Vertebroplastia e cifoplastia percutânea - CEDI
Vertebroplastia e cifoplastia percutânea - CEDI
Vertebroplastia e cifoplastia percutânea - CEDI
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A vertebroplastia <strong>percutânea</strong> é<br />
uma técnica de consolidação e um<br />
tratamento antálgico microinvasivo do corpo<br />
vertebral que consiste em uma injeção de<br />
cimento acrílico especial radio-opaco dentro<br />
de uma vertebra fragilizada. O alívio da dor<br />
ocorre em 70 a 90% dos casos tratados.<br />
A via de abordo é a mesma de uma<br />
biópsia vertebral, ou seja, um ou dois<br />
pequenos furos paravertebrais do diâmetro<br />
de uma agulha. A via unilateral é suficiente<br />
em 95% dos casos.<br />
Vertebra fraturada <strong>Vertebroplastia</strong><br />
O procedimento é realizado por<br />
um médico radiologista intervencionista com<br />
o uso de radioscopia, podendo ainda ser<br />
utilizada uma tomografia computadorizada<br />
de apoio visando uma maior segurança e<br />
s u c e s s o d o m é t o d o . A l g u m a s<br />
vertebroplastias são realizadas em<br />
associação com uma cirurgia de<br />
estabilização da coluna vertebral.<br />
As 3 indicações essenciais são:<br />
1. Lesões tumorais dolorosas com ou sem<br />
colapso vertebral, para um tratamento paliativo<br />
da dor e para evitar um colapso secundário. As<br />
metástases e os mielomas constituem as<br />
indicações essenciais deste grupo.<br />
<strong>Vertebroplastia</strong> e <strong>cifoplastia</strong> <strong>percutânea</strong><br />
2. A segunda indicação e que constitui a<br />
maioria dos casos são os colapsos<br />
vertebrais osteoporóticos dolorosos.<br />
Habitualmente esperamos de 4 a 6 semanas<br />
de tratamento conservador após a fratura<br />
vertebral para que esta se consolide<br />
naturalmente. Porém nos casos de não<br />
consolidação da fratura vertebral após 4 a 6<br />
semanas de tratamento conservador e nos<br />
casos onde os pacientes apresentam dor<br />
importante ou contra-indicações ao decúbito<br />
mesmo antes de 4 semanas de tratamento<br />
conservador está indicada a vertebroplastia<br />
<strong>percutânea</strong> para tratamento da dor após<br />
avaliação clínica e por ressonância<br />
magnética.<br />
3. A terceira indicação clássica são os<br />
hemangiomas vertebrais agressivos clinica<br />
e radiologicamente.<br />
As osteonecroses vertebrais<br />
constituem também uma das indicações<br />
privilegiadas com resultados excelentes.<br />
Outras indicações aparecerão visto a<br />
eficácia comprovada do método.<br />
Contra-indicações<br />
As contra-indicações são:<br />
1. Toda fratura vertebral com sintomatologia<br />
neurológica que necessita de uma cirurgia prévia;<br />
2. Toda infecção local;<br />
3. Todo fragmento ósseo livre dentro do<br />
canal medular que poderia mudar de<br />
posição durante a injeção e causar uma<br />
sintomatologia nervosa.<br />
Os benefícios e vantagens do<br />
método incluem a importante redução ou<br />
desaparecimento da dor, a redução do<br />
n ú m e r o d e d i a s a c a m a d o c o m<br />
hospitalização de um dia, volta as<br />
atividades após 3 dias e a melhora da<br />
qualidade de vida.<br />
A Cifoplastia é uma técnica muito<br />
próxima a vertebroplastia. A diferença reside<br />
na colocação momentânea de dois balonetes<br />
de silicone no corpo vertebral para criar uma<br />
cavidade e aumentar a altura dos corpos<br />
1. Vertebra fraturada 2. Inserção dos<br />
instrumentos 3. Inflação do balonete<br />
4. Preenchimento com cimento acrílico<br />
vertebrais, reduzindo a cifose do paciente.<br />
Uma vez a cavidade criada, injetamos o<br />
cimento específico como na vertebroplastia.<br />
Os benefícios da <strong>cifoplastia</strong> são os<br />
mesmos da vertebroplastia além da<br />
restauração da altura normal do corpo<br />
vertebral e a correção angular de parte ou de<br />
toda a cifose. Tanto a vertebroplastia quanto<br />
a <strong>cifoplastia</strong> são tratamentos microinvasivos<br />
da coluna vertebral e podem ser realizadas<br />
na grande maioria dos casos sob anestesia<br />
local durando em média 30 minutos.<br />
Dr. Felipe Soares é médico radiologista<br />
Contribuição da ultra-sonografia para o diagnóstico das alterações histopatológicas<br />
presentes na hepatite C crônica, com ênfase na esteatose hepática<br />
A utilização da ultra-sonografia na<br />
avaliação das afecções abdominais, em<br />
particular para o acompanhamento de<br />
pacientes portadores de hepatite C crônica,<br />
vem sendo rotineiramente empregada.<br />
Neste trabalho, avaliamos a contribuição da<br />
ultra-sonografia na avaliação das alterações<br />
histopatológicas encontradas neste grupo<br />
de doentes, com ênfase para a esteatose<br />
hepática, afecção bastante freqüente na<br />
hepatite causada pelo vírus C.<br />
Método<br />
Comparamos os achados ultrasonográficos<br />
de 192 pacientes portadores<br />
de hepatite crônica pelo vírus C, submetidos<br />
a biópsia hepática, com os achados<br />
histopatológicos dos fragmentos hepáticos<br />
obtidos. Todos os pacientes foram<br />
biopsiados sob orientação ultrasonográfica,<br />
sendo a ultra-sonografia, assim<br />
como a biópsia hepática, realizadas cada<br />
qual por um médico especialista e sempre o<br />
mesmo.<br />
To d o s o s e x a m e s u l t r a -<br />
sonográficos obedeceram a um mesmo<br />
protocolo, sendo analisados os seguintes<br />
parâmetros ultra-sonográficos: 1) com<br />
relação às características ecográficas do<br />
parênquima: ecogenicidade, ecotextura e<br />
atenuação; 2) com relação à utilização da<br />
ultra-sonografia para o diagnóstico da<br />
esteatose hepática: biometria da parede<br />
abdominal, dimensões e contornos<br />
hepáticos. Posteriormente, os pacientes<br />
foram agrupados em: A) grupo com<br />
alterações ultra-sonográficas; B) grupo sem<br />
a l t e r a ç õ e s u l t r a - s o n o g r á f i c a s , e<br />
c o m p a r a d o s c o m a s a l t e r a ç õ e s<br />
histopatológicas presentes. Foram<br />
realizados também cálculos de regressão<br />
logística com os parâmetros ultrasonográficos<br />
avaliados para a avaliação da<br />
acurácia deste método para o diagnóstico<br />
da esteatose hepática.<br />
Resultados<br />
E n t r e a s a l t e r a ç õ e s<br />
histopatológicas presentes, a alteração<br />
arquitetural e a esteatose hepática<br />
apresentaram diferença estatística<br />
significante entre os grupos A (com<br />
alterações ultra-sonográficas) e B (sem<br />
alterações ultra-sonográficas). Observouse<br />
também diferença estatística significante<br />
entre: a) espessura da parede abdominal e<br />
as dimensões hepáticas com relação à<br />
presença de esteatose hepática; b)<br />
contornos hepáticos irregulares e a<br />
presença de esteatose hepática.<br />
Entre os componentes ultrasonográficos<br />
avaliados, a atenuação foi o<br />
que apresentou melhor correlação com a<br />
esteatose hepática. A utilização das<br />
variáveis idade, sexo, atenuação, espessura<br />
da parede abdominal e dimensões<br />
hepáticas mostrou que essas variáveis<br />
apresentaram melhores resultados nos<br />
cálculos de regressão logística, com<br />
sensibilidade de 60,5% e especificidade de<br />
83,9% em diagnosticar esteatose hepática.<br />
Conclusão<br />
O estudo ultra-sonográfico do<br />
fígado de pacientes portadores de hepatite<br />
C crônica apresentou correlação com as<br />
alterações arquiteturais e com a esteatose<br />
hepática encontradas na histopatologia. A<br />
utilização da ultra-sonografia para o<br />
diagnóstico da esteatose hepática<br />
apresentou relação estatística com a<br />
espessura da parede abdominal, dimensões<br />
e contornos hepáticos, e a atenuação foi o<br />
melhor componente ultra-sonográfico para o<br />
diagnóstico da esteatose hepática.<br />
Dra. Marcia Wang Matsuoka. (tese de<br />
Doutorado). São Paulo: Universidade<br />
de São Paulo; 2008.Orientadora: Ilka<br />
Regina Souza de Oliveira.<br />
Qual exame de imagem deve ser utilizado para<br />
o estudo da embolia pulmonar em gestantes?<br />
A embolia pulmonar é uma das<br />
principais causas de mortalidade materna<br />
durante a gestação e até 6 semanas do<br />
puerpério. Em comparação às outras<br />
mulheres, as gestantes apresentam um<br />
risco cinco vezes maior de desenvolver<br />
tromboembolia venosa.<br />
A exclusão do diagnóstico de<br />
embolia pulmonar na gestante é<br />
particularmente complexa devido aos riscos<br />
relacionados com a exposição do feto à<br />
radiação. Os exames clínicos são passíveis<br />
de erros, portanto, é essencial o uso de<br />
exames de imagem nesses casos. Os dois<br />
exames de imagem disponíveis mais<br />
comuns para essas pacientes são a<br />
cintilografia ventilação-perfusão (V/Q) e a<br />
angiografia pulmonar pela tomografia axial<br />
computadorizada helicoidal (HCTPA).<br />
A radiação na tomografia axial<br />
computadorizada helicoidal é dosedependente<br />
e os danos fetais podem ocorrer<br />
com exposições superiores a 0,05 Gy (5rad).<br />
Da 8ª a 15ª semana de gestação, o feto<br />
está mais vulnerável aos possíveis danos ao<br />
sistema nervoso central pela radiação. No<br />
início da gravidez, a dose de radiação a qual<br />
o útero é exposto geralmente é bem próxima<br />
à dose de radiação a qual o feto também é<br />
exposto. Não foi demonstrado que a<br />
exposição inferior a 0,05 Gy (5-rad) esteja<br />
associada a resultados genéticos negativos<br />
em comparação a uma população controle.<br />
A cintilografia ventilação/perfusão<br />
tem sido tradicionalmente associada a uma<br />
menor exposição fetal à radiação quando<br />
c o m p a r a d o a t o m o g r a f i a a x i a l<br />
computadorizada helicoidal. No entanto,<br />
Winer-Muram e colaboradores afirmam que<br />
a tomografia computadorizada está, na<br />
verdade, associada a uma dose média de<br />
radiação fetal menor em comparação à<br />
cintilografia ventilação/perfução nos três<br />
trimestres de gestação. A dose fetal média<br />
com a tomografia computadorizada foi<br />
inferior a 6 mrad (0,00006 Gy) para 20 das 23<br />
pacientes do estudo. Comparativamente, a<br />
Falhas de enchimento em ambas as artérias pulmonares<br />
dose fetal média da cintilografia<br />
ventilação/perfusão foi de aproximadamente<br />
10-37 mrad (0,0001-0,00037 Gy). A dose<br />
fetal para ambas as técnicas é bem inferior<br />
ao limite de 5 rad considerado seguro para a<br />
exposição fetal. Nijkeuter e colaboradores<br />
mostraram resultados semelhantes, com<br />
doses de radiação inferiores na tomografia<br />
axial computadorizada helicoidal (com<br />
tomógrafo multidetector também) em<br />
c o m p a r a ç ã o à c i n t i l o g r a f i a<br />
ventilação/perfusão.<br />
Um inconveniente, porém, da<br />
tomografia axial é a exposição do tecido<br />
mamário materno a doses relativamente<br />
elevadas de radiação - até 35 mGy por<br />
mama.[7] Embora ainda não tenham sido<br />
elucidados todos os efeitos dessa radiação,<br />
foi relatado o aumento do risco para o câncer<br />
de mama após a exposição mamária a 10<br />
mGy de radiação em mulheres abaixo dos<br />
35 anos de idade.<br />
Os médicos podem hesitar em<br />
solicitar exames de imagem adicionais para<br />
gestantes após uma cintilografia<br />
ventilação/perfusão, mas é importante<br />
r e c o n h e c e r q u e a t o m o g r a f i a<br />
computadorizada está associada a doses de<br />
radiação inferiores quando comparada à<br />
cintilografia ventilação/perfusão nos três<br />
trimestres de gestação. A tomografia<br />
computadorizada também proporciona uma<br />
maior precisão para o diagnóstico de<br />
embolia pulmonar nas artérias pulmonares<br />
principais, lobares e segmentares. É<br />
essencial o diagnóstico da embolia<br />
p u l m o n a r a p ó s u m a c i n t i l o g r a f i a<br />
ventilação/perfusão com resultado<br />
indeterminado a fim de minimizar os riscos<br />
para a gestante e para o feto.<br />
A ressonância magnética é outra<br />
alternativa e é vantajosa porque o feto não é<br />
exposto a radiações ionizantes ou material<br />
de contraste intravenoso. Além disso, há<br />
relatos de que a sensibilidade e a<br />
especificidade da ressonância magnética<br />
são comparáveis a tomografia<br />
computadorizada no diagnóstico de<br />
embolia pulmonar. As desvantagens de<br />
ressonância magnética incluem um tempo<br />
prolongado para a aquisição de imagens,<br />
com a necessidade de sincronizador de<br />
freqüência respiratória e cardíaca. A<br />
resolução espacial pode ainda ser<br />
inadequada com o uso dessas técnicas. A<br />
ressonância magnética ainda não está<br />
amplamente disponível como exame de<br />
rotina nesse contexto.<br />
Conclusão<br />
A maior precisão da tomografia<br />
computadorizada, associada à dose média<br />
de radiação fetal inferior àquela observada<br />
na cintilografia ventilação/perfusão nos três<br />
trimestres de gestação, justifica esse<br />
exame de imagem como o mais adequado<br />
para a avaliação da gestante com suspeita<br />
de embolia pulmonar aguda.<br />
A questão sobre a maior<br />
exposição do tecido mamário à radiação na<br />
tomografia computadorizada deve ser<br />
discutida com cada paciente. Se há ainda<br />
uma preocupação em relação ao risco da<br />
radiação, um exame de perfusão com<br />
metade da dose ou a ressonância<br />
magnética (se disponível) podem ser<br />
alternativas adequadas.<br />
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Scarsbrook AF, Gleeson FV. Investigating<br />
suspected pulmonary embolism in<br />
pregnancy. BMJ. 2007;334:418-419.<br />
Dr. Robert D. Glatter, FAAEM - Médico<br />
assistente, Departamento de Medicina<br />
de Emergência, Lenox Hill Hospital,<br />
Nova York, NY<br />
abril / maio 2009 Jornal do Centro de Estudos do <strong>CEDI</strong><br />
Jornal do Centro de Estudos do <strong>CEDI</strong><br />
abril / maio 2009
Tomografia computadorizada de tórax é recomendada para detecção<br />
de metástases pulmonares em neoplasias de cabeça e pescoço<br />
Pesquisadores reportam na edição<br />
de outubro da revista Archives of<br />
Otolaryngology–Head & Neck Surgery que a<br />
varredura por tomografia computadorizada é<br />
altamente acurada na detecção de metástases<br />
pulmonares que ocorrem em pacientes com<br />
carcinoma de células escamosas de cabeça e<br />
p e s c o ç o e d e v e r i a s e r r e a l i z a d a ,<br />
periodicamente, em pacientes de alto risco.<br />
“ O a c o m p a n h a m e n t o c o m<br />
tomografia computadorizada de tórax deve ser<br />
recomendado como um padrão de conduta<br />
médica para os pacientes de alto risco, com<br />
carcinoma de células escamosas de cabeça e<br />
pescoço, dentro dos 2 primeiros anos, uma vez<br />
que nossos dados revelam que 84% das<br />
lesões pulmonares malignas desenvolvem-se<br />
em 2 anos”, declara o autor-chefe Dr. Shyh-<br />
Kuan Tai, médico, do departamento de<br />
otorrinolaringologia do Taipei Veterans<br />
General Hospital, em Taipei, Taiwan.<br />
Nódulos pulmonares múltiplos<br />
Metástases para os pulmões,<br />
incluindo aquelas à distância e um segundo<br />
câncer primário, associam-se a piores<br />
resultados, nas neoplasias de cabeça e<br />
pescoço. O sítio mais comum de metástase é o<br />
pulmão, com uma incidência de 8% a 15%, e<br />
as neoplasias pulmonares primárias<br />
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JORNALISTA RESPONSÁVEL<br />
Luiz Claudio Magalhães MBT 21291<br />
contribuem com 23% dos segundos tumores<br />
primários, nesta população. Os autores<br />
escrevem que, em decorrência da presença<br />
do câncer pulmonar poder alterar a conduta<br />
do caso, a avaliação da condição torácica é<br />
importante para pacientes com carcinoma de<br />
células escamosas de cabeça e pescoço, no<br />
diagnóstico inicial e durante o período de<br />
acompanhamento.<br />
A radiografia de tórax é o método<br />
de rastreamento mais comumente utilizado<br />
para muitos pacientes com câncer de cabeça<br />
e pescoço, mas não é tão sensível quanto a<br />
tomografia computadorizada torácica na<br />
detecção de lesões pulmonares. Porém, o<br />
emprego deste exame permanece<br />
controverso, havendo questões sobre relação<br />
de custo-eficácia e sobre o melhor momento<br />
para sua utilização no rastreamento.<br />
“A maior questão controversa é se<br />
a tomografia computadorizada torácica deve<br />
ser realizada no diagnóstico inicial do<br />
carcinoma de células escamosas de cabeça e<br />
pescoço”, afirma o Dr. Tai, em declaração ao<br />
Medscape Oncology. "Nossos dados revelam<br />
que a taxa de tomografia torácica anormal<br />
não é tão alta – 14,2% - no grupo de novos<br />
casos. Precisamos, também, observar os<br />
custos. Mas se este exame estiver<br />
amplamente disponível e possuir um custo<br />
semelhante ao da radiografia de tórax, é<br />
justificável rastrear os pacientes com uma<br />
ferramenta mais eficiente”.<br />
Dr. Tai e colaboradores avaliaram<br />
270 exames de rastreamento tomográficos de<br />
tórax, realizados por um período de 42 meses,<br />
em 192 pacientes com carcinoma de células<br />
escamosas de cabeça e pescoço. Os exames<br />
foram categorizados como casos novos, de<br />
acompanhamento, ou recorrentes, classificandose<br />
os resultados como normais ou anormais.<br />
Dos 270 exames, 79 (29,3%) foram<br />
considerados alterados: 54 neoplasias<br />
pulmonares malignas (20%) e 25 lesões<br />
indeterminadas (9,3%). Todos os tumores<br />
malignos ocorreram dentro dos próprios<br />
pulmões. Não se observou metástases em<br />
linfonodos mediastinais isolados.<br />
Os pesquisadores ressaltaram que<br />
a t a x a d e e x a m e s a l t e r a d o s f o i<br />
significativamente maior, no grupo de<br />
acompanhamento (44,2%) do que no de casos<br />
novos (14,2%). Entre os 25 pacientes com<br />
lesões indeterminadas em suas tomografias<br />
computadorizadas de tórax iniciais, um exame<br />
de acompanhamento realizado 3 a 6 meses<br />
mais tarde demonstrou progressão em 11<br />
pacientes (44%), alterando o diagnóstico para<br />
uma neoplasia maligna de pulmão. Os<br />
pacientes com casos indeterminados que se<br />
manifestaram como pequenos nódulos<br />
solitários (< 1 cm) apresentavam uma chance<br />
significativamente maior de desenvolver<br />
neoplasia maligna (66,7%), do que aqueles<br />
com lesões indeterminadas manifestadas<br />
como múltiplas opacidades de espaço aéreo.<br />
Os principais fatores preditivos para<br />
o desenvolvimento de uma lesão pulmonar<br />
maligna são: doença inicial N2 ou N3;<br />
patologia em estágio IV; quadro recorrente e<br />
metástases à distância para outro sítio. Além<br />
das lesões pulmonares, sete exames de<br />
tomografia torácica revelaram metástases<br />
(quatro hepáticas, duas adrenais e uma em<br />
linfonodo peripancreático).<br />
Os pesquisadores recomendam<br />
tomografia computadorizada de tórax para<br />
pacientes de alto risco, especialmente a cada<br />
6 meses, nos 2 primeiros anos de<br />
acompanhamento, embora seu papel seja<br />
controverso para aqueles recentemente<br />
diagnosticados. “Acredito que o custobenefício<br />
desta tomografia após 2 anos seja<br />
baixo e, portanto, não a indico como exame de<br />
rotina após o referido período, se o paciente<br />
continuar livre das manifestações do<br />
carcinoma de células escamosas de cabeça e<br />
pescoço”, declara o Dr. Tai.<br />
DIRETORIA<br />
Dr. Miguel Alexandre<br />
CRM 52324025<br />
Dr. Semi Alexandre Filho<br />
CRM 52323190<br />
Dr. Antônio Alexandre Neto<br />
CRM 52380839<br />
CORPO MÉDICO<br />
Dr. Alessandro de Aguilar Rêgo<br />
CRM 5267223-8<br />
Dra. Ana Karina<br />
CRM: 5274336-4<br />
Dr. Anderson Ribeiro Sales<br />
CRM 52578795<br />
Dra. Erika Tami Pires Kasai<br />
CRM 5267883-0<br />
Dra. Glória Pámela G. C. Sales<br />
CRM 52578789<br />
Dr. Guilherme Brandão Pessanha<br />
CRM 52629022<br />
Dr. Gustavo P. A. de S. Filho<br />
CRM 52729825<br />
Dra. Ivana Bacellar Leite e Santos<br />
CRM 52579040<br />
Dra. Laura Pessanha Alexandre<br />
CRM 52738239<br />
Dra. Maria Linda Chu<br />
CRM 52235652<br />
Dr. Marino Lebre dos Santos<br />
CRM 52030601<br />
Dra. Maysa Gomes Barcellos<br />
CRM 52575443<br />
Dr. Newton José Filho<br />
CRM 52676691<br />
Dra. Patrícia Barros dos Reis<br />
CRM 52631760<br />
Raphael Ferraro Carvalho<br />
CRM 52711723<br />
Dra. Simone Maria Dias Pereira<br />
CRM 52694142<br />
Dra. Vanessa Vasconcelos Menezes<br />
CRM 52689351<br />
Dra. Vanessa Viviane de Souza Bernado<br />
CRM 5277900-8<br />
Unidade Rio das Ostras passa por reforma para aumentar capacidade de atendimento<br />
A Unidade do <strong>CEDI</strong> localizada<br />
em Rio das Ostras está passando por uma<br />
ampla reforma em sua estrutura para<br />
aumentar a capacidade de atendimento e<br />
trazer mais conforto aos pacientes. A<br />
recepção foi aumentada e um segundo<br />
andar está sendo construído para<br />
acomodar a parte administrativa da<br />
A recepção foi aumentada para trazer mais conforto e agilidade aos pacientes<br />
unidade. "Algumas etapas do processo<br />
administrativo eram realizadas em<br />
Macaé, mas, com o aumento da<br />
demanda de exames em Rio das<br />
Ostras, optamos por investir em<br />
infraestrutura, dando mais autonomia à<br />
unidade em processos que eram<br />
centralizados até então. Isso, com<br />
<strong>Vertebroplastia</strong> e <strong>cifoplastia</strong> <strong>percutânea</strong><br />
Saiba mais sobre a técnica de consolidação e tratamento microinvasivo do corpo<br />
vertebral em artigo do Dr. Felipe Soares, médico radiologista<br />
Qual exame de imagem deve ser utilizado para o estudo da embolia<br />
pulmonar em gestantes?<br />
Leia artigo do Dr. Robert D. Glatter, Médico do Lenox Hill Hospital, de Nova York<br />
Página 3<br />
certeza, também vai se traduzir em laudos<br />
mais rápidos e mais agilidade no<br />
atendimento aos nossos pacientes de Rio<br />
das Ostras", afirma Roberto Bucci,<br />
Superintendente do <strong>CEDI</strong>.<br />
Bucci explica: "O Grupo <strong>CEDI</strong><br />
está implantado um sistema de rede de<br />
computadores que digitaliza todas as<br />
nossas imagens, com a distribuição e<br />
armazenamento das mesmas, de forma<br />
inteligente".<br />
"Independente de nosso<br />
investimento em tecnologia, temos a<br />
preocupação de melhorar cada vez mais a<br />
satisfação de nossos clientes. Nossa<br />
missão - "Prestar serviços em diagnósticos<br />
por imagem com qualidade, visando<br />
sempre à satisfação de todos os nossos<br />
clientes" - deixa claro isso. Ele, o nosso<br />
cliente, vem sempre em primeiro lugar.<br />
Temos a preocupação com a inovação<br />
tecnológica sim, mas sempre visando a<br />
fornecer soluções para as necessidades<br />
de nossos clientes, satisfação com os<br />
nossos serviços e confiança em nossa<br />
empresa", afirma Bucci.<br />
A previsão para o fim das obras<br />
na Unidade Rio das Ostras é em maio.<br />
"Mas quem precisar de nossos serviços<br />
em Rio das Ostras não precisa se<br />
preocupar. A parte interna já está toda<br />
pronta. A clínica ficou muito bonita e o<br />
atendimento está mais ágil. Faltam apenas<br />
alguns detalhes na parte administrativa, no<br />
segundo andar, mas que não interferem no<br />
funcionamento", conclui.<br />
Nesta edição<br />
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