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moralidade, civilização e decadência - Programa de Pós ...

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ascético”. Com essa abordagem pu<strong>de</strong>mos tanto confirmar a unida<strong>de</strong> do pensamento<br />

nietzschiano, quanto compreen<strong>de</strong>r que o i<strong>de</strong>al ascético é uma etapa natural no ciclo <strong>de</strong> uma<br />

socieda<strong>de</strong>.<br />

No Capítulo I, “Hominização e cosmovisão”, tratamos <strong>de</strong> explicitar a relação entre<br />

homem e valor, bem como a fundamentação ontológica (doutrina da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência)<br />

que subjaz a essa relação. Nesse primeiro momento, buscamos os argumentos<br />

nietzschianos que conduzem à origem <strong>de</strong>ssa relação, que, por sua vez, remonta ao próprio<br />

processo <strong>de</strong> hominização, a pré-história do homem. Também nesse capítulo, mais<br />

propriamente nos itens 3 e 4, fizemos vir à tona uma certa teoria psicológica estritamente<br />

correlacionada à doutrina da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência e que , por sua vez, é fundamental para a<br />

compreensão dos diferentes tipos <strong>de</strong> homem. O significado e a diferença entre os “tipos”<br />

nos dão uma idéia inicial acerca das possíveis formas <strong>de</strong> relação entre corpo e moral – que<br />

po<strong>de</strong>m ser mais ou menos vigorosas, doentes ou saudáveis.<br />

No Capítulo II, “Formação e <strong>de</strong>clínio das civilizações vitais”, situamos o problema da<br />

moral na filosofia <strong>de</strong> Nietzsche, para em seguida continuarmos a <strong>de</strong>senvolver a relação<br />

entre homem e valor sob a lógica <strong>de</strong> uma or<strong>de</strong>m histórica. Assim, explicitamos a era que se<br />

segue à pré-história, a “era intermediária da humanida<strong>de</strong>”, na qual encontramos a época,<br />

que, para Nietzsche, configura-se como a <strong>de</strong> maior vigor do homem e da sua socieda<strong>de</strong>, a<br />

época da moral como auto-elevação. Também nesse capítulo introduzimos o tema da<br />

déca<strong>de</strong>nce, processo natural <strong>de</strong> perecimento das concreções sociais, que é o que abre as<br />

portas para a origem e o domínio do i<strong>de</strong>al ascético.<br />

Por fim, no terceiro capítulo empenhamo-nos em elaborar a nossa resposta para o<br />

como foi possível a origem e o domínio do i<strong>de</strong>al ascético <strong>de</strong> acordo com Nietzsche.<br />

Também lá são explicitadas algumas idéias referentes ao significado <strong>de</strong>sse i<strong>de</strong>al.<br />

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