TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

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TIA CIATA e a Pequena África no Rio de Janeiro Roberto Moura 1995 2ª Edição revista pelo autor Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Cultura Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural Divisão de Editoração
Coleção BIBLIOTECA CARIOCA Volume 32 Série publicação científica Organizadora Heloisa Frossard © 1995 by Roberto Moura Printed in Brazil /Impresso no Brasil ISBN 85-85632-05-4 Capa e projeto gráfico da coleção Heloisa Frossard Equipe de editoração Célia Almeida Cotrim, Diva Maria Dias Graciosa, Paulo Roberto de Araújo Santos e Rosemary de Siqueira Ramos Pesquisa Ângela Nenzy, Cida Dacosta e Elizabeth Formaggini Reproduções fotográficas Antônio Luis Mendes Soares, Henrique Sodré e Roberto Machado Junior Gravações Paulo ‘Baiano’ Fortes 1ª Edição: 1983; FUNARTE, Coleção MPB. Instituto Nacional de Música/ Divisão de Música Popular Monografia vencedora do concurso sobre a vida e obra de Tia Ciata promovido pela FUNARTE. Comissão julgadora: Tárik de Souza, Ary Vasconcelos, Lygia Santos, Paulo Tapajós, Ana Maria Bahiana e Albino Pinheiro. Agradecimento especial: IBAC/FUNARTE pela cessão dos fotolitos das imagens catalogação: Diretoria de Bibliotecas C/DGDI M929 Moura, Roberto, 1947- Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro/Roberto Moura. — 2ª edição — Rio de Janeiro; Secretaria Municipal de Cultura, Dep. Geral de Doc. e Inf. Cultural, Divisão de Editoração, 1995. 178 p.: il. — (Coleção Biblioteca Carioca; v. 32. série publicação científica) 1. Negros — Rio de Janeiro (RJ). 2. Tia Ciata. 3. Almeida, Hilária Batista — Biografia. 4. Música popular brasileira — Rio de Janeiro (RJ) — História e crítica. 5. Abolição — Brasil. I. Título. IL Série. Divisão de Editoração C/DGDI rua Amoroso Lima n° 15, sala 112 — Cidade Nova 20211-120 — Rio de Janeiro — RJ Telefone (021) 273-3141 Telefax (021) 273-4582 CDD 305.89608153 CDU 816.356.4(815.3-96)
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Quitanda na esquina da rua do Resen
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sua ocupação era difícil nos pri
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italianos e espanhóis. Em 1886, fo
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de divertimentos, os dias do entrud
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que não continuar a cadeia das hip
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dançar que, vinda de setores popul
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A capital nacional crescia e se sof
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João da Baiana, um dos talentos qu
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Palais era um tal de Mesquita (viol
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tradições religiosas de nação.
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cidade, em geral esquecido pelo jor
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a forma dionisíaca com que o negro
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nos esperados encontros com grupos
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as baianas da época gostavam de da
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minoria proletarizadas, sob a lider
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na rua da Alfândega, 304. Seu nome
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dias estava curado. Quando ele tiro
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fundando o Ilê Axé Opô Afonjá,
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marca situações cerimoniais como
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mas não era cantora, mas era uma m
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Depois de uma sala de visitas ampla
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amendoim, dendê, creme de milho, c
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“Cê besta, nêgo!” Desenho de
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progressivamente se integraria, a p
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AS BAIANAS NA FESTA DA PENHA Saía
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quase a dançar também, olhando o
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polícia de então e intimados a ir
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culturalmente despreparado e intole
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Não é assim Que se maltrata uma m
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partir da popularização do rádio
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Para se jogar.” Ismael Silva: Iss
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O general Foch Pelo telefone Mandou
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Salve o Navegante Negro Que tem por
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Atestado de óbito de Tia Ciata (11
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trabalhava na fábrica de calçados
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quando a gente via passar um na pad
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Damião, na Ibejada de d. Carmem Te
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todos os clubes paravam na porta de
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Do rio Joana E vieram também serei
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CARVALHO, Lia Aquino de. Contribui
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Barreto, Afonso Henriques de Lima 4
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