Chimalpahin Cuauhtlehuanitzin e Guamán Poma de Ayala
Chimalpahin Cuauhtlehuanitzin e Guamán Poma de Ayala
Chimalpahin Cuauhtlehuanitzin e Guamán Poma de Ayala
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
COLÓQUIO INTERNACIONAL: CONTEXTOS MISSIONÁRIOS 16/02/2012<br />
século XVII. Cf. COOK, Sherburne F. & BORAH, Woodrow. El pasado <strong>de</strong> México. Aspectos<br />
socio<strong>de</strong>mográficos. Tradução <strong>de</strong> Juan José Utrilla. 2 a edição. México: FCE, Sección <strong>de</strong> Obras<br />
<strong>de</strong> Historia, 1996, p. 11.<br />
19. Depois da Matança <strong>de</strong> Cholula, os envolvidos na coalizão – sobretudo castelhanos,<br />
totonacas e tlaxcaltecas – a<strong>de</strong>ntraram a região do vale do México justamente por Chalco,<br />
on<strong>de</strong> estabelecem outra aliança antes <strong>de</strong> chegar a México-Tenochtitlan, em novembro <strong>de</strong><br />
1519. Eram, então, cerca <strong>de</strong> 10 mil indígenas e 500 castelhanos. Em outro texto, tratamos<br />
<strong>de</strong> analisar a participação indígena no processo <strong>de</strong> conquista do altepetl <strong>de</strong> México-<br />
Tenochtitlan e <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar que ela não garantiu, automaticamente, o domínio dos<br />
antigos territórios sob comando da Tríplice Aliança. Cf. SANTOS, Eduardo Natalino dos.<br />
Conquista do México ou queda <strong>de</strong> México-Tenochtitlan? Guerras e alianças entre<br />
castelhanos e altepeme mesoamericanos na primeira meta<strong>de</strong> do século XVI. Campinas:<br />
Os índios na História do Brasil. Disponível em:<br />
Des<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005.<br />
20. Cf. CHIMALPAHIN CUAUHTLWHUANITZIN, Domingo Francisco <strong>de</strong> San Antón<br />
Muñón. Primera, segunda, cuarta, quinta y sexta relaciones <strong>de</strong> las différentes histoires<br />
originales. Apresentação <strong>de</strong> Silvia Limón. Edição <strong>de</strong> Josefina Garcia Quintana e outros.<br />
Tradução <strong>de</strong> Taller <strong>de</strong> Estudios y Traducción <strong>de</strong> Textos Nahuas do IIH da Unam. México:<br />
Instituto <strong>de</strong> Investigaciones Históricas – Universidad Nacional Autónoma <strong>de</strong> México,<br />
Serie <strong>de</strong> Cultura Náhuatl – Fuentes 11, 2003.<br />
21. Resumo, esse, acrescido <strong>de</strong> algumas poucas i<strong>de</strong>ias nahuas, especialmente daquelas que<br />
pareciam encontrar correspondência na tradição cristã, como a existência <strong>de</strong> níveis<br />
celestes e <strong>de</strong> planetas e estrelas que dão tonalli – calor e carga <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino – à gente: “... a<br />
las estrellas las puso allá por el octavo cielo, y a la Luna le dio lugar en el primer cielo, y<br />
al Sol lo colocó en la cuarta superposicón <strong>de</strong>l Cielo.” I<strong>de</strong>m, p. 19.<br />
22. O que outros escritores nahuas contemporâneos, como Ixtlilxochitl, não fizeram. Cf.<br />
IXTLILXOCHITL, Fernando <strong>de</strong> Alva. Obras históricas. Incluy el texto completo <strong>de</strong><br />
relaciones e historia <strong>de</strong> la nación chichimeca versión establecida con el cotejo <strong>de</strong><br />
manuscritos más antiguos que se conocen. Estudo, introdução e apêndices <strong>de</strong> Edmundo<br />
O’Gorman. Prólogo <strong>de</strong> Miguel León Portilla. 3 a edição. México: Instituto Mexiquense <strong>de</strong><br />
Cultura e Instituto <strong>de</strong> Investigaciones Históricas – Universidad Nacional Autónoma <strong>de</strong><br />
México, Biblioteca Nezahualcóyotl, 1997, 2 volumes.<br />
23. CHIMALPAHIN CUAUHTLEHUANITZIN, Domingo Francisco <strong>de</strong> San Antón Muñón.<br />
Primera, segunda, cuarta, quinta y sexta relaciones <strong>de</strong> las différentes histoires<br />
originales. Apresentação <strong>de</strong> Silvia Limón. Edição <strong>de</strong> Josefina Garcia Quintana e outros.<br />
Tradução <strong>de</strong> Taller <strong>de</strong> Estudios y Traducción <strong>de</strong> Textos Nahuas do IIH da Unam. México:<br />
Instituto <strong>de</strong> Investigaciones Históricas – Universidad Nacional Autónoma <strong>de</strong> México,<br />
Serie <strong>de</strong> Cultura Náhuatl – Fuentes 11, 2003, p. 13.<br />
24. No início <strong>de</strong> sua Segunda relación, por exemplo, para estabelecer a <strong>de</strong>rivação dos<br />
chichimecas em relação aos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Noé, <strong>Chimalpahin</strong> proce<strong>de</strong> da seguinte<br />
maneira. Inicia a Relación explicando a origem da conta dos anos <strong>de</strong> seus antepassados e<br />
marcando a sucessão dos primeiros anos <strong>de</strong>ssa conta: 1 tochtli (3 a.C.) e 2 acatl (2 a.C.),<br />
no qual situa um marco calendário nahua fundamental, isto é, o primeiro enlace dos<br />
anos, que marca o início dos ciclos sucessivos <strong>de</strong> 52 anos, que irão permear toda a<br />
narrativa. Depois, nos anos 4 calli e 10 calli, menciona, respectivamente, o nascimento <strong>de</strong><br />
Cristo e sua morte. Segue com a conta dos anos até o ano 50 d.C., ou 1 tochtli, para tratar<br />
com mais vagar da chegada dos primeiros povoadores que vieram para esta parte do<br />
mundo e que seriam, como todos os membros da humanida<strong>de</strong> atual, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />
Noé. Cf. ibi<strong>de</strong>m, p. 32-49.<br />
25. Ibi<strong>de</strong>m, p. 35.<br />
26. <strong>Chimalpahin</strong> parte, então, para uma explicação mais global, sobre a divisão da Terra em<br />
quatro partes ou mundos: Europa, Ásia, África e Novo Mundo. Afirma que esse último, o<br />
quarto mundo, está separado dos outros três e que nunca foi conhecido pelos antigos<br />
14_EDUARDO_NATALINO_DOS_SANTOS_VERSAO_1_REV_2 - CORREÇÕES DO AUTOR 237 NÚC