23.02.2013 Views

TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

subemprego que margeiam as ocupações regulares, registradas e<br />

reconhecidas pela legislação e a marginalidade.<br />

Largo de Santa Rita, ponto de carregadores. Fotógrafo não identificado, 1904.<br />

Fundação Ford/ A.G.C.R.J.<br />

As negras acham alternativas <strong>no</strong> trabalho doméstico ou<br />

seriam pequenas empresárias com suas habilidades de for<strong>no</strong> e<br />

fogão, procurando o sustento através de peque<strong>no</strong>s ofícios ligados<br />

ao artesanato e à venda ambulante. Já o negro teria melhor sorte<br />

<strong>no</strong> <strong>Rio</strong> de Janeiro do que em São Paulo, onde a competição [pg.<br />

64] com o imigrante, lá em grande número, se tornaria <strong>no</strong>s<br />

primeiros tempos praticamente insustentável. No <strong>Rio</strong> de Janeiro<br />

abrem-se oportunidades na multiplicidade de ofícios em tor<strong>no</strong> do<br />

cais do porto, para alguns na indústria, para os mais fortes e<br />

aguerridos na polícia, para os mais claros <strong>no</strong> funcionalismo, para<br />

todos <strong>no</strong> Exército e na Marinha. Mas muitos ficam à margem:<br />

prostitutas, cafetões, malandros. Outros sobrevivem como<br />

artistas, em cabarés, teatros de revista, circos e palcos, valendo-se

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!