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T - DENIPOTI, CLAUDIO.pdf - Universidade Federal do Paraná

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é de 75 novos jornais e revistas entre 1880 e 1910 (com uma maior concentração de<br />

novos títulos nos últimos anos <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>) contra 13 entre 1854 e 1880. 97 São<br />

poucos os da<strong>do</strong>s sobre quais eram as tiragens desses periódicos (e nenhum quanto<br />

aos livros). Alguns periódicos indicavam o número de exemplares feitos para cada<br />

edição, e mesmo esses variavam bastante. O 25 de Março, anunciava 2.050<br />

exemplares em 1876, O Miko, imprimia 2.000 cópias em 1914 enquanto o Olho da<br />

Rua, variou de 2.000 a 4.000 entre 1907 e 1911. 98 Esses da<strong>do</strong>s nos levam a crer<br />

numa tiragem média de <strong>do</strong>is mil exemplares, mas são por demais esparsos para<br />

permitirem conclusões.<br />

Quanto à edição de livros paranaenses, a ascenção é semelhante, embora um<br />

pouco mais tardia, passan<strong>do</strong> de uma média de 19 livros por ano na década de 1890,<br />

para 43 na década seguinte e 54 e 94 nas subseqüentes. 99<br />

Outras fontes dão conta de que houve, na virada <strong>do</strong> século, um incremento<br />

<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de livros no <strong>Paraná</strong>. Isso é verificável em uma mudança de tom, da<br />

ausência à abundância, no que se refere ao universo <strong>do</strong>s livros e da leitura. Ermelino<br />

de Leão, referin<strong>do</strong>-se à década de 1880, dizia que "a iniciação literária, no acanha<strong>do</strong><br />

meio em que vivíamos não era das mais fáceis emprezas; faltavam bons livros, bons<br />

centros de intercâmbio de idéas [. . .]Coritiba de então, se julgava feliz de possuir a<br />

'Pendula Meridional' <strong>do</strong> sau<strong>do</strong>so Luiz Coelho, onde encontraria alguns romances de<br />

uma tendência (no senti<strong>do</strong> estatístico) de aumento das publicações periódicas no <strong>Paraná</strong> à medida em<br />

que se avança para o final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong>.<br />

91 Os números são oriun<strong>do</strong>s de um quadro basea<strong>do</strong> no levantamento de Plaisant, com acréscimos <strong>do</strong><br />

autor, mas que também se restringe a indicar o aparecimento <strong>do</strong> periódico, sem referências à sua<br />

duração. Ver: LEITE, Zenan. A imprensa em Paranaguá. O Itiberê /F (3 9/41), set./1922, p. 64-65.<br />

98 Para comparação, a população <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, em 1910, foi estimada em mais de 570 mil habitantes.<br />

Ver: GOMES, Raul. Do ensino no <strong>Paraná</strong>. Brazil Cívico 7(1), março de 1918, p. 71-73.<br />

99 MOREIRA, Julio. Dicionário Bibliográfico <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>. Curitiba: Imprensa Oficial, 1957.

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