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Dissertação apresentada ao Colegiado do Programa de Pós ...

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Apresentaremos um breve comentário acerca das famílias reconhecidamente mais<br />

utilizadas por Chiropotes sp. enquanto que outros serão realiza<strong>do</strong>s no item sobre dieta,<br />

mais adiante. Da família Lecythidaceae, as únicas espécies que não apresentaram ativida<strong>de</strong><br />

fenológica foram Eschweilera piresii e Gustavia augusta, enquanto Eschweilera coriaceae<br />

e Lecythis idatimon mantiveram até julho frutos maduros em suas copas. A maior<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> frutos <strong>de</strong>sta famíla ocorreu nos meses <strong>de</strong> fevereiro, março (frutos<br />

imaturos) , abril e maio (frutos maduros). Nestes mesmos meses, das <strong>de</strong>zesseis espécies da<br />

família Sapotaceae presentes na parcela, somente Pouteria guianensis exibiu ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

janeiro a maio. Duas <strong>de</strong>las apresentaram ativida<strong>de</strong> fenológica (Franchetella jariensis e<br />

Micropholis guianensi) em <strong>do</strong>is meses somente, enquanto Sarcaulus brasiliensis tem<br />

apenas frutos maduros, no mês <strong>de</strong> julho. Moraceae só apresentou ativida<strong>de</strong> apenas no mês<br />

<strong>de</strong> janeiro, em quatro espécies: Pourouma guianensis, Pouroma vilosa, Pourima mollis e<br />

Helicostylis peduculata.<br />

4.2 Levantamentos Populacionais<br />

Foram registradas <strong>de</strong>zesseis espécies <strong>de</strong> mamíferos durante o levantamento (Tabela<br />

1) embora outras sete espécies tenham si<strong>do</strong> registradas <strong>ao</strong> longo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>. Algumas são<br />

raras como o caiarar Ka’apor (Cebus kaapori) e o cachorro-<strong>do</strong>-mato (Atelocynus microtis),<br />

que se encontra no limite oriental <strong>de</strong> sua distribuição geográfica (Emmons & Feer, 1999;<br />

Eisenberg & Redford, 1999).<br />

Das sete espécies <strong>de</strong> primatas que ocorrem nesta região, seis foram avistadas<br />

durante o levantamento, fornecen<strong>do</strong> 65,3% (62) <strong>do</strong>s avistamentos registra<strong>do</strong>s. Somente o<br />

macaco-da-noite (Aotus infulatus) não foi avista<strong>do</strong>, provavelmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ser um animal<br />

<strong>de</strong> hábitos noturnos e raramente observa<strong>do</strong> durante o dia, mas sua ocorrência na área <strong>de</strong><br />

estu<strong>do</strong> foi confirmada por mora<strong>do</strong>res locais. Os menores números <strong>de</strong> avistamentos foram<br />

<strong>do</strong> macaco-<strong>de</strong>-cheiro (Saimiri sciureus) que preferencialmente é encontra<strong>do</strong> em ambientes<br />

ribeirinhos e ou matas secundárias (Terborgh, 1983; Pina et al., 1995; Lima & Pina, 1996),<br />

e <strong>do</strong> caiarara, Cebus kaapori (Queiroz, 1992; Lopes & Ferrari, 1996, 2000; Carvalho Jr.,<br />

Galetti & Pinto, 1999). O maior número <strong>de</strong> avistamentos foi <strong>de</strong> guaribas (Alouatta<br />

belzebul), segui<strong>do</strong> <strong>de</strong> saguis (Saguinus midas niger) e macaco-prego (Cebus apella).<br />

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