T - DENIPOTI, CLAUDIO.pdf - Universidade Federal do Paraná
T - DENIPOTI, CLAUDIO.pdf - Universidade Federal do Paraná
T - DENIPOTI, CLAUDIO.pdf - Universidade Federal do Paraná
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
membros" 94 O INP fazia eco àquilo que Dario Vellozo (que como vimos, era o<br />
principal neo-pitagórico) dissera ao recomendar a leitura de uma determinada obra<br />
iniciática dé3exitiardin dë~SaM7Pieixê^&zûZo.¿llrgweá) que, através de uma-le4tura<br />
atenta, era capaz de elevar "a mente, revelan<strong>do</strong>-nos thezouros moraes e nobres<br />
-ensinamentos. 95 Aprópriaobra de Vellozo, quan<strong>do</strong> resenhada, foi compreendida em<br />
termos de valores tão abstratos quanto os morais. Sobre Da Tribuna e da Imprensa,<br />
Herc^ilano Mariz disse que deveria ser li<strong>do</strong> por que "é de {autoria de] um devota<strong>do</strong> a<br />
Pátria e á Humanidade", e que a obra exigia "largas leituras e commentarios para que<br />
se propague como merece".<br />
Outras recomendações baseavam-se em características intrínsecas à obra e ao<br />
autor, como^aspectos estáticos, "fama relevância <strong>do</strong> tema aborda<strong>do</strong> e/ou os aspectos<br />
editoriais. Há, por exemplo, a resenha <strong>do</strong>s Contos para a infância [Histórias da<br />
para com as obras infantis:<br />
146^<br />
-autor<br />
Lêde-os, a<strong>do</strong>raveis creanças, - lêde-os; - e conservae amorosamente<br />
esses Vjvrrarrpif> rpWpit mai«; larris-iranlinHn qnp cnh n impnnrW^vpl<br />
influsb da recordação, to<strong>do</strong> o vosso passa<strong>do</strong> avulta, candi<strong>do</strong> e<br />
immaailadn, rarejan<strong>do</strong> na vossa^aliBa^atribulada balsamo refrigerante<br />
e <strong>do</strong>es...<br />
l^te-ese-oscoftservaei 96<br />
A fama <strong>do</strong> autor poderia servir como base suficiente para que a leitura fosse<br />
(e amplamente referencia<strong>do</strong>s), em um espectro que se estendia desde as obras de Poe<br />
e Verjame na décadasde aquela s de Monteiro-Lobato nos anos 1920. Foi<br />
94 Poi rtjae. Luz de