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Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia

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<strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong><br />

<strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

PRÁTICAS E SABERES NO DESENVOLVIMENTO<br />

SUSTENTÁVEL E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM<br />

TERREIROS DE CANDOMBLÉ DO MUNICÍPIO DE<br />

SÃO FRANCISCO DO CONDE, BAHIA


Projeto<br />

PRÁTICAS E SABERES NO DESENVOLVIMENTO<br />

SUSTENTÁVEL E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM<br />

TERREIROS DE CANDOMBLÉ DO MUNICÍPIO DE SÃO<br />

FRANCISCO DO CONDE, BAHIA<br />

Autoria:<br />

Ana Cristina <strong>de</strong> S. Man<strong>da</strong>rino – PPGA-UFBA<br />

Edmundo Gallo – Fiocruz<br />

Estélio Gomberg – PPGCS/UFBA<br />

Desenvolvimento Sustentável e<br />

Promoção <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>: Implantação <strong>da</strong><br />

Agen<strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s Saudáveis integra<strong>da</strong><br />

à Agen<strong>da</strong> 21 nas Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

Tradicionais e Áreas Protegi<strong>da</strong>s do<br />

Mosaico <strong>da</strong> Bocaina.<br />

Coor<strong>de</strong>nação<br />

Elisabete Apareci<strong>da</strong> Pinto – <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>/UFBA


Tradição<br />

Memória<br />

Imaginário Social


Discussões<br />

� os Terreiros <strong>de</strong> Candomblé (como <strong>de</strong>mais espaços religiosos<br />

<strong>de</strong>stas matrizes) são historicamente constituídos como um<br />

espaço <strong>de</strong> resistência para manutenção <strong>da</strong>s tradições<br />

religiosas negro-africanas<br />

� o espaço <strong>de</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong>s que as religiões <strong>de</strong> matrizes<br />

africanas no Brasil ocupa(ra)m na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> brasileira<br />

� os Terreiros (re)configuram-se em territórios referenciais para<br />

se pensar, refletir, e preservar as expressões religiosas afro<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes.<br />

� em dias atuais, o Candomblé e seus espaços religiosos afrobrasileiros<br />

se <strong>de</strong>frontam com diversos dilemas e <strong>de</strong>safios,<br />

entre estes, a busca do equilíbrio entre os diversos mo<strong>de</strong>los<br />

<strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>.


Os Terreiros como espaço<br />

<strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>


Os Terreiros são espaços que buscam uma<br />

multi-funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> para as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

religiosas e sociais, cujo objetivo consiste em<br />

apreen<strong>de</strong>r as estratégias <strong>da</strong> promoção <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes grupos e <strong>de</strong> como estas se<br />

inserem na discussão <strong>da</strong> agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> políticas<br />

públicas <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> população negra.


Entre as estratégias e práticas <strong>de</strong><br />

intervenção <strong>de</strong>sta “medicina”,<br />

po<strong>de</strong>m ser encontra<strong>da</strong>s abor<strong>da</strong>gens<br />

que buscam acionar mecanismos<br />

naturais e sobrenaturais <strong>de</strong><br />

promoção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, privilegiando o<br />

acolhimento, o vínculo terapêutico e<br />

a interação do sujeito com a<br />

natureza, possibilitando uma visão<br />

amplia<strong>da</strong> e holística do processo<br />

saú<strong>de</strong>-doença.


Esta “medicina afro-brasileira” <strong>de</strong><br />

base religiosa é marca<strong>da</strong> pela<br />

origem africana resultante do<br />

processo <strong>de</strong> escravidão registrado<br />

no Brasil até o século XIX,<br />

caracterizando-se pela utilização<br />

prepon<strong>de</strong>rante <strong>de</strong> elementos<br />

vegetais nos tratamentos que<br />

prescreve e pela intervenção <strong>de</strong> um<br />

agente religioso (“mãe <strong>de</strong> santo” ou<br />

“pai <strong>de</strong> santo”) que promove a<br />

restauração <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> através <strong>de</strong><br />

relações estabeleci<strong>da</strong>s com suas<br />

divin<strong>da</strong><strong>de</strong>s.


Apesar <strong>de</strong>stes fenômenos apontados<br />

tradicionalmente serem objetos <strong>de</strong><br />

interesse antropológico, a intersecção dos<br />

campos <strong>de</strong> estudo entre a religiosi<strong>da</strong><strong>de</strong> (em<br />

geral) e os processos saú<strong>de</strong>-doença, ain<strong>da</strong> se<br />

encontram incipientes, mesmo na área <strong>da</strong><br />

Saú<strong>de</strong> Coletiva.<br />

É emergente a atenção e sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

pesquisadores e gestores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para os<br />

espaços religiosos como um local que possui<br />

várias possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> realizações na<br />

promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e do exercício <strong>de</strong><br />

ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia.


Território – São Francisco do Con<strong>de</strong>/Ba


Objetivos<br />

• Implantar a Agen<strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s Saudáveis integra<strong>da</strong> à agen<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />

comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s tradicionais <strong>de</strong> Áreas Protegi<strong>da</strong>s do Município <strong>de</strong> São<br />

Francisco do Con<strong>de</strong>/<strong>Bahia</strong> no contexto <strong>da</strong> Agen<strong>da</strong> 21 local, utilizando<br />

tecnologias sociais participativas e abor<strong>da</strong>gem integradora dos<br />

princípios e categorias do Desenvolvimento Sustentável e <strong>da</strong> Promoção<br />

<strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> em comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s terreiros.<br />

• Contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento equânime e sustentável <strong>de</strong><br />

comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s terreiros em torno <strong>de</strong> dois eixos:<br />

• Promoção <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong><br />

• Promoção do Desenvolvimento Sustentável


Equipe<br />

� Ana Cristina <strong>de</strong> S. Man<strong>da</strong>rino – Antropóloga, Profa<br />

Associa<strong>da</strong> do Dep. <strong>de</strong> Antropologia - UFBA<br />

� Andréia Faraoni Freitas Setti – Advoga<strong>da</strong>, Especialista<br />

em Direito Ambiental, Mestre em Saú<strong>de</strong> Pública – USP<br />

� Edmundo Gallo – Médico, Doutor em Saú<strong>de</strong> Pública –<br />

Fiocruz<br />

� Elisabete Apareci<strong>da</strong> Pinto – Assistente Social, Profa.<br />

Adjunta do <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> - UFBA<br />

� Estélio Gomberg – Antropólogo, Pós-Doutorando em<br />

C. Sociais – UFBA<br />

� Ricardo Oliveira <strong>de</strong> Freitas – Doutor em Comunicação,<br />

Prof. Adjunto do Dep. <strong>de</strong> Comunicação – UESC/BA<br />

estelio68@gmail.com

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