com relação à<br />

presença de esteatose hepática; b)<br />

contornos hepáticos irregulares e a<br />

presença de esteatose hepática.<br />

Entre os componentes ultrasonográficos<br />

avaliados, a atenuação foi o<br />

que apresentou melhor correlação com a<br />

esteatose hepática. A utilização das<br />

variáveis idade, sexo, atenuação, espessura<br />

da parede abdominal e dimensões<br />

hepáticas mostrou que essas variáveis<br />

apresentaram melhores resultados nos<br />

cálculos de regressão logística, com<br />

sensibilidade de 60,5% e especificidade de<br />

83,9% em diagnosticar esteatose hepática.<br />

Conclusão<br />

O estudo ultra-sonográfico do<br />

fígado de pacientes portadores de hepatite<br />

C crônica apresentou correlação com as<br />

alterações arquiteturais e com a esteatose<br />

hepática encontradas na histopatologia. A<br />

utilização da ultra-sonografia para o<br />

diagnóstico da esteatose hepática<br />

apresentou relação estatística com a<br />

espessura da parede abdominal, dimensões<br />

e contornos hepáticos, e a atenuação foi o<br />

melhor componente ultra-sonográfico para o<br />

diagnóstico da esteatose hepática.<br />

Dra. Marcia Wang Matsuoka. (tese de<br />

Doutorado). São Paulo: Universidade<br />

de São Paulo; 2008.Orientadora: Ilka<br />

Regina Souza de Oliveira.<br />

Qual exame de imagem deve ser utilizado para<br />

o estudo da embolia pulmonar em gestantes?<br />

A embolia pulmonar é uma das<br />

principais causas de mortalidade materna<br />

durante a gestação e até 6 semanas do<br />

puerpério. Em comparação às outras<br />

mulheres, as gestantes apresentam um<br />

risco cinco vezes maior de desenvolver<br />

tromboembolia venosa.<br />

A exclusão do diagnóstico de<br />

embolia pulmonar na gestante é<br />

particularmente complexa devido aos riscos<br />

relacionados com a exposição do feto à<br />

radiação. Os exames clínicos são passíveis<br />

de erros, portanto, é essencial o uso de<br />

exames de imagem nesses casos. Os dois<br />

exames de imagem disponíveis mais<br />

comuns para essas pacientes são a<br />

cintilografia ventilação-perfusão (V/Q) e a<br />

angiografia pulmonar pela tomografia axial<br />

computadorizada helicoidal (HCTPA).<br />

A radiação na tomografia axial<br />

computadorizada helicoidal é dosedependente<br />

e os danos fetais podem ocorrer<br />

com exposições superiores a 0,05 Gy (5rad).<br />

Da 8ª a 15ª semana de gestação, o feto<br />

está mais vulnerável aos possíveis danos ao<br />

sistema nervoso central pela radiação. No<br />

início da gravidez, a dose de radiação a qual<br />

o útero é exposto geralmente é bem próxima<br />

à dose de radiação a qual o feto também é<br />

exposto. Não foi demonstrado que a<br />

exposição inferior a 0,05 Gy (5-rad) esteja<br />

associada a resultados genéticos negativos<br />

em comparação a uma população controle.<br />

A cintilografia ventilação/perfusão<br />

tem sido tradicionalmente associada a uma<br />

menor exposição fetal à radiação quando<br />

c o m p a r a d o a t o m o g r a f i a a x i a l<br />

computadorizada helicoidal. No entanto,<br />

Winer-Muram e colaboradores afirmam que<br />

a tomografia computadorizada está, na<br />

verdade, associada a uma dose média de<br />

radiação fetal menor em comparação à<br />

cintilografia ventilação/perfução nos três<br />

trimestres de gestação. A dose fetal média<br />

com a tomografia computadorizada foi<br />

inferior a 6 mrad (0,00006 Gy) para 20 das 23<br />

pacientes do estudo. Comparativamente, a<br />

Falhas de enchimento em ambas as artérias pulmonares<br />

dose fetal média da cintilografia<br />

ventilação/perfusão foi de aproximadamente<br />

10-37 mrad (0,0001-0,00037 Gy). A dose<br />

fetal para ambas as técnicas é bem inferior<br />

ao limite de 5 rad considerado seguro para a<br />

exposição fetal. Nijkeuter e colaboradores<br />

mostraram resultados semelhantes, com<br />

doses de radiação inferiores na tomografia<br />

axial computadorizada helicoidal (com<br />

tomógrafo multidetector também) em<br />

c o m p a r a ç ã o à c i n t i l o g r a f i a<br />

ventilação/perfusão.<br />

Um inconveniente, porém, da<br />

tomografia axial é a exposição do tecido<br />

mamário materno a doses relativamente<br />

elevadas de radiação - até 35 mGy por<br />

mama.[7] Embora ainda não tenham sido<br />

elucidados todos os efeitos dessa radiação,<br />

foi relatado o aumento do risco para o câncer<br />

de mama após a exposição mamária a 10<br />

mGy de radiação em mulheres abaixo dos<br />

35 anos de idade.<br />

Os médicos podem hesitar em<br />

solicitar exames de imagem adicionais para<br />

gestantes após uma cintilografia<br />

ventilação/perfusão, mas é importante<br />

r e c o n h e c e r q u e a t o m o g r a f i a<br />

computadorizada está associada a doses de<br />

radiação inferiores quando comparada à<br />

cintilografia ventilação/perfusão nos três<br />

trimestres de gestação. A tomografia<br />

computadorizada também proporciona uma<br />

maior precisão para o diagnóstico de<br />

embolia pulmonar nas artérias pulmonares<br />

principais, lobares e segmentares. É<br />

essencial o diagnóstico da embolia<br />

p u l m o n a r a p ó s u m a c i n t i l o g r a f i a<br />

ventilação/perfusão com resultado<br />

indeterminado a fim de minimizar os riscos<br />

para a gestante e para o feto.<br />

A ressonância magnética é outra<br />

alternativa e é vantajosa porque o feto não é<br />

exposto a radiações ionizantes ou material<br />

de contraste intravenoso. Além disso, há<br />

relatos de que a sensibilidade e a<br />

especificidade da ressonância magnética<br />

são comparáveis a tomografia<br />

computadorizada no diagnóstico de<br />

embolia pulmonar. As desvantagens de<br />

ressonância magnética incluem um tempo<br />

prolongado para a aquisição de imagens,<br />

com a necessidade de sincronizador de<br />

freqüência respiratória e cardíaca. A<br />

resolução espacial pode ainda ser<br />

inadequada com o uso dessas técnicas. A<br />

ressonância magnética ainda não está<br />

amplamente disponível como exame de<br />

rotina nesse contexto.<br />

Conclusão<br />

A maior precisão da tomografia<br />

computadorizada, associada à dose média<br />

de radiação fetal inferior àquela observada<br />

na cintilografia ventilação/perfusão nos três<br />

trimestres de gestação, justifica esse<br />

exame de imagem como o mais adequado<br />

para a avaliação da gestante com suspeita<br />

de embolia pulmonar aguda.<br />

A questão sobre a maior<br />

exposição do tecido mamário à radiação na<br />

tomografia computadorizada deve ser<br />

discutida com cada paciente. Se há ainda<br />

uma preocupação em relação ao risco da<br />

radiação, um exame de perfusão com<br />

metade da dose ou a ressonância<br />

magnética (se disponível) podem ser<br />

alternativas adequadas.<br />

Referências bibliográficas<br />

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Nijkeuter M, Geleijns J, De Roos A,<br />

Meinders AE, Huisman MV. Diagnosing<br />

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rationalizing fetal radiation exposure in<br />

neurological procedures. J Thromb<br />

Haemost. 2004;2:1857-1858.<br />

Bentur Y. Ionizing and nonionizing radiation<br />

in pregnancy. In: Koren G, ed. Maternal-<br />

Fetal Toxicology: A Clinician's Guide, 3rd ed.<br />

New York, NY: Marcel Dekker; 2001:603-<br />

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Winer-Muram HT, Boone JM, Brown HL,<br />

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Pulmonary embolism in pregnant patients:<br />

fetal radiation dose with helical CT.<br />

Radiology. 2002;224:487-492.<br />

Ginsberg JS, Hirsch JS, Rainbow AJ,<br />

Coates G. Risks to the fetus of radiologic<br />

procedures used in the diagnosis of<br />

maternal venous thromboembolic disease.<br />

Thromb Haemost. 1989;61:189-196.<br />

Russell JR, Stabin MG, Sparks RB, Watson<br />

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embryo/fetus from radiopharmaceuticals.<br />

Health Phys. 1997;73:756-769.<br />

Parker MS, Hui FK, Camacho MA, Chung<br />

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2005;185:1228.<br />

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exposures to patients from CT. Am J<br />

Roentgenol. 2001;177:285-287.<br />

Clemens S, Leeper KV. Newer modalities<br />

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Med. 2007;120(10 suppl 2):S2-12.<br />

Scarsbrook AF, Gleeson FV. Investigating<br />

suspected pulmonary embolism in<br />

pregnancy. BMJ. 2007;334:418-419.<br />

Dr. Robert D. Glatter, FAAEM - Médico<br />

assistente, Departamento de Medicina<br />

de Emergência, Lenox Hill Hospital,<br />

Nova York, NY<br />

abril / maio 2009 Jornal do Centro de Estudos do <strong>CEDI</strong><br />

Jornal do Centro de Estudos do <strong>CEDI</strong><br />

abril / maio 2009


Tomografia computadorizada de tórax é recomendada para detecção<br />

de metástases pulmonares em neoplasias de cabeça e pescoço<br />

Pesquisadores reportam na edição<br />

de outubro da revista Archives of<br />

Otolaryngology–Head & Neck Surgery que a<br />

varredura por tomografia computadorizada é<br />

altamente acurada na detecção de metástases<br />

pulmonares que ocorrem em pacientes com<br />

carcinoma de células escamosas de cabeça e<br />

p e s c o ç o e d e v e r i a s e r r e a l i z a d a ,<br />

periodicamente, em pacientes de alto risco.<br />

“ O a c o m p a n h a m e n t o c o m<br />

tomografia computadorizada de tórax deve ser<br />

recomendado como um padrão de conduta<br />

médica para os pacientes de alto risco, com<br />

carcinoma de células escamosas de cabeça e<br />

pescoço, dentro dos 2 primeiros anos, uma vez<br />

que nossos dados revelam que 84% das<br />

lesões pulmonares malignas desenvolvem-se<br />

em 2 anos”, declara o autor-chefe Dr. Shyh-<br />

Kuan Tai, médico, do departamento de<br />

otorrinolaringologia do Taipei Veterans<br />

General Hospital, em Taipei, Taiwan.<br />

Nódulos pulmonares múltiplos<br />

Metástases para os pulmões,<br />

incluindo aquelas à distância e um segundo<br />

câncer primário, associam-se a piores<br />

resultados, nas neoplasias de cabeça e<br />

pescoço. O sítio mais comum de metástase é o<br />

pulmão, com uma incidência de 8% a 15%, e<br />

as neoplasias pulmonares primárias<br />

Distribuição gratuita. O Jornal do Centro de Estudos do <strong>CEDI</strong> é dirigido<br />

a médicos da Região dos Lagos e Norte Fluminense. Se você deseja<br />

receber o jornal, publicar o seu artigo ou fazer seus comentários,<br />

favor entrar em contato com Centro de Estudos do <strong>CEDI</strong> através<br />

do telefone (22) 2773.0020 Ramal 235<br />

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UNIDADE MACAÉ (UNIMED)<br />

Rua Tenente Coronel Amado, 327 - Centro - Macaé / Tel.: 22 2772 4249<br />

UNIDADE RIO DAS OSTRAS<br />

Rua Piraí, 17 - Centro - Rio das Ostras / Tel.: 22 2764 5600<br />

PRODUÇÃO EDITORIAL<br />

INTERATIVA COMUNICAÇÃO & MARKETING<br />

www.interativapublicicidade.com.br<br />

JORNALISTA RESPONSÁVEL<br />

Luiz Claudio Magalhães MBT 21291<br />

contribuem com 23% dos segundos tumores<br />

primários, nesta população. Os autores<br />

escrevem que, em decorrência da presença<br />

do câncer pulmonar poder alterar a conduta<br />

do caso, a avaliação da condição torácica é<br />

importante para pacientes com carcinoma de<br />

células escamosas de cabeça e pescoço, no<br />

diagnóstico inicial e durante o período de<br />

acompanhamento.<br />

A radiografia de tórax é o método<br />

de rastreamento mais comumente utilizado<br />

para muitos pacientes com câncer de cabeça<br />

e pescoço, mas não é tão sensível quanto a<br />

tomografia computadorizada torácica na<br />

detecção de lesões pulmonares. Porém, o<br />

emprego deste exame permanece<br />

controverso, havendo questões sobre relação<br />

de custo-eficácia e sobre o melhor momento<br />

para sua utilização no rastreamento.<br />

“A maior questão controversa é se<br />

a tomografia computadorizada torácica deve<br />

ser realizada no diagnóstico inicial do<br />

carcinoma de células escamosas de cabeça e<br />

pescoço”, afirma o Dr. Tai, em declaração ao<br />

Medscape Oncology. "Nossos dados revelam<br />

que a taxa de tomografia torácica anormal<br />

não é tão alta – 14,2% - no grupo de novos<br />

casos. Precisamos, também, observar os<br />

custos. Mas se este exame estiver<br />

amplamente disponível e possuir um custo<br />

semelhante ao da radiografia de tórax, é<br />

justificável rastrear os pacientes com uma<br />

ferramenta mais eficiente”.<br />

Dr. Tai e colaboradores avaliaram<br />

270 exames de rastreamento tomográficos de<br />

tórax, realizados por um período de 42 meses,<br />

em 192 pacientes com carcinoma de células<br />

escamosas de cabeça e pescoço. Os exames<br />

foram categorizados como casos novos, de<br />

acompanhamento, ou recorrentes, classificandose<br />

os resultados como normais ou anormais.<br />

Dos 270 exames, 79 (29,3%) foram<br />

considerados alterados: 54 neoplasias<br />

pulmonares malignas (20%) e 25 lesões<br />

indeterminadas (9,3%). Todos os tumores<br />

malignos ocorreram dentro dos próprios<br />

pulmões. Não se observou metástases em<br />

linfonodos mediastinais isolados.<br />

Os pesquisadores ressaltaram que<br />

a t a x a d e e x a m e s a l t e r a d o s f o i<br />

significativamente maior, no grupo de<br />

acompanhamento (44,2%) do que no de casos<br />

novos (14,2%). Entre os 25 pacientes com<br />

lesões indeterminadas em suas tomografias<br />

computadorizadas de tórax iniciais, um exame<br />

de acompanhamento realizado 3 a 6 meses<br />

mais tarde demonstrou progressão em 11<br />

pacientes (44%), alterando o diagnóstico para<br />

uma neoplasia maligna de pulmão. Os<br />

pacientes com casos indeterminados que se<br />

manifestaram como pequenos nódulos<br />

solitários (< 1 cm) apresentavam uma chance<br />

significativamente maior de desenvolver<br />

neoplasia maligna (66,7%), do que aqueles<br />

com lesões indeterminadas manifestadas<br />

como múltiplas opacidades de espaço aéreo.<br />

Os principais fatores preditivos para<br />

o desenvolvimento de uma lesão pulmonar<br />

maligna são: doença inicial N2 ou N3;<br />

patologia em estágio IV; quadro recorrente e<br />

metástases à distância para outro sítio. Além<br />

das lesões pulmonares, sete exames de<br />

tomografia torácica revelaram metástases<br />

(quatro hepáticas, duas adrenais e uma em<br />

linfonodo peripancreático).<br />

Os pesquisadores recomendam<br />

tomografia computadorizada de tórax para<br />

pacientes de alto risco, especialmente a cada<br />

6 meses, nos 2 primeiros anos de<br />

acompanhamento, embora seu papel seja<br />

controverso para aqueles recentemente<br />

diagnosticados. “Acredito que o custobenefício<br />

desta tomografia após 2 anos seja<br />

baixo e, portanto, não a indico como exame de<br />

rotina após o referido período, se o paciente<br />

continuar livre das manifestações do<br />

carcinoma de células escamosas de cabeça e<br />

pescoço”, declara o Dr. Tai.<br />

DIRETORIA<br />

Dr. Miguel Alexandre<br />

CRM 52324025<br />

Dr. Semi Alexandre Filho<br />

CRM 52323190<br />

Dr. Antônio Alexandre Neto<br />

CRM 52380839<br />

CORPO MÉDICO<br />

Dr. Alessandro de Aguilar Rêgo<br />

CRM 5267223-8<br />

Dra. Ana Karina<br />

CRM: 5274336-4<br />

Dr. Anderson Ribeiro Sales<br />

CRM 52578795<br />

Dra. Erika Tami Pires Kasai<br />

CRM 5267883-0<br />

Dra. Glória Pámela G. C. Sales<br />

CRM 52578789<br />

Dr. Guilherme Brandão Pessanha<br />

CRM 52629022<br />

Dr. Gustavo P. A. de S. Filho<br />

CRM 52729825<br />

Dra. Ivana Bacellar Leite e Santos<br />

CRM 52579040<br />

Dra. Laura Pessanha Alexandre<br />

CRM 52738239<br />

Dra. Maria Linda Chu<br />

CRM 52235652<br />

Dr. Marino Lebre dos Santos<br />

CRM 52030601<br />

Dra. Maysa Gomes Barcellos<br />

CRM 52575443<br />

Dr. Newton José Filho<br />

CRM 52676691<br />

Dra. Patrícia Barros dos Reis<br />

CRM 52631760<br />

Raphael Ferraro Carvalho<br />

CRM 52711723<br />

Dra. Simone Maria Dias Pereira<br />

CRM 52694142<br />

Dra. Vanessa Vasconcelos Menezes<br />

CRM 52689351<br />

Dra. Vanessa Viviane de Souza Bernado<br />

CRM 5277900-8<br />

Unidade Rio das Ostras passa por reforma para aumentar capacidade de atendimento<br />

A Unidade do <strong>CEDI</strong> localizada<br />

em Rio das Ostras está passando por uma<br />

ampla reforma em sua estrutura para<br />

aumentar a capacidade de atendimento e<br />

trazer mais conforto aos pacientes. A<br />

recepção foi aumentada e um segundo<br />

andar está sendo construído para<br />

acomodar a parte administrativa da<br />

A recepção foi aumentada para trazer mais conforto e agilidade aos pacientes<br />

unidade. "Algumas etapas do processo<br />

administrativo eram realizadas em<br />

Macaé, mas, com o aumento da<br />

demanda de exames em Rio das<br />

Ostras, optamos por investir em<br />

infraestrutura, dando mais autonomia à<br />

unidade em processos que eram<br />

centralizados até então. Isso, com<br />

<strong>Vertebroplastia</strong> e <strong>cifoplastia</strong> <strong>percutânea</strong><br />

Saiba mais sobre a técnica de consolidação e tratamento microinvasivo do corpo<br />

vertebral em artigo do Dr. Felipe Soares, médico radiologista<br />

Qual exame de imagem deve ser utilizado para o estudo da embolia<br />

pulmonar em gestantes?<br />

Leia artigo do Dr. Robert D. Glatter, Médico do Lenox Hill Hospital, de Nova York<br />

Página 3<br />

certeza, também vai se traduzir em laudos<br />

mais rápidos e mais agilidade no<br />

atendimento aos nossos pacientes de Rio<br />

das Ostras", afirma Roberto Bucci,<br />

Superintendente do <strong>CEDI</strong>.<br />

Bucci explica: "O Grupo <strong>CEDI</strong><br />

está implantado um sistema de rede de<br />

computadores que digitaliza todas as<br />

nossas imagens, com a distribuição e<br />

armazenamento das mesmas, de forma<br />

inteligente".<br />

"Independente de nosso<br />

investimento em tecnologia, temos a<br />

preocupação de melhorar cada vez mais a<br />

satisfação de nossos clientes. Nossa<br />

missão - "Prestar serviços em diagnósticos<br />

por imagem com qualidade, visando<br />

sempre à satisfação de todos os nossos<br />

clientes" - deixa claro isso. Ele, o nosso<br />

cliente, vem sempre em primeiro lugar.<br />

Temos a preocupação com a inovação<br />

tecnológica sim, mas sempre visando a<br />

fornecer soluções para as necessidades<br />

de nossos clientes, satisfação com os<br />

nossos serviços e confiança em nossa<br />

empresa", afirma Bucci.<br />

A previsão para o fim das obras<br />

na Unidade Rio das Ostras é em maio.<br />

"Mas quem precisar de nossos serviços<br />

em Rio das Ostras não precisa se<br />

preocupar. A parte interna já está toda<br />

pronta. A clínica ficou muito bonita e o<br />

atendimento está mais ágil. Faltam apenas<br />

alguns detalhes na parte administrativa, no<br />

segundo andar, mas que não interferem no<br />

funcionamento", conclui.<br />

Nesta edição<br />

Página 2

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