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p o l í t I c a d e I n d e x a ç ã o<br />

primeira vez nos interessa, po<strong>de</strong>mos repeti-lo várias vezes e, consequentemente,<br />

transferi-lo para a MLP para lembrá-lo para sempre). Por outro lado, quando<br />

queremos recuperar alguma informação da MLP para uso imediato, tal<br />

informação é ativada na MCP. A MCP é, portanto, um dispositivo que opera a<br />

partir <strong>de</strong> inputs vindos tanto do exterior como do próprio sistema cognitivo.<br />

Na MCP se combina a informação do input sensorial com os<br />

conhecimentos permanentes do sujeito, executando operações complexas<br />

<strong>de</strong> codificação e processamento da informação. Devido a essa característica<br />

importante, a MCP também é chamada <strong>de</strong> “memória ativa” ou “memória<br />

operativa”. Exemplifiquemos com uma operação própria da in<strong>de</strong>xação:<br />

Exemplo:<br />

Caso 1: Quando um in<strong>de</strong>xador novato seleciona como palavra-chave uma parte do<br />

texto, por exemplo, “empréstimo entre bibliotecas” <strong>de</strong>ve manter alguns momentos<br />

em sua memória <strong>de</strong> curto prazo (MCP), enquanto tecla, anota ou procura o termo<br />

autorizado na linguagem <strong>de</strong> in<strong>de</strong>xação. Comprovará que o <strong>de</strong>scritor para essa expressão é<br />

“EMPRÉSTIMO INTERBIBLIOTECÁRIO”. Ao realizar esta operação várias vezes,<br />

armazenará em sua memória <strong>de</strong> longo prazo que “empréstimo entre bibliotecas” é um<br />

<strong>de</strong>scritor <strong>de</strong> “EMPRÉSTIMO INTERBIBLIOTECÁRIO”.<br />

Caso 2: Quando um in<strong>de</strong>xador experiente lê várias vezes em um texto “<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong><br />

entre os sexos” e “sexismo” já sabe que o termo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>xação que correspon<strong>de</strong> a essas<br />

expressões é “DISCRIMINAÇÃO SEXUAL”, porque em sua memória <strong>de</strong> longo prazo<br />

tem armazenado que as duas primeiras noções não são <strong>de</strong>scritores, portanto, atribuirá<br />

como termo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>xação “discriminação sexual” para tal texto.<br />

Quadro 6 – Memórias participantes <strong>de</strong> acordo com o objeto in<strong>de</strong>xado<br />

Organização da Comunicação Memórias<br />

Texto Memória Icônica / MCP / MLP<br />

Imagem fixa Memória Icônica / MCP / MLP<br />

Audiovisual (Imagem movimento+som) Memória Icônica / MCP / MLP<br />

Som (Conversa, música, outros) Memória Ecóica / MCP / MLP<br />

Fonte: Elaborado pelo autor.<br />

1.4 compreensão<br />

A Psicologia Cognitiva nasceu da Psicologia como uma área <strong>de</strong> pesquisa<br />

na década <strong>de</strong> 1950 centrada no estudo teórico e prático <strong>de</strong> tudo o que se relaciona<br />

com a percepção, a memória, a aprendizagem e o raciocínio. Des<strong>de</strong> a década <strong>de</strong><br />

1970, os psicólogos têm procurado compreen<strong>de</strong>r os processos envolvidos na<br />

leitura e na compreensão <strong>de</strong> textos a partir da perspectiva cognitiva.<br />

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