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T - DENIPOTI, CLAUDIO.pdf - Universidade Federal do Paraná

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FORMAS DA LEITURA<br />

Uma vez constituí<strong>do</strong> o pano de fun<strong>do</strong>, delinea<strong>do</strong> na disponibilidade de<br />

material de leitura, temos respostas parciais para algumas das questões<br />

da história da leitura (principalmente com relação ao que poderia ser<br />

li<strong>do</strong> onde). Embora possamos, nesse ponto, visualizar o quadro geral de algumas das<br />

práticas relacionadas à leitura, restam ainda incontáveis aspectos que podem compor<br />

melhor os quadros da história que se pretende delinear aqui.<br />

Se, no capitulo anterior visava-se estabelecer, ainda que parcialmente, um<br />

balanço <strong>do</strong> que se convencionou chamar de efervescência intelectual no <strong>Paraná</strong><br />

tradicional da virada <strong>do</strong> século, ten<strong>do</strong> como fio condutor as questões ligadas à leitura,<br />

este capítulo será feito como uma sondagem sobre questões mais específicas,<br />

buscan<strong>do</strong> achar algumas respostas, ainda que parciais, para os "como" e "por quê" da<br />

leitura.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, lidar-se-á com questões relativas às formas como leitura, livros<br />

e bibliotecas eram compreendi<strong>do</strong>s e representa<strong>do</strong>s por essa sociedade, ou seja, as<br />

idéias em torno da leitura (<strong>do</strong> livro, da biblioteca,...) em seus "trajes" simbólicos, as<br />

caracterizações e seus objetivos para além da própria representação, quais sejam, os<br />

significa<strong>do</strong>s que a idéia da leitura assumiu entre os habitantes alfabetiza<strong>do</strong>s das<br />

cidades paranaenses - particularmente Curitiba - naquele momento.<br />

Como no capítulo anterior, iniciaremos com as experiências de personagens<br />

reais em suas relações com o universo da leitura. Se Dario Vellozo foi visto por sua

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