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p o l í t I c a d e I n d e x a ç ã o<br />
[...] uma diretriz que explicita as escolhas técnicas (por isso política) que<br />
a biblioteca faz (e os bibliotecários precisam observar em suas rotinas),<br />
consi<strong>de</strong>rando fundamentalmente duas variáveis: o seu usuário e o seu<br />
acervo.<br />
Ao discorrer a respeito dos elementos que compõem uma política<br />
<strong>de</strong> in<strong>de</strong>xação, o autor esclarece a importância das linguagens <strong>de</strong> in<strong>de</strong>xação,<br />
ressaltando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atualização, ou adaptação, <strong>de</strong>ssas linguagens, para<br />
o sucesso do tratamento temático documental <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação<br />
junto ao seu público/usuário.<br />
Ao abordarem as políticas <strong>de</strong> TTI no contexto das bibliotecas<br />
universitárias, Fujita, Rubi e Boccato (2009) afirmam que essas políticas são<br />
imprescindíveis porque visam à gestão da informação e dão visibilida<strong>de</strong> na<br />
recuperação, além <strong>de</strong> explicitarem condutas teóricas e práticas adotadas pelas<br />
equipes responsáveis pelo tratamento da informação. Assim sendo, verifica-se<br />
que as políticas estão relacionadas tanto ao TTI como processo técnico quanto ao<br />
TTI como campo <strong>de</strong> pesquisa.<br />
Gil Leiva, Rubi e Fujita (2008), ao buscarem elementos que<br />
direcionassem o trabalho <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> consistência <strong>de</strong> in<strong>de</strong>xação,<br />
nortearam-se pela compatibilida<strong>de</strong> entre as linguagens documentais, a atualização<br />
constante das mesmas, e pela presença ou não <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> TTI bem <strong>de</strong>finidas,<br />
como fatores <strong>de</strong>terminantes, e influenciadores, para uma in<strong>de</strong>xação consistente.<br />
Fica mais uma vez evi<strong>de</strong>nte a relação <strong>de</strong> ‘<strong>de</strong>sejada’ <strong>de</strong>pendência entre políticas <strong>de</strong><br />
TTI e linguagens documentais.<br />
Entre os elementos da política <strong>de</strong> TTI, a <strong>de</strong>cisão sobre a escolha da<br />
linguagem do sistema <strong>de</strong> informação é <strong>de</strong>stacada por Carneiro (1985) como a<br />
<strong>de</strong>cisão que influencia diretamente o <strong>de</strong>sempenho do sistema tanto na estratégia<br />
<strong>de</strong> busca quanto na in<strong>de</strong>xação. Por isso, torna-se essencial formalizar uma política<br />
<strong>de</strong> in<strong>de</strong>xação que privilegie a linguagem documental, enten<strong>de</strong>ndo que a <strong>de</strong>cisão<br />
sobre o tipo <strong>de</strong> instrumento <strong>de</strong> representação adotado exerce total influência<br />
na forma como o conteúdo temático será representado e recuperado. Assim,<br />
diferentes tipos <strong>de</strong> linguagens documentais pressupõem diferentes processos <strong>de</strong><br />
tratamento da informação e <strong>de</strong>sse modo, diferentes produtos são gerados para<br />
diferentes objetivos <strong>de</strong> recuperação.<br />
As diretrizes <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> TTI precisam estar <strong>de</strong>vidamente<br />
fundamentadas para que as <strong>de</strong>cisões tomadas durante o processo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>xação<br />
possam proporcionar qualida<strong>de</strong> nos resultados oferecidos aos usuários na<br />
recuperação da informação. Quanto às <strong>de</strong>cisões diretamente relacionadas às<br />
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