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AUDIÇÃO E EQUILÍBRIO DURANTE A GESTAÇÃO - UFSM

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controle, 3,4% apresentaram queixas auditivas, havendo diferença significante na<br />

incidência de problemas auditivos entre os grupos. Entre o grupo de gestantes<br />

anêmicas e o de não anêmicas não houve diferença estatisticamente significante<br />

quanto aos problemas auditivos, no entanto entre o grupo de gestantes com<br />

hipotensão e o de gestantes sem hipotensão houve diferença altamente significante<br />

quanto à presença de problemas auditivos. Os resultados mostraram aumento de<br />

problemas auditivos no grupo de gestantes, relacionado com hipotensão<br />

gestacional. Entretanto, a audiometria de tom puro e a impedanciometria mostraram<br />

audição normal em todos os casos.<br />

Conforme IRELAND & OTT (2000) a gravidez se caracteriza por diversas<br />

alterações que ocorrem em toda mulher, entre elas, mudanças hormonais,<br />

anatômicas, cardiovasculares, pulmonares, edema e ganho de peso, que podem<br />

afetar o sistema músculo esquelético e a postura.<br />

SENNAROGLU & EROL BELGIN (2001) avaliaram 20 gestantes com o<br />

objetivo de investigar a relação entre as mudanças hormonais da gestação e as<br />

funções cocleares. Os resultados mostraram diminuição da audição em 125Hz no<br />

primeiro trimestre, melhorando a audição no segundo e terceiro trimestre, e<br />

retornando ao normal após o parto. Achados similares foram obtidos para 250 e<br />

500Hz. A intolerância a sons intensos foi estatisticamente significante entre o<br />

terceiro trimestre e o período pós-parto. Os autores concluíram que existe<br />

diminuição da audição nas baixas freqüências e um problema de tolerância auditiva<br />

na gestação. Entretanto a perda auditiva não atinge níveis patológicos e retorna ao<br />

normal no período pós-parto.<br />

De acordo com DUNNING et al. (2003) a diminuição da estabilidade postural<br />

está relacionada com o risco de quedas, e durante a gravidez, a susceptibilidade<br />

para esse evento é comparável ao risco observado para indivíduos idosos.<br />

Segundo OKUNO & FRATIN (2003) Centro de Gravidade (CG) é o ponto do<br />

corpo no qual sua massa está igualmente distribuída. Conforme os autores, na<br />

gestação o aumento da carga e o desequilíbrio no sistema articular devido ao<br />

aumento da massa corpórea e de suas dimensões podem provocar perturbação do<br />

centro de gravidade e maior oscilação do centro de força (CF), que levam a um<br />

equilíbrio instável e influenciam na biomecânica da postura.<br />

Para MOCHIZUKI & AMADIO (2003) Centro de Força é a projeção do Centro<br />

de Gravidade dentro da base de sustentação e resulta das forças de reação do solo<br />

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