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T - DENIPOTI, CLAUDIO.pdf - Universidade Federal do Paraná

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Econômica, instalada em 1894 e que em 1918 contava com filiais em cidades <strong>do</strong><br />

interior e <strong>do</strong> litoral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 68 e a Livraria Popular, além <strong>do</strong> Atelier Novo<br />

Mun<strong>do</strong> 69<br />

Duas dessa livrarias - a Economica e a Impressora - ainda continuavam em<br />

atividade nas primeiras décadas <strong>do</strong> século XX, quan<strong>do</strong> abriram suas portas diversas<br />

outras casas livreiras, como a Livraria Polaca, de 1908, a livraria de João Haupt,<br />

com o nome <strong>do</strong> proprietário, estabelecida em 1911, ou a Livraria Mundial, de 1913.<br />

Contemporáneamente a essas, outras foram abertas, como a Casa das Novidades,<br />

que funcionou entre 1905 e 1919, e outras que tiveram uma existência mais ou menos<br />

efêmera. 70 De fato, os alvarás concedi<strong>do</strong>s pela prefeitura de Curitiba incluem, além de<br />

uma livraria em 1885 (aparentemente não a Pêndula Meridional de Luiz Coelho, mas<br />

uma outra, de Francisco de Queiroz) seis alvarás concedi<strong>do</strong>s entre 1905 e 1911 e<br />

outros seis no curto perío<strong>do</strong> entre 1919 e 1920, 71 indican<strong>do</strong> um aumento no ramo,<br />

que supera o mero crescimento populacional. Comprovan<strong>do</strong> essa tendência, em 1935<br />

a cidade de Curitiba contava com quatorze livrarias e papelarias, ao passo que as<br />

outras principais cidades <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> tinham uma média de <strong>do</strong>is estabelecimentos desse<br />

tipo. 72 Esses da<strong>do</strong>s apontam também para uma centralização <strong>do</strong> comércio de livros na<br />

Capital, provavelmente - mas não exclusivamente - em virtude <strong>do</strong>s alunos da<br />

61 O Barão <strong>do</strong> Serro Azul, funda<strong>do</strong>r da empresa, foi fuzila<strong>do</strong> em 1894. A baronesa encabeçou o<br />

negócio com uma nova composição societária e Jesuíno Lopes assumiu a direção da empresa.<br />

(CARNEIRO. As artes gráficas em Curitiba, p. 22.)<br />

68 A Livraria Economica. Revista <strong>do</strong> Povo s./v. (20 a23), Curitiba, 24/dez./1918, s./p.<br />

69 CARNEIRO, As artes gráficas em Curitiba, p. 23; Almanach Paranaense p. 1896. Curitiba:<br />

Impressora Paranaense, s./p.<br />

70 Sobre a Casa das Novidades, ver BRANDÃO. A fábrica de ilusão, p. 34-35.<br />

71 Livros de Alvarás de Licença. PMC. Setor de Pesquisa. Casa da Memória de Curitiba/ D.P.H.C/<br />

FCC.<br />

72 Almanach Laemmert - Separata para o esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, 1935. São Paulo, 1935.<br />

64

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