Exame C92e93 (v2) - Adene

Formação de Peritos Qualificados do SCE – Módulo Certificação RCCTE 

EXAME REFERENTE AOS CURSOS 

Grupo I – 8 valores (Questão 1 à 16) 

Grupo II – 12 valores (Questão 17 à 20) 

92 – Lx; 93 – Po (RCCTE) 

RSECE 49-LX-VRCCTE 

RSECE 50-PO-VRCCTE 

Nota mínima para aprovação – 14 Valores – 70% 

Data de Exame 18-04-2012 

Tema: Exame cursos 92&93 RCCTE e 49&50 RSECE_VRCCTE 

1


GRUPO I 

8 Valores (Questão 1-16) 

Data 18-04-2012 


2



Questão 1 

Considere um edifício de utilização mista, a edificar no interior da cidade do Porto, a uma altitude de 50 m 

e a uma distância à costa da ordem dos1500 m, o qual se desenvolve ao longo de 15 pisos, e que tem a 

seguinte constituição: 

Andar Utilização Informações Gerais 

Pisos -3 a -1 Estacionamento público 

Piso 0 e 1 

Pisos 2 e3 

Pisos 4 a 6 

Pisos 7 a 11 

Centro Comercial, com 6 

lojas por piso 

Escritório(ocupação: 5 

dias/semana das 8 às 20 

h) 

5 Escritórios por piso 

(ocupação: 5 

dias/semana das 9 às 19 

h) 

5 Apartamentos por piso 

(1 de tipologia T4 e 4 de 

tipologia T2) 

Cobertura Em terraço 

Com 450 m2 por piso e sistema de ventilação 

mecânica regulamentar 

Com uma área útil total de 900 m2 . Tanto as áreas 

comuns como as lojas têm sistemas de 

climatização individuais com potências térmicas 

inferiores a 25 kW 

Com uma área útil total de 900 m2 . O sistema de 

climatização instalado tem potências térmicas de 

aquecimento e arrefecimento de 26 kW e 22 kW, 

respetivamente. 

Sistema de climatização centralizado com 

potências térmicas de aquecimento e 

arrefecimento de 225 kW e 180 kW 

respetivamente, distribuídas uniformemente pelas 

diversas frações, cada uma das quais com uma 

área útil de 90 m2 . 

Sistemas individuais de climatização com 

potências térmicas de aquecimento e 

arrefecimento de 15 kW e 12 kW, respetivamente. 

Com uma área total de 500 m2 , dos quais 100 

m2se destinam a equipamentos de climatização 

(unidades exteriores) e 200 m2são para utilização 

do condomínio como área de lazer (piscina e 

estrado para camas). 

3



Questão 1 

Como Perito Qualificado (PQ) apenas na vertente RCCTE, foi contactado pelo 

promotor para efetuar a verificação dos projetos de comportamento térmico e proceder 

à emissão das respetivas declarações de conformidade regulamentar. Indique, 

justificando com cálculos, qual o nº de documentos que terá de emitir e qual o valor 

das taxas de registo que terá de pagar ao SCE nesta fase: 

(nº de documentos) ___________ no valor de ____________ € + IVA à taxa em vigor 

• Pretendia-se: 

1 – Identificar as fracções que estariam sujeitas ao RCCTE. 

2 – Calcular o valor da taxa para registar/pagar as respectivas DCR`s. 

4


Sujeitos ao RCCTE: 


Questão 1 – Resolução 

(0,41 + 0,21 =0,62 valores/20) 

12 lojas nos pisos 0 e 1 (seis frações por piso) → 12 Serviços 

15 escritórios nos pisos 4, 5 e 6 (cinco frações por piso) → 15 Serviços 

Habitações dos pisos 7,8, 9,10 e 11 (cinco frações por piso) → 25 Habit. 

Nota: Os escritórios dos pisos 2 e 3 têm potências instaladas para climatização 

superior a 25 kW. 

Nº de Documentos: 52 

Valor da taxa de registo 

Penalizações/Cotações: 

(0,41) se determinou o nº de documentos certo 

(- 50%) se não considerou as hab. ou as lojas dos pisos 0 e 1 ou os escritórios dos pisos 4,5 e 6 no 

âmbito do RCCTE 

(- 50%) se considerou os escritórios dos pisos 2 e 3 no âmbito do RCCTE 

(- 30%) se errou no nº de fracções/piso 

(0,21) se determinou correctamente o valor das taxas para o nº de documentos 

(- 10%) se incluiu o valor do IVA ou erro de conta 

5 

€ + IVA 

0. 70 25 

45 27 250 

5512. 

5



Questão 2 

O edifício descrito na Questão 1 tem prevista a instalação de um sistema solar térmico 

coletivo que servirá todas as frações de escritório e residenciais, dado que todas as 

frações de escritório têm um pequeno consumo de água quente. O Centro comercial não 

tem AQS. 

Ao analisar os cálculos para determinação da energia fornecida pelo sistema solar 

térmico, a afetar à fração residencial de tipologia T4 localizada no Piso 8, com uma área 

útil de pavimento de 150 m 2 , verifica que foi considerado um consumo médio diário de 

5.000 l de segunda a sexta e de 3.400 l ao fim-de-semana,41 conjuntos 

depósito/permutador com um volume total de 8.200 l e uma fração do Esolar a afetar à 

fração de 4,0%. 

Indique, justificando se poderá aceitar estas considerações na determinação do E solar da 

fração residencial de tipologia T4 localizada no Piso 8. 

a) Sim, ___________________________________________________________(Justifique) 

b) Não, ___________________________________________________________(Justifique) 

6




Escritórios = 16 escritórios × 100 l/dia × 261 dias = 417600 l/ano 

Habitações T4 = 5T4 × 200 l/dia × 365 dias = 365000 l/ano 

Habitações T2 = 20T2 × 120 l/dia × 365 dias = 876000 l/ano 

Total do edifício = 1658600 l/ano 

Cada T4 = 200 l/dia × 365 dias = 73000 l/ano 

73000/1658600 = 4,4% 

Resposta: 

Não porque a percentagem a afetar à fração é de 4,4% e não 4%. 

Penalizações: 

(- 40%) se não inclui o escritório no âmbito do RSECE 

(- 10%) por erro de conta 

(0,62 valores/20) 

7


Continuando ainda a analisar o valor da 

energia fornecida pelo sistema solar 

térmico previsto para o edifício descrito 

na Questão 1, e admitindo como corretas 

as considerações descritas na Questão 

2, indique, justificando, se poderá aceitar 

o valor obtido para o E solar total, 

determinado de acordo com o cálculo 

apresentado abaixo: 


Questão 3 

Estimativa de desempenho de sistema solar térmico 

--------------------------------------------------------------------------------- 

Campo de coletores 

Modelo de coletor: Coletor Padrão RCCTE 

100 módulos (100,0 m²) 

Inclinação 30° - Azimute Sul 

--------------------------------------------------------------------------------- 

Depósito 

Modelo: típico 200 l 

Volume: 8200 l 

41 conjuntos depósito/permutador. 

--------------------------------------------------------------------------------- 

Carga térmica: segunda a sexta 

5000 lTemperatura nominal de consumo: 60°C (N.B. existem válvulas misturadoras) 

--------------------------------------------------------------------------------- 

Carga térmica: fim-de-semana 

3400 l Temperatura nominal de consumo: 60°C (N.B. existem válvulas misturadoras) 

--------------------------------------------------------------------------------- 

Localização, posição e envolvente do sistema 

Concelho de Porto 

Coordenadas nominais: 41,2°N, 8,6°W 

TRY para RCCTE/STE e SOLTERM (LNEG(2009) www.lneg.pt solterm.suporte@lneg.pt) 

Obstruções do horizonte: por defeito 

Orientação do painel: inclinação 30° - azimute 0° 

--------------------------------------------------------------------------------- 

Balanço energético mensal e anual 

Rad.Horiz. Rad.Inclin. Desperdiçado Fornecido Carga Apoio 

kWh/m² kWh/m² kWhkWhkWhkWh 

Janeiro 51 78 , 2150 8039 5889 

Fevereiro 69 97 , 2418 7150 4733 

Março 105 128 , 2982 7767 4785 

Abril 144 157 , 3612 7363 3751 

Maio 173 172 , 3793 7517 3724 

Junho 185 178 , 3843 6948 3106 

Julho 205 201 , 4541 7048 2507 

Agosto 183 193 , 4504 7143 2638 

Setembro 129 152 , 3615 6825 3210 

Outubro 95 127 , 3308 7480 4172 

Novembro 60 92 , 2351 7555 5204 

Dezembro 48 79 , 2122 7841 5719 

------------------------------------------------------------------------------- 

Anual 1447 1655 , 39238 88676 49438 

Fração solar: 44,2% 

Rendimento global anual do sistema: 24% Produtividade: 392 kWh/[m²coletor] 

N.B. 'Fornecido' é designado 'E solar' nos Regulamentos Energéticos (DLs 78,79,80/06) 

8




(0,62 valores/20) 

Não porque os 100 m² de área coletora prevista para o edifício é insuficiente, teria 

que ter pelo menos 125 m²: 

Área coletora = menor ( 50% da cobertura disponível; 1m² por hab convencional) 

Área de cobertura disponível = 500 – 100 = 400 m² 

50% da área de cobertura disponível = 200 m² 

Área de coletores = 16 × 2,5 + 5 × 5 + 20 × 3 = 125 m² 

Cotações/Penalizações: 

(30%) para o cálculo da área de cobertura disponível 

(70%) para o cálculo de1m² de coletor/habitante 

(-30%) se não coloca o escritório de RSECE 

(-10%) por erro de conta 

9



Questão 4 - Resolução 

Continue a considerar a fração de tipologia T4 localizada no Piso 8 do edifício descrito na Questão 1. 

Sabendo que a ventilação da fração se processa de forma natural, que a soleira do piso 0 se encontra 

ao nível da rua, que a altura entre pisos é de 3,4 m, que a área de envidraçados da fração é igual a 

15% da área útil de pavimento, que a porta de acesso à fração será vedada por borracha em todo o 

perímetro, que, apesar de existirem dispositivos de admissão de ar nas fachadas, estes não garantem 

que, para diferenças de pressão entre 20 Pa e 200 Pa, o caudal não varia mais de 1,5 vezes, que as 

caixilharias a instalar são de Classe 3 de permeabilidade ao ar (de acordo com a EN 12207) e que as 

caixas de estore serão totalmente exteriores aos vãos, qual a taxa nominal de renovação de ar a 

considerar? 

Porto → Rugosidade I; 

Altura ao solo > 28 m; Classe Exposição 3 

Distância à costa = 1,5 Km → Região B. 

Existem dispositivos de admissão de ar nas fachadas; 

Sem caixa de estores; 

Classe de permeabilidade ao ar da caixilharia 3. 

(0,62 valores/20) 

10




Os dispositivos não garantem que para diferenças de pressão entre 20 e 200Pa, o caudal não varie 

mais do que 1,5 vezes → + 0.10 

Área de envidraçados = 15% Ap → + 0 

Portas bem vedadas → - 0.05 

Rph = 0.75 + 0.10 – 0.05 = 0.80/h 


(-15%) para região mal 

(-15%) para altura ao solo mal 

(-30%) por cada correção mal ou valor mal retirado do Quadro IV.I 

(0,62 valores/20) 

11


exterior 

15 

exterior 

exterior 

1 

2 

3 

4 

5 

exterior 


Questão 5 

Considere o pormenor construtivo apresentado na figura seguinte, que, na fração T4 do 

piso 7 do edifício descrito na Questão 1, é representativo das ligações de fachada com 

pavimento sobre a fração de serviços: 

interior 

interior 

interior 

6 

Fracção de serviços 

14 

8 

9 

10 

7 

11 

12 

13 

1. Revestimento exterior aderente de cor verde clara com 1,5 cm de espessura 

(reboco não-tradicional com 700 kg/m³); 

2. Pano de alvenaria com 15 cm de espessura (tijolo cerâmico furado – 140 kg/m 2 ); 

3. Espaço de ar fracamente ventilado, com 3 cm de espessura; 

4. Isolamento térmico, fixo ao pano interior, com 4 cm de espessura 

(poliestireno expandido extrudido – 40 kg/m 3 ); 

5. Pano de alvenaria com 11 cm de espessura (tijolo cerâmico furado - 100 kg/m 2 ); 

6. Revestimento interior aderente com 1,5 cm de espessura (estuque projectado 

com 500 kg/m³); 

7. Elemento estrutural (laje maciça) com 20 cm de espessura (betão armado de 

inertes correntes com 1,5 % de armadura (em volume), com 2400 kg/m 3 ); 

8. Revestimento de piso com 2,0 cm de espessura (madeira maciça muito densa 

com 900 kg/m 3 ); 

9. Caixa-de-ar não-ventilada com 5,0 cm de espessura; 

10. Camada de enchimento/regularização com 8 cm de espessura (betão de inertes 

de poliestireno expandido, com 700 kg/m³); 

11. Isolamento térmico, fixo à laje de pavimento, com 4 cm de espessura 

(poliestireno expandido extrudido – 40 kg/m 3 ); 

12. Espaço de ar fracamente ventilado, com 10 cm de espessura; 

13. Tecto falso perfurado com 1,5 cm de espessura (gesso cartonado com 800 

kg/m 3 ); 

14. Vão envidraçado com caixilharia em PVC, com classe 3 de permeabilidade ao ar 

e vidro duplo (reflectante colorido na massa (5 mm) + incolor (8 mm); 

15. Persiana de réguas metálicas de cor média. 

12




(0.51 valores/20) 

O coeficiente de transmissão térmica da parede exterior esquematizada é de 0,46 W/(m 2 .ºC). 

Qual o valor do coeficiente de transmissão térmica da laje de pavimento sobre a fração de serviços? 

Cálculo do U do pavimento: 

PAVIMENTO e (m) ʎ (W/m.°C) R (m².°C/W) 

Rsi 0.17 

Revestimento de madeira maciça muito densa 

com 900 kg/m3 0.02 0.29 0.07 

Caixa de ar não ventilada com 5 cm (fluxo 

descendente) 0.21 

Betão de inertes de poliestireno expandido, 

com 700 kg/m³ 0.08 0.25 0.32 

Betão armado de inertes correntes com 1,5 % 

de armadura (em volume), com 2400 kg/m3 0.2 2.3 0.09 

Poliestireno expandido extrudido – 40 kg/m3 0.04 0.037 1.08 

Rse 0.17 

total 2.28 

U (W/m².ºC) 0.47 


(-10%) por cada resistência mal 

(-20%) se duas resistências mal 

(-100%) se mais do que 2 resistências mal 

(- 50%) se contabilizou a resistência da camada de ar e da placa de gesso cartonado 

13




Continue a considerar o pormenor construtivo apresentado na Questão 5. 

(0,51 valores/20) 

Qual o valor dos ganhos solares através da fachada opaca orientada a Sudoeste durante 

a estação de arrefecimento, sabendo que esta tem uma área de 40 m 2 . 

Porto (I2; V1 Norte) 

Verde claro → cor média 

Qopaco 

Irj 

430 0, 

5 

U A 

0, 46 40 158, 

2kWh 

e 

25 


(-30%) por cada erro ou no U, A, Irj, ɒ. 

(-100%) por fórmula errada. 

14



Qual o valor do relativo às duas situações de ponte térmica linear esquematizadas? 

Ligação de fachada com ombreira Ligação de fachada com 

pavimento sobre o escritório 

a 

) 

0,0; i) 0,50; 

b 

) 

0,2; ii) 0,55; 

c) 0,5; iii) 0,60; 

d 

) 

Outro: ___________. iv) 0,65; 

v) 0,70; 

vi) 0,80; 

vii) Outro: ___________. 


exterior 

15 

exterior 

exterior 

1 

2 

3 

4 

5 

exterior 

Questão 7 

interior 

interior 

interior 

6 


14 

8 

9 

10 

7 

11 

12 

13 

15




(0,26+0.26=0.52 valores/20) 

A ligação da fachada com ombreira, a caixilharia que é de um vão de correr é complanar 

com o isolamento, logo Ψ=0 W/m.ºC. 

Na ligação da fachada com pavimento sobre local não aquecido: 

em = 0.36m 

ep = 0.35m 

Ψ = 0.8 W/m.ºC 

Nota: 

Quem referiu que a caixilharia não era complanar com o isolamento (visto que o 

pormenor não era muito explicito) Ψ=0,20 W/m.ºC. 

Quem referiu que a camada de enchimento era um isolante, logo uma laje com 2 

isolamentos Ψ=0,50 W/m.ºC. 


(-100%) se resposta diferente. 

16



Questão 8 


Sabendo que a massa superficial útil de todos os elementos da envolvente e dos elementos de 

compartimentação da fração, com exceção da laje de pavimento, é de 57000 kg, indique, justificando, 

qual a classe de inércia térmica da habitação. 

a) Fraca; 

b) Média; 

c) Forte. 

exterior 

15 

exterior 

exterior 

1 

2 

3 

4 

5 

exterior 

interior 

interior 

interior 

6 


14 

8 

9 

10 

7 

11 

12 

13 

17




R camada de enchimento = 0.08/0.25=0.32 m².ºC/W Esta camada não 

permite que o pavimento armazene e restitua calor para a interior, funciona 

como um isolamento. 

Msi=0.02×900=18 kg/m² 

Ap=150m² 

(0,26+0,15=0,41 valores/20) 

Revestimento: 

Cx de ar e soalho em madeira: R= (0.02/0.29)+0.21=0.28 m².ºC/W ri=0.5 

57000 18 

0. 

5150 

It 

389kg/ 

m 

150 

2 

Inércia Média 

18




(0,26+0,15=0,41 valores/20) 

Pelo fato da camada de enchimento não cumprir com os dois requisitos para ser 

considerado um isolamento: 

Msi=150kg/m² 

Ap=150m² 

Revestimento: 

Cx de ar e soalho em madeira: R= (0.02/0.29)+0.21=0.28 m².ºC/W ri=0.5 

57000 150 

0. 

5150 

It 

455kg/ 

m 

150 


(0.26 valores) por determinar corretamente Msi×ri 

(-30%) se ri errado 

(-70%) se Msi errado 

(0.15 valores) por determinar corretamente It 

2 

Inércia Forte 

19




(0,41 valores/20) 

Como Perito Qualificado do SCE na vertente RCCTE foi contactado para fazer a 

Certificação Energética de um edifício existente à luz do SCE, construído em 1950, do 

qual não existe qualquer elemento de projeto disponível. 

Ao fazer a visita obrigatória à fração para realização do levantamento dimensional e 

caracterização térmica da envolvente verifica que: 

As paredes exteriores são de alvenaria ordinária rebocada em ambas as faces; 

O pavimento, térreo, é em massame, assente, em princípio, sobre enrocamento, com 

revestimento em mosaico cerâmico; 

O teto, em contacto com um desvão não útil, é em esteira leve, de madeira; 

As paredes de compartimentação são em tabique. 

Qual a classe de inércia térmica a considerar, de acordo com as regras estabelecidas no 

Despacho 11020/2009, de 30 de Abril. 

Resposta: 

b)As paredes exteriores fazem com que a inércia não seja fraca, logo é média. 


(-100%) se a resposta a outra alínea. 

20


Continue a considerar o edifício descrito na 

Questão 9. Ainda durante a visita à fração verificou 

a existência do equipamento apresentado na 

figura abaixo, utilizado na preparação de águas 

quentes sanitárias, o qual verificou encontrar-se 

em bom estado de funcionamento. 



(0,41 valores/20) 

Não tendo conseguido encontrar qualquer informação adicional acerca do 

equipamento, qual o rendimento a considerar no cálculo das necessidades nominais 

de energia útil para preparação de águas quentes sanitárias, admitindo que a rede 

interna de distribuição de AQS não tem isolamento térmico. 

Resposta: 

b)A chapa não refere o rendimento nem a espessura do isolamento, pelo que de acordo 

com a NT-SCE-01 o rendimento a considerar é 0,8. 

Como a rede de AQS não se encontra isolada ηa=0.8-0.1=0.70 


(25%) se responde com outro valor mas refere que a rede não se encontra 

isolada e por consequência terá que se retirar 0.10. 

(-100%) se resposta a outra alínea sem nada referir quanto ao isol. da rede. 

21



Questão 11 

Considere a fachada orientada a Sudeste esquematizada nas figuras abaixo, parte da envolvente de 

uma fração residencial inserida no 3.º piso de um edifício multifamiliar implantado na periferia da zona 

urbana de Viana do Alentejo, a uma latitude de 250 m. 

Indique, para o vão envidraçado “Env. 2”, qual o valor do fator de obstrução a considerar no cálculo 

dos ganhos solares durante a estação de aquecimento. 

2 

E 

N mg 

W 

S 

B 

Env. 1 Env. 2 

1 2 1 

A 

2 1 

Planta 

5 

2 1 

Env. 2 

2 

Corte AB 

Foi referido em sala, que a 

parede teria 0.30 m de 

espessura. 

22


Obstrução no horizonte: 

α=20º (periferia de zona urbana) 

Fh20º=0.88 

Obstrução devido a palas horizontais: 

α= arctang(2,15/2,0)=47º 

Fo47º=0.611 

Obstrução devido a pala vertical à direita: 

α= arctang(5,15/2,0)=69º 

Fo69º=0.79 

Obstrução devido a pala vertical à esquerda: 

α= arctang(2,15/5,0)=23º 

Fo23º=0.977 

Fs=Fh×Fo×Ff = 0.88×0.611×0.79×0.977 = 0.415 

Fs×0.84≥0,27 → OK 

d) Fs=0,415 



(0,15+0.15+0.21+0.10=0.61 valores/20) 

Cotações: 

(0,15) para Fh correcto 

(0,15) para Fo correcto 

(0,21) para Ff correcto 

(0,10) por determinar Fs 

23




(0,20 valores/20) 

Como Perito Qualificado do SCE foi contactado por um promotor imobiliário para proceder à 

certificação energética de um edifício que já havia sido alvo, em fase de projeto, da emissão de uma 

Declaração de Conformidade Regulamentar (DCR), emitida por outro Perito Qualificado. 

Qual o procedimento a adotar com vista à emissão do certificado energético? 

a)Uma vez que não foi o Perito Qualificado responsável pela emissão da DCR não poderá emitir o 

Certificado Energético (CE), informando o promotor que deverá consultar o técnico responsável pela 

emissão da DCR; 

b)Não tendo sido o técnico responsável pela emissão da DCR, deverá telefonar para a ADENE a 

solicitar autorização para emissão do CE, bastando para isso que indique o número da DCR em 

causa; 

c)Não tendo sido o técnico responsável pela emissão da DCR, deverá ir à sua área de acesso 

reservado e solicitar o uso da DCR, bastando para isso que indique o número da DCR em causa; 

d)Outro: 

Resposta: d) Deverá solicitar à ADENE a utilização da DCR, indicando o nº e enviando uma 

declaração do proprietário; 

Pelo facto da resposta não se encontrar em nenhum manual da formação, a 

questão foi anulada e a cotação distribuída proporcionalmente pelas 

restantes questões do grupo I. 

Quem respondeu correctamente teve a cotação atribuída à questão. 

24



Questão 13 

Como Perito Qualificado do SCE, encontra-se a verificar o projeto de comportamento 

térmico de umedifício de habitação, que contacta com outro edifício destinado a um 

espaço comercial e a um estacionamento, conforme esquematizado na figura abaixo: 

Quais os coeficientes de redução de perdas ()a considerar na envolvente de separação 

com o edifício adjacente? 

16 4 

Habitação 

PLANTA 

4 4 4 

Garagens Individuais 

Espaço Comercial 

5 

5 

Habitação Espaço Comercial 

ALÇADO PRINCIPAL 

Garagens Individuais Habitação 33 

ALÇADO POSTERIOR 

PERSPECTIVA 

Junta de Diltação 

25


Ƭgaragem individual →Ai/Au 

Ai=0m² 

Au=20+12=32m² 

Ai/Au=0 

Garagem individual→Ƭ=0.8 > 0.6 (ed. adj) 

Ƭcomércio →Ai/Au 

Ai=0m² 

Au=5×16+21×3=143m² 

Ai/Au=0 

Espaços comerciais→Ƭ=0.8 > 0.6 (ed. adj) 

Ƭgaragem individual →0,8 

Ƭcomércio →0,8 


(0,41 valores) pelo cálculo de Ƭgaragem individual 

(0,41 valores) pelo cálculo de Ƭcomércio 

(-30%) se Ai ou Au errado em cada cálculo 



(0,41+0,41=0,82 valores/20) 

16 4 

Habitação 

PLANTA 

4 4 4 

Garagens Individuais 


5 

5 

Habitação Espaço Comercial 

ALÇADO PRINCIPAL 

Garagens Individuais Habitação 33 

ALÇADO POSTERIOR 

26



Questão 14 

Considere os vãos envidraçados representados na figura seguinte, instalados num edifício 

de serviços existente no interior da zona urbana de Évora, a uma altitude de 260 m, e que 

foram intervencionados no âmbito de uma grande reabilitação do edifício. Tratam-se de 

vãos envidraçados com caixilharia em madeira e vidro duplo (incolor (6 mm) + lâmina de ar 

(16 mm) + incolor (4 mm)) com baixa emissividade. Os estores são metálicos. 

Quais os fatores solares dos vãos envidraçados a considerar no cálculo dos ganhos 

solares nas estações de aquecimento e de arrefecimento? 

Estação de aquecimento Estação de arrefecimento 

a) 0,63; i) 0,07; 

b) 0,66; ii) 0,09; 

c) 0,75; iii) 0,28; 

d) 0,78; iv) 0,30; 

d) Outro; iv) Outro; 

27




(0,31+0.31+0.21=0.83 valores/20) 

Prot. exterior com estore metálicos, cor escura → Protecção exterior opaca 

Vidro duplo incolor + incolor com 6mm + 4 mm→ g┴v = 0,78. 

g┴inv = 0,78 (não se coloca cortina em serviços) 

g┴100% = 0,09 

g┴ver = 0,30×0,78 + 0,70×0,09 = 0,297. 

Resposta: 

d)0,78 iv)0,30 


(0.31 valores) por g┴inv correcto; 

(0.31 valores) por g┴100% correcto; 

(0.21 valores) por g┴ver correcto de acordo com o anterior. 

(-0.30%) se cor errada da protecção 

28




(0,21 valores/20) 

Se ao efetuar a avaliação de desempenho energético de uma fração autónoma de 

habitação enquadrável no âmbito do SCE como edifício existente, mas cujo projeto de 

comportamento térmico tenha sido elaborado à luz do Decreto-Lei n.º 80/2006 de 4 de 

Abril (RCCTE), obtiver uma classe de desempenho energético C, como deverá proceder? 

a)Preenche e emite o Certificado Energético; 

b)Preenche e emite o Certificado Energético, referindo nas notas finais do Certificado que 

a fração está em incumprimento regulamentar e que, consequentemente, fica sujeita a 

um plano de racionalização energética; 

c)Não emite o Certificado Energético e informa o promotor da situação irregular; 

d)Preenche e emite o Certificado Energético e informa o promotor da 

irregularidade; 

e)Outro:_____________________________________________________________. 

Resposta: 

a) ou d) 



29




(0,31 valores/20) 

O requerimento para levantamento da licença ou autorização de utilização deve incluir: 

a)Declaração de Conformidade Regulamentar; 

b)Declaração de Conformidade Regulamentar, acompanhada de termo de 

responsabilidade do Perito Qualificado; 

c)Certificado Energético; 

d)Certificado Energético, acompanhado de um termo de responsabilidade do Perito 

Qualificado. 

e)Termo de responsabilidade do Perito Qualificado. 

f)Outro:_________________________________________________________________ 

_____. 

Resposta: 

C) Certificado energético (admitindo que se trata de um edifício novo). 



30


GRUPO II 

12 Valores (Questão 17-20) 

Data 18-04-2012 


31



Questão 17 a) 

Para a resolução das questões 17 a 19 considere o edifício de utilização mista 

esquematizado nas figuras abaixo, a edificar na periferia da zona urbana de Vila Velha de 

Ródão, a uma altitude de 150 m. 

Trata-se de um edifício que se desenvolve em três pisos, sendo, o Piso -1, semienterrado, 

destinado a uma fração de serviços (espaço comercial), e os Piso 0 e 1 destinados a uma 

fração residencial. 

A fração residencial, de tipologia T6, com uma área útil de 337,5 m 2 (Piso 0: 225 m 2 ; Piso 

1:112,5 m 2 ), um pé-direito médio de 3 m e inércia térmica forte, tem instalado um sistema 

de ventilação mecânica que garante caudais de insuflação e extração constantes de 175 

m 3 /h e 275 m 3 /h, respetivamente, o qual possui ainda um permutador de calor com uma 

eficiência de 80 %. Os ventiladores instalados(insuflação e extração) têm uma potência 

global de 100 W. 

Para climatização durante a estação de aquecimento tem, no piso 0, um sistema de piso 

radiante a água associado a uma caldeira convencional a gás natural com um rendimento 

nominal de 90 % a plena carga e de 85% a 30% de carga parcial. No piso 1 a habitação 

dispõe de um sistema de climatização do tipo bomba de calor, que satisfaz tanto as 

necessidades de aquecimento como as de arrefecimento, com um COP de 4,5 e um EER 

de 3,5 e potências térmicas de aquecimento e arrefecimento de 9,5 kW e 7,2 kW, 

respetivamente. 

32




O piso 0 não dispõe de sistema de climatização durante a estação de arrefecimento. 

Na preparação de águas quentes sanitárias, o apoio ao sistema solar térmico, que fornece 

uma energia de 3200 kWh/ano e cumpre todos os requisitos impostos pelo RCCTE para 

poder ser contabilizada esta contribuição, é garantido pela mesma caldeira utilizada na 

climatização do Piso 0.A rede de distribuição de AQS está isolada com 12 mm de 

isolamento térmico do tipo “manga de espuma Armaflex”. 

Os vãos envidraçados da fração, com uma área total de 40 m 2 (5 m 2 a Norte, 10 m 2 a 

Este, 10 m 2 a Oeste e 15 m 2 a Sul), têm caixilharia de alumínio com corte térmico, classe 

2 de permeabilidade ao ar (de acordo com a norma EN12207), vidro duplo colorido na 

massa + incolor (6 mm + 8 mm), com lâmina de ar com 16 mm, e persiana de réguas 

metálicas de cor verde-claro pelo exterior. 

Na estação de aquecimento, as perdas de calor através da envolvente opaca e 

envidraçada são de 487,1 W/ºC e os ganhos totais úteis são de 10640 kWh/ano. 

Na estação de arrefecimento, as perdas de calor através da envolvente opaca são de 250 

W/ºC, os ganhos totais através da envolvente opaca são de 4460 kWh/ano eos ganhos 

solares pelos envidraçados exteriores totalizam 1623,5 kWh/ano. 

33




Como Perito Qualificado foi-lhe solicitada a sua intervenção para emissão e registo da 

declaração de conformidade regulamentar da Fração de Habitação que se desenvolve 

nos pisos 0 e 1. 

a) Qual o fator de forma da fração de habitação? 

7,5 

7,5 

15 


Habitação 

15 

Espaço 

Comercial 

Habitação 

Habitação Habitação 

Habitação 

Habitação 



Espaço 

Comercial 

Habitação 

Habitação 

Terraço 

PLANTA DO PISO -1 PLANTA DO PISO 0 PLANTA DO PISO 1 

7,5 7,5 

ALÇADO OESTE ALÇADO SUL 

15 

ALÇADO NORTE 

3 

3 

3 

3 

3 

15 

3 

3 

3 

7,5 

7,5 

7,5 

15 

7,5 

ALÇADO ESTE 

3 

3 

3 

15 

7,5 

7,5 


W 

N mg 

S 

15 

E 

Habitação 

15 

Espaço 

Comercial 

Habitação 


Habitação 

Habitação 



Espaço 

Comercial 

Habitação 

Habitação 

Terraço 

PLANTA DO PISO -1 PLANTA DO PISO 0 PLANTA DO PISO 

7,5 7,5 


15 

ALÇADO NORTE 

3 

3 

3 

3 

3 

15 

3 

3 

3 

7,5 

7,5 

7,5 

15 

7,5 

ALÇADO ESTE 

3 

3 

3 

15 

34


Vila Velha de Ródão (150m) I2;V3 Norte 

GD=1510º 

Ap habitação=15 ×15+7,5×15=337,5m² 

Pd=3m 

Volume=1012,5m³ 

Espaços não úteis: 

-Espaço comercial 

Ƭespaço comercial→Ai/Au 

Ai=7,5×15=112,5m² 

Au=3×(7,5+7,5+15)=90m² 

Ai/Au=1,25 

Espaço comercial→Ƭ=0.6 

Aext ( Aint 

) 

FF 

Volume 


Questão 17.a- Resolução 

(1,0 valores/20) 

35


Aext= 3×(15×4+7,5×2+15×2)+15×15 = 540 m² 

Aint (espaço comercial) = 7,5×15=112,5m² 

Aext ( Aint 

) 

FF 

Volume 

FF 

 

540 ( 0, 

6112, 

5) 

1012, 

5 

(- 30%) por área exterior mal 

(- 20%) por volume mal 


Questão 17.a- Resolução 

 

7,5 

7,5 

0, 

6 



(- 40%) por área interior mal ou “tau” mal 

Habitação 

15 

Habitação 



Habitação 

Espaço 

Comercial 

Habitação 



Espaço 

Comercial 

Habitação 

Habitação 

Terraço 

PLANTA DO PISO -1 PLANTA DO PISO 0 PLANTA DO PISO 1 

7,5 7,5 


15 

ALÇADO NORTE 

3 

3 

3 

3 

3 

3 

3 

3 

7,5 

7,5 

7,5 

15 

7,5 

ALÇADO ESTE 

3 

3 

3 

36



Questão 17.b - Resolução 

Qual a taxa de renovação horária a considerar no cálculo das perdas de calor devidas à 

renovação de ar durante a estação de aquecimentoda fração de habitação? 

Periferia de zona urbana de Vila Velha de Ródão, a uma altitude de 150 m. 

Região A 

Rugosidade II Classe de exposição ao vento 2 

Altura acima do solo


RPH → Ventilação Mecânica 

Volume= 1012,5m³ 

Vev= 275 m³/h 

Vins= 175 m³/h 

Vev Vins 275 175 

h 

 

 

V 

RPH 

RPH 

 

 

1012, 

5 


Questão 17.b- Resolução 

0, 

10 

275 

0, 

46 0, 

73 0, 

6 

1012, 

5 

h h 

 

ok 

275 0, 

8175 

0, 

46 0, 

59 

1012, 

5 1012, 

5 

h 



(-20%) classe de exposição mal 

(-70%) se não entra com recuperador 

(-50%) se despreza infiltrações 

(-70%) se no final com um valor



Questão 17.c - Resolução 

17.c) Indique qual o valor das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento, N vc, para a 

fração de habitação. 

Balanço Energético (estação de arrefecimento) 


Ganhos Perdas 

Solares nos envidraçados (dado) Pela envolvente exterior opaca(dado) 

Pela envolvente exterior opaca (dado) Pelos envidraçados(a calcular) 

Internos (a calcular) Por renovação de ar (a calcular) 

Nvc 

 

Qg 

 

1 

Ap 

 

 

Ev 

Os vãos envidraçados da fração, com uma área total de 40 m 2 (5 m 2 a Norte, 10 m 2 a Este, 10 m 2 a 

Oeste e 15 m 2 a Sul), têm caixilharia de alumínio com corte térmico, classe 2 de permeabilidade ao 

ar (de acordo com a norma EN12207), vidro duplo colorido na massa + incolor (6 mm + 8 mm), com 

lâmina de ar com 16 mm, e persiana de réguas metálicas de cor verde-claro pelo exterior. 

Uenv=2,5 W/m².ºC 

39





Perdas pela env. ext. opaca = 2,928×250×(25-22)=2196 kWh/ano 

Perdas pelos envidraçados = 2,928×2,5×40×(25-22)=878,4 kWh/ano 

Perdas por renov. de ar = 2,928×(0.34×0.73×1012,5)×(25-22)=2207,4 kWh/ano 

Perdas totais = 5281,8 kWh/ano 

Ganhos solares nos envidraçados = 1623,5 kWh/ano 

Ganhos solares pela env. exterior opaca = 4460 kWh/ano 

Ganhos internos = qi×Ap×2,928 = 4×337,5×2,928 = 3952,8 kWh/ano 

Ganhos totais brutos = 10036,3 kWh/ano 

40


Ganhos 

 

Perdas 

 

1 

 

a 

1 

 

a 

1 



10036, 3 

 

5281, 

8 

1 

1, 

9 

 

1 

1, 

9 

4, 

2 

5, 

2 

 

0. 

51 

1, 

9 


Inércia forte → a = 4,2 

122 

122 

Ev P 24 100 24 292, 

8kWh 

/ ano 

1000 

1000 

10036, 3 

( 1 

0, 

51) 

292, 

8 

2 

Nvc 

15, 

5kWh 

/ m . ano 

337, 

5 

41



(-30%) por não calcular Qi 

(-40%) por não entrar com perdas pelos envidraçados 




(-40%) por não entrar com perdas por renovação de ar ou entrar com Rph com recuperador 

(-30%) por não calcular Ev ou entrar com Ev no cálculo de 

(-20%) pelo U dos envidraçados errado 

(-100%) por fórmula errada 

42




18) Qual o valor das necessidades nominais de energia útil para aquecimento, Nic, para a fração de 

habitação? 

Balanço Energético (estação de aquecimento) 

Ganhos Perdas 

Solares nos envidraçados (dado) Pela envolvente opaca e envid. (dado) 

Internos (dado) Por renovação de ar (a calcular) 

Os ganhos fornecidos no enunciado 

já são ganhos úteis 

Nic 

 

Qt 

 

Qv 

Qgu 

Ap 

 


Ev 

“Na estação de aquecimento, as perdas de calor através da envolvente opaca 

e envidraçada são de 487,1 W/ºC e os ganhos totais úteis são de 10640 

kWh/ano.” 

43


Vila Velha de Ródão (150m)→I2;V3 Norte 

GD=1510º 

M=6,7 meses 




Perdas pela env. ext. opaca e envid. = 0,024×487,1×1510=17652,5 kWh/ano 

Perdas por renov. de ar = 0,024×(0.34×0.59×1012,5)×1510=7360,6 kWh/ano 

Perdas totais = 25013,1 kWh/ano 

Ganhos totais úteis= 10640 kWh/ano 

44



Questão 18- Resolução 


30 

30 

Ev P 24 M 100 24 6, 

7 482, 

4kWh 

/ ano 

1000 

1000 


25013, 1 

10640 482, 

4 

2 

Nic 

44kWh 

/ m . ano 

337, 

5 

(-15%) se GD errado 

(-40%) por não entrar com Ev 

(-80%) por não entrar com Qv 

(-40%) por outro erro 

(-100%) por fórmula errada 

45



Questão 19 

Depois de concluir a verificação regulamentar da fração de habitação, e apesar de 

serem respeitados todos os requisitos regulamentares, mínimos e energéticos, efetua a 

sua análise de possíveis medidas de melhoria a introduzir para atingir uma classe de 

desempenho energético A+ na fração. Sugere então a substituição da Caldeira 

convencional preconizada em projeto por uma caldeira com tecnologia de condensação 

que garante um rendimento nominal de 105 % a plena carga e de 98% a 30% de carga 

parcial. A implementação desta medida de melhoria representa um investimento adicional 

de 1.000,00 €. Qual o período de retorno da implementação da medida de melhoria 

proposta? 

Considere que o preço da energia elétrica é de 0,17 €/kWh, que o preço do gás natural é 

de 0,09 €/kWh e que são satisfeitas 100% das necessidades nominais de energia para 

aquecimento, arrefecimento e preparação de AQS? 

Nota: Se não respondeu às Questões 17 e/ou 18, na resolução da Questão 19 utilize os 

valores N ic = 45 kWh/m 2 .ano e/ou N vc = 15kWh/(m 2 .ano). 

46


Situação inicial 



Aquecimento 

Piso 0 (Ap = 225m²) 

Caldeira a gás natural com rendimento 0.90 a 100% da carga 

Piso 1 (Ap = 112.5m²) 

Bomba de calor com COP=4,0 

Arrefecimento 

Piso 0 (Ap = 225m²) 

Máquina frigorífica ciclo compressão com EER=3,0; 

Piso 1 (Ap = 112.5m²) 

Bomba de calor com EER=3,5 

AQS 

Caldeira a gás natural com rendimento 0.85 a 30% da carga. 

O que muda com a MM implementada? 

(2 valores/20) 

47


Com a MM implementada 



Aquecimento 

Piso 0 (Ap = 225m²) 

Caldeira a gás natural com rendimento 1,05 a 100% da carga 

Piso 1 (Ap = 112.5m²) 

Bomba de calor com COP=4,0 

Arrefecimento 

Piso 0 (Ap = 225m²) 

Máquina frigorífica ciclo compressão com EER=3,0; 

Piso 1 (Ap = 112.5m²) 

Bomba de calor com EER=3,5 

AQS 

Caldeira a gás natural com rendimento 0.98 a 30% da carga. 

(2 valores/20) 

48


Do enunciado: 



Habitação de tipologia T6 

Esolar=3200 kWh/ano 

A rede de distribuição de AQS está isolada com 12mm de isolamento térmico. 

O custo do gás natural é de 0,09 €/kWh 


4187 Maqs t 

nd 4187 7 

40 

45 

365 

Qa 

 

5348, 

9kWh 

/ ano 

3600000 

3600000 

5348, 

9 

3200 0 

0, 

85 

2 

Nac ( inicial ) 

9, 

16kWh 

/ m . ano 

337, 

5 

5348, 

9 

3200 0 

0, 

98 

2 

Nac ( MM ) 

6, 

69kWh 

/ m . ano 

337, 

5 

49





44 

44 

 

Poup . 225 

0. 

09 225 

0, 

09 

 

/ 

0, 

9 

1, 

05 

Ca = 1000€ 

PRS = 1000/216,5 = 4,6 anos 


(0.20valores) pelo cálculo de Nac inicial 

(-30%) por cada erro 

(-50%) por trocar os rendimentos a 30% da carga e 100% da carga 

(0.20valores) pelo cálculo de Nac com a MM 

(-30%) por cada erro 

(-50%) por trocar os rendimentos a 30% da carga e 100% da carga 

(1,5valores) pelo cálculo da poupança 

(-50%) se a área afeta à caldeira for a total 

(-30%) por outro erro, ou rendimentos, ou custo €/kWh, etc 

(0.10valores) pelo cálculo do PRS 

9, 16 6, 

69 

337, 

5 

0, 

09 216, 

5€ 

ano 

50



Questão 20 

Considere as moradias em banda representadas nas peças desenhadas anexas, a implantar 

no interior da localidade de Castro Marim, a uma altitude de 30 m e a uma distância à costa 

de 4,5 km. 

a)Identifique, nas plantas e nos cortes, os tipos de envolventes da Moradia B (ao centro), 

evidenciando claramente o que corresponde à envolvente exterior, envolvente interior com 

requisitos (de interior e de exterior) e envolvente sem requisitos. Não esquecer de assinalar 

em planta os elementos da envolvente vertical e horizontal. 

Considere os desvãos da cobertura fracamente ventilados. 

b) Assinale, nas plantas e nos cortes, todas as situações de ponte térmica plana que deverão 

ser contabilizadas no estudo da envolvente para cálculo do Nic. 

51




(4,0 + 1,0 valores/20) 

Planta do Piso -1 

52




(4,0 + 1,0 valores/20) 

Planta do Piso 0 

53




(4,0 + 1,0 valores/20) 


54




(4,0 + 1,0 valores/20) 

Planta da Cobertura 

55




(4,0 + 1,0 valores/20) 

Corte 1 

56


Cortes 2 e 3 



(4,0 + 1,0 valores/20) 

57


Garagem privada → tau≤0,7 

Garagem privada vizinha → tau≤0,7 

Arrecadação vizinha/ed. adjacente → tau≤0,7 

Lavandaria vizinha → tau>0,7 

Arrumo da garagem → tau ≤0,7 

Lavandaria da habitarão → tau≤0,7 

Edifício adjacente → tau≤0,7 

Marquise da habitarão → tau>0,7 

Marquise da habitação vizinha → tau>0,7 

Desvão da cobertura → tau>0,7 



Espaços não úteis (ENU`s) 

(4,0+1,0 valores/20) 

58




(4,0 + 1,0 valores/20) 

Planta do Piso -1 

Pavimento, 

Paredes e Teto 

59




(4,0 +1,0 valores/20) 


Pavimento, Teto 

e Paredes 

60




(4,0+1,0 valores/20) 


Pavimento e 

Paredes 

61




(4,0+1,0 valores/20) 


Teto e Paredes 

62




(4,0 +1,0valores/20) 

Corte 1 

63




(4,0 +1,0 valores/20) 

Corte 2 

64




(4,0 +1,0valores/20) 

Corte 3 

65



Questão 20.a - Cotação 


Parede exterior da cave 0,06 Valores 

Parede exterior piso 0 e 1 0,02 Valores 

Pavimento exterior suite 0,30 Valores 

Pavimento exterior wc 0,10 valores 

Cobertura exterior quartos 0,20 valores 

Cobertura exterior wc 0,20 valores 

Parede para garagem e arrumo 0,20 valores 

Parede para garagem vizinha 0,20 valores 

Parede para arrecadação vizinha 0,20 valores 

Parede para lavandaria 0,20 valores 

Parede para edifício adjacente 0,44 valores 

Pavimento sobre a garagem 0,10 valores 

Total =4,0 valores 

66





Pavimento sobre lavandaria 0,20 Valores 

Parede para lavandaria vizinha 0,44 Valores 

Parede para marquise vizinha 0,44 Valores 

Parede para marquise 0,30 valores 

Cobertura sob desvão 0,08 valores 

Parede para o solo 0,16 valores 

Pavimento sobre o solo 0,06 valores 

Parede entre fracções 0,10 valores 

Total =4,0 valores 

67


Penalizações 




Envolvente sem passar pelas escadas no corte -0,30 Valores 

Lajes de compartimentação a verde -0,30 Valores 

Envolvente aberta -0,30 Valores 

Escada para a cave como ENU -0,60 Valores 

Arrumo interior no piso 0 como ENU -0,30 Valores 

Escritório como ENU -0,60 Valores 

Pintar envolventes de ENU`s -0,30 Valores 

Por cada corte não marcado -0,30 Valores


Pontes Térmicas Planas a assinalar: 


Questão 20.b - Cotação 

- 12 pilares em planta no piso -1, 0 e 1 0.10 valores 

- 10 vigas em parede (corte) + 15 pav ou cob 0.85 valores 

- 3 muretes de cobertura 0.05 valores 

Penalizações 

(- 0.10) valores por marcar PTP`s na envolvente sem requisitos 

(- 0.20) valores por marcar PTP`s nos ENU`s para o exterior 


69

Exame C92e93 (v2) - Adene

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